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©Adriana Oliveira / Divulgação

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A guitarra de Peixe agora tem um "Motor" de alta cilindrada

O guitarrista abriu a porta do seu estúdio, no Porto, para falar do novo disco, "Motor". Mas também abriu a porta das memórias que ficaram do início dos Ornatos Violeta, do fim e do regresso, em 2012.

Se o segundo disco dos Ornatos Violeta abria com a frase “Estranha forma de acordar / que é estar pronto pra dormir”, o segundo disco a solo de Peixe abre com uma faixa chamada “Acordar” — Quanto à vontade de dormir, essa, felizmente, nunca aparece. Motor já está nas lojas e o que se encontra no novo trabalho a solo do homem que segurou a guitarra dos Ornatos são 14 músicas em guitarra acústica, com composições mais complexas e fisicamente mais exigentes.

Nascido Pedro Cardoso dois meses antes da Revolução dos Cravos, Peixe nunca deixou o Porto. Em 1991, os Ornatos Violeta começaram a dar os primeiros passos, ainda Peixe tinha 16 anos. Em 2002, formou a banda de rock Pluto e a banda de jazz DEP. 2010 foi o ano da edição de Joyce Alive com o grupo Zelig, e em 2012 estreou-se finalmente a solo, com Apneia. Colaborações e projetos não lhe têm faltado, entre composições para peças de teatro e a Orquestra de Guitarras e Baixos Elétricos, apoiada pela Casa da Música. Pelo meio, dá aulas de guitarra.

Foi no estúdio da Rua da Alegria, no Porto, que Peixe recebeu o Observador — “nunca tinha dado uma entrevista aqui”, confessou no final. O espaço é partilhado por quatro projetos, entre os quais os Mesa. Na sala reservada ao guitarrista encontram-se vários instrumentos, entre os quais um órgão e um xilofone. É ali que dá as aulas. Na hora de compor, prefere os serões caseiros. Numa das paredes está colado o alinhamento do concerto dado no festival Bons Sons, em 2014, onde já constavam algumas das músicas de Motor.

Mantém-se fiel ao Porto. O vídeo da música “Acordar” foi gravado junto ao Jardim da Cordoaria, o de “20 Piscinas” tem o Porto e o Douro como fundo. Ainda que seja a segunda cidade do país, não sente que se estivesse em Lisboa as coisas podiam ser mais fáceis em termos profissionais?

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[Hesita] Sim… Quer dizer, se eu realmente achar que são mais fáceis então mais vale mudar-me para Lisboa. É um contrassenso dizer que sim e depois ficar cá. Com isto quero dizer que o mais fácil é uma pessoa ser feliz, que é aquilo que eu procuro, não é? Aqui no Porto sinto-me bem, sou feliz, por isso é que não mudo. Já pensei nisso várias vezes, até porque gosto bastante de Lisboa e tenho lá amigos.

Mas pensou por causa da carreira?

Não só por isso, mas também para mudar de ares. Sempre vivi no Porto e pensei que seria uma experiência fixe estar uns tempos em Lisboa, mas nunca dei esse passo. É evidente que há um mercado maior para os músicos, há mais trabalho e mais oportunidades, mas por outro lado eu no Porto tenho trabalhado bastante com o serviço educativo da Casa da Música, tenho trabalhado bastante com o Teatro Bruto, que vai acabar mas eu vou continuar a trabalhar com a Ana Luena, tenho alunos, tenho aqui a minha família e os meus amigos. Sei lá, se calhar ia para Lisboa e se calhar tinha metade do trabalho que tenho aqui! [risos]. Não me queixo. Mesmo em relação aos Ornatos as pessoas diziam: “Que pena que vocês são portugueses. Se fossem estrangeiros ficavam ricos!” Mas as pessoas esquecem-se de que a concorrência lá fora é gigantesca. Na América há muita gente a tocar muito bem. Não é que aqui não haja músicos excecionais, mas as coisas não são assim tão simples. Onde há mais oportunidades também há mais concorrência. Estou bem aqui, gosto muito desta cidade… Sinto-me bem.

