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David Neeleman parece hesitar uns momentos enquanto circula entre as várias mesas do buffet do pequeno-almoço, mas acaba por encher apenas uma taça com fruta descascada e um copo com água e muito gelo. Estamos num dos hotéis do aeroporto de Lisboa e o principal acionista privado da TAP está de passagem por Lisboa – e está contente. “Somos o catalisador por trás de muito do crescimento que Portugal tem tido”, diz-nos sem falsas modéstias. E logo acrescenta: “Penso que o público já tem consciência de que a TAP é hoje uma companhia melhor do que era quando foi privatizada. Quem conhece os factos não pode negar as evidências. Ninguém foi prejudicado pela privatização, todos ganharam.”

Quatro anos depois da assinatura do acordo que reverteu parcialmente a privatização – e que foi assinado com o primeiro governo de António Costa a 6 de Fevereiro de 2016 – o empresário que o governo de Passos Coelho convencera a ficar com a TAP sabe que o caminho não está todo percorrido, mas está convencido que está no bom caminho. Mesmo com os prejuízos que ainda teve em 2019? “Não estou nada preocupado com os prejuízos destes anos porque sei que vamos começar a fazer dinheiro e que a companhia é hoje muito mais saudável.”

90 milhões de euros logo no primeiro dia

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