Pedro Passos Coelho já respondeu à carta que o secretário-geral do PS, António Costa, lhe enviou esta sexta-feira. Uma carta de três páginas, dirigida ao secretário-geral do PS, agora divulgada pelo PSD (e que pode ler na íntegra aqui). Passos Coelho reagiu às insinuações feitas por António Costa, de que a direita estaria a esconder surpresas desagradáveis sobre a situação das finanças públicas.  O primeiro-ministro em exercício afirma que a coligação PàF mantém disponibilidade para negociar, apesar de Pedro Passos Coelho ter dito, anteriormente, que dava por terminadas as negociações com o PS.

A carta que anteontem me foi dirigida pelo secretário-geral do PS frustra as expectativas de todos aqueles que contavam com a prossecução das conversas entre o PS, o PSD e o CDS com vista a um entendimento que pudesse garantir a estabilidade e a governabilidade”

Passos Coelho escreve ainda que a carta de António Costa é uma repetição da linha que o PS tem utilizado para evitar um entendimento, e que apenas critica as 23 medidas propostas pela coligação PaF.

Se o PS prefere discutir estas matérias enquanto futuro membro de coligação de governo mais alargada (…) então que o diga também com clareza.

O PS prefere agir com a extrema-esquerda a negociar com os partidos europeístas (…) substituiu a razoabilidade (…) por um radicalismo que o país não entende.

Se o PS está verdadeiramente empenhado em chegar a um acordo de princípio, então deverá apresentar uma contraproposta objetiva.”

A proposta concreta que fizemos (…) não encontrou resposta objetiva traduzida numa contraproposta, como seria de esperar num interlocutor empenhado num entendimento

A terminar: convida, mais uma vez, o partido a fazer uma contraposta “objetiva”.

Leia a carta na íntegra.

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