O Peixe já leva muitos anos de música, mas nos últimos três anos vimos dois discos a solo. É na carreira a solo que se vai concentrar principalmente, ainda que continuem as várias colaborações?

Não faço ideia do que vai ser o futuro [risos]. Mesmo quando saiu o primeiro disco, o Apneia, fiquei a pensar: “Se calhar no próximo vou usar mais instrumentos… Sempre na área da música instrumental, o que não quer dizer que não faça coisas com canções brevemente, mas agrada-me explorar a vertente instrumental. Acabou por sair outra vez um disco quase só de guitarra solo e novamente estou a pensar que de futuro gostava de usar mais instrumentos e tocar com mais pessoas, mas… Sei lá. É um processo muito intuitivo e não premeditado, vou fazendo. Depois, quando tenho um espólio de música, gravo.

"Acho que vou continuar a fazer discos em nome próprio. Neste momento sinto uma certa necessidade de expressão a esse nível, preciso de pôr a minha música para fora."

A minha pergunta ia mais no sentido de saber se, depois de tantas colaborações em grupo, a partir de agora vamos ter mais discos só do Peixe.

Acho que sim. Não necessariamente de guitarra solo, como estava a dizer posso convidar mais músicos e mais instrumentos, mas acho que vou continuar a fazer discos em nome próprio. Neste momento sinto uma certa necessidade de expressão a esse nível, preciso de pôr a minha música para fora. Sempre fiz isso com grupos e agora cada vez mais tenho vontade de fazer num projeto que seja o meu. Não é por uma vontade de liderar, é mesmo porque… [pausa]. É diferente trazeres as tuas ideias, fundires com as dos outros e construir algo em conjunto, o que é bestial e eu gosto muito, mas é diferente de fazeres uma coisa de raiz em que pensas nos pormenores todos. Neste momento acho que atingi um ponto em que tenho mais maturidade e isso leva-me a querer fazer a coisa dessa forma.

Sozinho.

Um bocado, sim [risos]

Projetos instrumentais como Filho da Mãe e Dead Combo, ainda que bastante distintos entre si, têm feito bastante sucesso. É uma boa fase para editar discos instrumentais de guitarra? O público está mais recetivo?

Sim, acho que sim. Em Portugal tem havido muitos e eu gostava de salientar também o Norberto Lobo, de quem sou fã. Estão a fazer-se discos bons e a ter visibilidade. Os Dead Combo em particular têm sido um caso incrível, há mesmo muita gente a gostar deles, já não são para um nicho. Sou muito amigo do Pedro Gonçalves e sempre que estou com ele digo-lhe que os Dead Combo são uma espécie de heróis, porque a música instrumental é muito menos popular do que as canções. Já o Hermeto Pascoal se queixava dessa problemática no Calendário do Som, que é um livro manuscrito que ele tem com músicas, há uma passagem onde ele diz: “[Espero] que um dia a música instrumental tenha o lugar que merece, tocando bastante na rádio e sendo respeitada”. E é verdade.

Esse tempo chegou?

Em Portugal já houve alguns músicos no passado que tiveram alguma visibilidade, caso do Júlio Pereira, que tem uma carreira sólida à custa da música instrumental, o Rão Kyao também, mas depois realmente houve um período muito grande em que só praticamente as canções é que tinham visibilidade. E percebe-se isso, não me estou a queixar. Percebo que as rádios passem aquilo que as pessoas gostam mais e percebo que as pessoas se identifiquem mais com voz, com alguém que, de alguma forma, está a falar com elas. Mas é bom ver que está a ressurgir algum interesse do público pela música instrumental. A ver vamos se não é só uma pequena moda.

"É bom ver que está a ressurgir algum interesse do público pela música instrumental. A ver vamos se não é só uma pequena moda."

