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Há quem sinta uma pequena dor na picada, deite umas gotas de sangue ou até desmaie. Nada de preocupante. Mas se tem medo de agulhas, a acupuntura é capaz de não ser a melhor opção si. Se o problema são dores lombares, uma das principais razões que levam os portugueses ao médico e a faltar ao trabalho, saiba que as autoridades de saúde britânicas preferem recomendar exercício físico do que acupuntura ou massagens. Para outros tipos de dores, como enxaquecas, dores menstruais ou fibromialgia, não há provas fortes de que funcionem. E se for para outro tipo de doenças, como herpes, asma, diabetes ou infertilidade, ainda é mais difícil encontrar resultados que demonstrem que a acupuntura é eficaz para os tratar.
Os praticantes de acupuntura chinesa vão alegar que a acupuntura não pode ser aplicada aos diagnósticos da medicina moderna (embora usem doenças identificadas pela medicina como exemplos que podem tratar). Os praticantes de acupuntura médica afirmam que só os médicos têm competência para estabelecer um diagnóstico e que, portanto, só eles podem praticar acupuntura.
Não há dúvida que muitas pessoas que fazem acupuntura, seja ela de que tipo for, dizem sentir-se melhor depois da sessão. Se isso lhes tratou o problema, já é uma questão diferente. É por isso que um grupo de profissionais de saúde e cientistas defende que a acupuntura, e outras terapias alternativas, devem ser considerados serviços de bem-estar e não de saúde. Dizem que a acupuntura (e as outras terapias alternativas) deve ser regulamentada e certificada sim, para as pessoas não correrem o risco de sofrerem lesões graves ou infeções, mas não deve ser considerada uma intervenção terapêutica.
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