“Um ataque destes não podia ficar sem resposta.” Vladimir Putin não escondeu a frustração com o facto de a ponte de Kerch — que liga a Crimeia à Rússia — ter sido parcialmente destruída pelas forças ucranianas. Na manhã desta segunda-feira, o chefe de Estado acusou a Ucrânia de ser um “Estado terrorista”, que se equiparou às “formações terroristas internacionais, aos grupos mais odiosos”.

Ao mesmo tempo, assumiu a retaliação: “Com base numa proposta do Ministério da Defesa, foram desencadeados ataques massivos com armas de alta precisão conduzidos a alvos do setor energético, militar e de comunicações”, revelou, antes de se reunir com os ministros no Conselho de Segurança e depois de o comité de investigação ligado a Moscovo ter reportado que a “Ucrânia levou a cabo um ataque terrorista destinado a atingir infraestruturas civis da Rússia”.

Após o anúncio daquilo que acabou por ser uma vingança, Putin elevou o tom e deixou novas ameaças: novos ataques semelhantes terão “uma resposta muito dura e intensa”. “Se estes ataques continuarem, serão na mesma intensidade”, garantiu.

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