Como situa Motor em relação a Apneia? Uma continuação, ou o motor aqueceu de alguma forma?

É uma continuação. O Apneia foi o meu primeiro trabalho neste registo, foi uma coisa muito pessoal pôr em disco uma data de coisas que eu fui fazendo em casa de uma forma quase lúdica, é como um apanhado dos meus serões criativos com a guitarra. O Motor vai na mesma linha, mas feita com mais experiência e, se calhar, com mais direção, onde experimentei outras técnicas e abordagens. Foi mais desafiante, sobretudo na execução. Daí chamar-se Motor, pelo lado da motricidade que está por trás da execução das peças. São mais difíceis de tocar.

Ouve-se bem o dedilhar no disco.

É verdade. No outro disco ouve-se mais a respiração, neste ouve-se mais o som das cordas e os dedos a passar nas cordas. Foi uma luta [risos].

Quando é que criou estas músicas?

A “Valsa Judia” tinha feito para a banda sonora da peça “Comida”, do Teatro Bruto e Valter Hugo Mãe, acho que em 2013. A “Valsa do Cowboy Enamorado” foi feita para um filme concerto que eu fiz com os Zelig, também já há algum tempo. De resto, o primeiro disco saiu em 2012 e foi a partir daí que comecei a compor outra vez. Foi gravado no estúdio do Manel Cruz no [centro comercial] Stop. Por acaso não pus nenhuma menção ao estúdio no disco, mas foi lá, com o Nuno Mendes.

Tem algum significado a primeira música chamar-se “Acordar” depois de um disco chamado Apneia, ou foi coincidência?

São coincidências que, a posteriori, achamos que fazem sentido. Antes de a música ter este nome eu já achava que seria uma boa escolha para começar o disco. Depois quando me ocorreu o nome nem pensei nisso, mas também me lembrei que seria bom porque é a primeira e ajuda a que a coisa faça sentido. É um bocado como o segundo disco dos Ornatos, O Monstro Precisa de Amigos, cuja primeira frase do disco é “Estranha forma de acordar” e a última é “E paro um pouco pra dormir”. Estas pequenas coincidências ou sentidos que tirámos a coisas que acontecem por acaso têm piada, mas foi um acaso.

É um álbum de certa forma introspetivo. Há sentimentos que funcionam melhor na hora de compor?

Pego na guitarra sempre que me apetece – e apetece-me todos os dias, mais do que uma vez por dia – e começo a tocar. É uma rotina caótica diária, não tenho muito método. Ontem antes de ir dormir estive a tocar Beatles no piano e não foi porque tenha pensado nisso, sentei-me ao piano e foi assim. A minha relação com o instrumento é muito intuitiva, toco porque gosto de tocar e as coisas vão aparecendo. Acho que sou uma pessoa criativa. Apesar disso, há alguns momentos que são inspiradores, mas são raros.

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A ilustração na capa de “Motor” é da autoria de Ana Torrie. ©D.R.

A quinta música, “Lamento Imenso”, é muito melancólica. Há ali algum arrependimento, algum pedido de desculpa a alguém?

Não, porque os títulos das músicas são todos colocados a posteriori. Eu quando faço a música não tenho qualquer mensagem inteligível, ou melhor, pode ser inteligível mas é abstrata. E depois eu tento arranjar um título com palavras que de alguma forma ilustrem. O que é uma tarefa de que eu nem gosto muito. Já que as músicas são desprovidas de letra e, por isso, têm a possibilidade de permanecer num mundo mais ambíguo do que o da linguagem verbal — e sendo isso uma coisa boa — poderiam ficar num mundo mais misterioso, mais pessoal para cada um. Acho isso muito interessante. Por isso tento que os títulos não sejam muito concretos, de forma a não estragar isso. Essa música é sem dúvida melancólica. [pausa] Na altura houve qualquer coisa de que eu gostei ali que me fez lembrar o Carlos Paredes, nomeadamente os “Verdes Anos”, para a qual eu fiz um arranjo e que andava a tocar muito, e acho que a composição saiu nessa altura. Há uma sensação de melancolia muito forte, de dor. Gosto bastante da “Lamento Imenso”.

