Continua a troca de acusações entre os vários intervenientes na organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Desta vez, e numa altura em que ainda estão a ser revisitados os valores envolvidos na construção dos altares-palco, os olhares voltam-se para José Sá Fernandes, o coordenador escolhido pelo Governo: até à data, as partes garantem não conhecer o plano de mobilidade para o evento, missão que é da responsabilidade do antigo vereador de Fernando Medina; na equipa de Sá Fernandes nega-se qualquer atraso e garante-se que tudo está a correr como previsto.
Há vários meses que a organização da JMJ tem afirmado que o plano de mobilidade é um dos documentos mais importantes para o planeamento do evento — que vai incluir cerca de 1,5 milhões de jovens a deslocarem-se continuamente pela área metropolitana de Lisboa durante uma semana, para um evento que terá vários polos dispersos por toda a Grande Lisboa.
O plano foi apontado pela Igreja Católica como condicionante para a escolha dos lugares onde vão ser alojados os participantes inscritos e para a organização das catequeses diárias — dezenas de conferências de bispos de vários países do mundo que vão decorrer naquela semana em toda a Grande Lisboa.
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