Como compara a cena artística portuense de 1991, quando os Ornatos Violeta apareceram, com a de agora?

É muito diferente. O Porto mudou muito, sobretudo nos últimos cinco ou seis anos. A movida que se criou agita a vida cultural, a cidade está ativa e há muita gente com vontade de fazer coisas. Sendo uma cidade que está longe do centro de decisão, da capital, e das supostas oportunidades de que falávamos há pouco, também é menos institucional. Aqui parece que as pessoas têm de fazer as coisas mais…

Mais pela lógica “do it yourself”?

É um bocado isso e agrada-me! Não quer dizer que em Lisboa também não haja um mundo alternativo, claro que sim. Mas agrada-me essa ideia de as pessoas aqui estarem um bocado habituadas a fazerem por gosto. Com todo o mal que isso também tem, claro, nomeadamente dificuldades financeiras que daí podem advir. Mas há aqui muita gente criativa e isso é estimulante. Na música então é incrível, a nova geração é excecional. Posso falar em alguns nomes que me são mais próximos, casos dos meus ex-colegas Ornatos e das pessoas que trabalharam com eles e que trabalham comigo, como o Nico Tricot e o António Serginho, que agora está no grupo Retimbrar. Há os Plus Ultra, onde estão o Kinorm, o Miguel Azevedo e o Rui Gon, o Ruca que tocou comigo e com o Manel Cruz nos Pluto e que é um músico fora de série, o Eurico Amorim… Há muita gente que, para além de ter um domínio profundo do instrumento, tem também cuidado estético, bom gosto, que às vezes é o que escasseia, na minha humilde opinião.

Já que falámos nos ex-colegas de Ornatos Violeta, Nuno Prata disse, numa entrevista recente ao Público, que em 2004, quando quis editar o primeiro álbum a solo, “não encontrou nada”. Ressentiu-se das diferenças de pertencer a uma das bandas portuguesas com mais êxito de sempre e depois ver as portas a fecharem-se?

Não senti muito. Porque desde que os Ornatos acabaram, à exceção dos Pluto que também são um projeto de canções, todas as coisas que eu venho fazendo são tão alternativas, tão para nichos, que se eu estivesse preocupado com a popularidade não fazia o que estava a fazer. Apesar de os Dead Combo estarem aí com muita visibilidade fazendo música instrumental, a minha preocupação não é essa. É sobretudo conseguir comunicar através da minha música. É o mesmo que eu dizia em relação a Lisboa: não me vou queixar. É o que é! Faço a música que faço, quando as pessoas gostam, compram o disco e aparecem nos concertos, fixe, quando não aparecem, paciência, faz parte. Não quero com isto dizer que não ficava supercontente se começassem a aparecer mais pessoas e a ter mais visibilidade, claro que ficava, mas já sei que à partida não faço a música mais propícia para que isso aconteça.

"Os concertos [nos Coliseus] serviram para nos reconciliarmos também com tudo o que os Ornatos Violeta foram para nós. E foram uma coisa… Incrível."

Entre o fim dos Ornatos em 2002, os vários projetos mais alternativos, como disse, e a loucura do regresso da banda para sete concertos esgotados nos Coliseus em 2012, não sentiu uma espécie de esquizofrenia? 

Apesar de ter dito o que acabei de dizer, uma sala a abarrotar de gente é uma coisa fabulosa! E isso dos Coliseus foi fabuloso, fantástico. Não sei se a palavra é esquizofrenia, mas foi uma espécie de momento… surreal. Foi um momento suspenso, quase como uma viagem. Sobretudo aquela semana dos seis concertos nos Coliseus de Lisboa e Porto foi uma loucura. Uma loucura. Ainda hoje vejo fotografias e filmes daquilo e é difícil explicar o que é que aconteceu ali. É que para além do número de concertos, são seis Coliseus com plateia em pé, o que faz com que levem muito mais gente do que a lotação normal. Para nós foi uma espécie de celebração merecida e que nunca tínhamos tido, porque o nosso final foi um bocado prematuro, abrupto.

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Antes dos sete concertos nos Coliseus de Lisboa, Porto e Micaelense, o regresso dos Ornatos aos palcos aconteceu no festival Paredes de Coura, em agosto de 2012. ©Hugo Lima / Paredes de Coura

Acho que nos pôs a todos em paz, de certa forma. Não uns com os outros, porque isso acho que sempre estivemos. Apesar de termos tido algumas questões pessoais duras na altura da separação, nunca deixámos de ser amigos. Mas a maneira como as coisas acabaram deixou um certo amargo. Os concertos serviram para nos reconciliarmos também com tudo o que os Ornatos foram para nós. E foram uma coisa… Incrível. Volta e meia ponho-me a pensar no nosso percurso, o que é que aconteceu deste que começámos a tocar. Nós não tocávamos nada, éramos mesmo maus músicos! Nós começámos muito novos, quando saiu o Cão já tocávamos há seis anos. Éramos criativos mas não percebíamos nada de música, aprendemos tudo à nossa custa. É que tocávamos mesmo mal [risos]. Depois ver o que aconteceu em 2012… Foi quase esquizofrénico, de facto.

Quase como duas vidas diferentes?

Sim, sim. Depois também ficou um vazio. Eu não senti muito porque era uma coisa mais do que certa. Foi muito pior o vazio que sentimos quando os Ornatos terminaram daquela forma. Aqui já havia o pressuposto de que as coisas iam ficar por ali, nem faria sentido de outra forma. Nós preparámo-nos muito bem para os concertos, desde o início de 2012 que começámos a ensaiar quase todos os dias, não nos reunimos duas semanas antes, se era para fazer, era para fazer bem. Portanto foi um ano das nossas vidas em que criámos rotinas, voltámos a estar juntos todos os dias e quando isso acontece divertimo-nos muito, rimos muito, foi um processo fixe. O vazio vem mais daí. Mas a sensação maior que ficou foi um certo orgulho, uma felicidade por tudo aquilo que aconteceu, que não foi uma coisa assim muito normal! Acho que foi a melhor coisa que fizemos. Foi um daqueles momentos que eu sei que irá para a cova comigo [risos].

"Nós começámos muito novos, quando saiu o 'Cão' já tocávamos há seis anos. Éramos criativos mas não percebíamos nada de música, aprendemos tudo à nossa custa. É que tocávamos mesmo mal!"

A partir desse momento deixou de haver tantos pedidos para um regresso dos Ornatos ao ativo?

Sim, deixou. Nós demorámos 10 anos a fazer aquilo. Os primeiros cinco foram passados a ouvir: “Mas porque é que os Ornatos acabaram?” Na segunda fase de cinco anos a pergunta passou a ser: “Quando é que vocês dão um concerto?” Portanto, estas coisas têm o seu tempo. Eu já vi um ou outro escrito no Facebook a pedir mais um concerto. Acho que, da mesma maneira que nós ficámos em paz, as pessoas também ficaram. Creio que brevemente podem voltar à carga, mas nunca será a mesma coisa.

Falando em concertos, mas agora de Motor. Já há datas marcadas para a apresentação do disco?

Ainda não há datas certas. Tinha um concerto marcado no Porto, mas teve de ser reagendado, deve acontecer no final de março ou abril, mas sem certezas. Também vou a Braga, Vila Real, ao Palácio do Sobralinho em Vila Franca de Xira, acho que também vou passar por Coimbra. Estou a pensar fazer alguns concertos em trio também, com o Nico Tricot e o António Serginho, quem sabe para fazer uma parte do espetáculo a solo e outra com eles. Mas ainda não está tudo definido.

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