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Diário do País. Passos bebe "água quentinha". Catarina Martins "chocada" com "silêncio das autarquias"

Decorrem ações de campanha no país. Passos foi às termas de Chaves beber "água quentinha". Catarina Martins está "chocada" com silêncio das autarquias" da "destruição dos serviços públicos".

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Não há tempo a perder. Segunda-feira começava e já Passos Coelho estava em Chaves a beber água termal ou “água quentinha”. Pelas 8h30, também o candidato do PS a Portalegre prometia um “tratamento de choque” na limpeza das ruas. Em Pombal, há um ‘dinossauro’ que quer ser “melhor presidente” do que foi durante 20 anos. Catarina Martins esteve por Leiria onde se mostrou “absolutamente chocada” com o “silêncio das autarquias” da “destruição dos serviços públicos”.

O domingo já tinha sido agitado. António Costa cantou os parabéns a um candidato e foi avisado por outro. Jerónimo de Sousa esteve em Beja e de lá não saiu sem deixar acusações ao PS. A duas semanas das eleições autárquicas em todo o país, o Observador está a acompanhar aqui as notícias mais importantes relativas à campanha eleitoral em todo o país (Lisboa e do Porto têm especiais autónomos).

Chaves. Passos Coelho foi às termas beber “água quentinha”

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, passou esta manhã no município de Chaves, a acompanhar o candidato social-democrata àquela autarquia, António Cabeleira. Passos visitou as Águas Campilho, em Vidago, e as Termas de Chaves, onde bebeu água termal. “Era uma água quentinha, não era uma água pesada. Estas águas são conhecidas pelo seu valor curativo, são termas que têm tradições muito largas, são procuradas por muita gente”, salientou.

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António Cabeleira, que é também o presidente da câmara de Chaves, espera ser reeleito para um segundo mandato à frente da autarquia, e Passos Coelho também se mostrou confiante. O líder social-democrata aproveitou a passagem por Chaves para repetir o objetivo do PSD para as autárquicas: “Ter um maior número de presidentes de câmaras do que qualquer outro partido considerado individualmente”. Contudo, Passos sublinhou que “pode não ser alcançado o objetivo e ainda assim poder haver motivos para sentirmos que o resultado é bom, mas eu não especulo sobre resultados eleitorais”.

Guarda. António Costa “vai ter-me à perna”, avisa candidato do PS

“Todos os dias um guardense foi embora desde que o PSD está na Guarda”. Foi a conclusão a que o candidato socialista Eduardo Brito chegou este domingo no comício distrital do PS, na Guarda. O primeiro-ministro, António Costa, concordou com o candidato, defendendo a necessidade de fixar pessoas e investimento no interior.

O secretário-geral do PS vê o objetivo cumprido com a criação de empresas e “emprego que ajude a desenvolver o conjunto destes territórios”. António Costa relembrou as medidas já tomadas para o cumprir: obras como o “corredor ferroviário norte, que vai ligar Aveiro a Salamanca” e “trajetória de redução do custo das portagens” — que Eduardo Brito propõe que não existam de todo — em colaboração com o Governo de Espanha “para ver as regiões de fronteira com uma nova centralidade”.

Nos últimos quatro anos, “viveu-se uma política do faz de conta que estamos em alta”, defendeu Eduardo Brito que, por isso, prometeu a contratação de 10 sapadores e avisou António Costa: “Vai ter-me à perna. Quero 10 sapadores”. O candidato do PS alertou ainda para a necessidade de “uma solução para a segunda fase do hospital”.

Eduardo Brito, ex-presidente da câmara de Seia, foi também candidato à presidência da Federação Distrital do PS na Guarda até à véspera das eleições mas desistiu por defender que havia “falta de liberdade e de democracia” no processo eleitoral, deixando António Saraiva (da linha de José Albano Marques de Celorico da Beira)como único candidato. O problema: havia um morto nas suas listas.

Leiria. Catarina Martins “absolutamente chocada” com “o silêncio cúmplice das autarquias”

A coordenadora do BE, Catarina Martins, mostrou-se esta segunda-feira “absolutamente chocada” com o “silêncio cúmplice” da generalidade das autarquias enquanto eram destruídos os serviços públicos, garantindo que os bloquistas concorrem às eleições locais também para mudar esta realidade. Catarina Martins discursava durante um comício da pré-campanha, na Marinha Grande, em Leiria.

A coordenadora do BE criticou a forma “como os poderes autárquicos, um pouco por todo o país, na generalidade dos casos se calaram enquanto as condições de acesso à educação, à saúde, à cultura, às condições ambientais em cada uma das comunidades se foi degradando”.

“Esse silêncio foi um silêncio cúmplice da destruição dos serviços públicos e é também para mudar este estado de coisas que o BE se apresenta às eleições autárquicas”, concretizou. As eleições autárquicas têm que ser, para Catarina Martins, “uma afirmação da exigência do poder local”. “A ideia de que em cada freguesia ou em cada concelho, se o Governo manda apertar, se aperta ainda mais é uma ideia absolutamente perigosa sobre as condições de vida do nosso país”, avisou.

A líder do BE aproveitou o discurso para voltar a dois compromissos autárquicos que assume para estas eleições locais: precariedade zero nas autarquias e exigência de garantia de trabalho justo a todas as empresas contratadas pelas autarquias. “As autarquias podem e devem ter um papel essencial cada vez que lançam um concurso para fazerem uma contratualização pública e essa exigência que podem fazer é a da garantia trabalho justo, ou seja, que não se possam fazer contratualizações com empresas que reconhecidamente têm situações de abuso e assédio laboral, de recurso ilegal à precariedade”, sugeriu.

Segundo Catarina Martins, se já há exigências ambientais e de pagamentos feitos no fisco ou na segurança social, é preciso fazer uma “mudança gigantesca” em Portugal. “Exigir que os direitos dos trabalhadores sejam cumpridos em cada empresa em que há direito público porque contratualiza com uma autarquia”, concretizou.

A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, esteve também em Leira, a acompanhar o candidato do partido à Câmara Municipal de Leiria, Andrej Kowalski, numa visita à Escola Secundária Afonso Lopes Vieira.

Na mesma visita, Manuel Azenha, candidato do Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal de Leiria acusou o atual presidente da Câmara de Leiria de exercer uma “política do facto consumado” e de levar decisões à Assembleia Municipal — “as que leva” –, que “são irrelevantes e sem interesse”. “Tomam decisões em reuniões de Câmara que deveriam ser levadas à Assembleia Municipal”, disse ainda.

Manuel Azenha afirmou que o Bloco de Esquerda, “contrariamente às restantes candidaturas” elege a cultura como “prioridade” por considerarem ser um “elemento estruturante de todo o concelho”.

Celorico da Beira. António Costa cantou os parabéns ao candidato e pediu que fosse “dada força ao PS”

Não foi só o aniversário do candidato socialista José Albano Marques que levou o secretário-geral do PS, António Costa, a Celorico da Beira, este domingo. O primeiro-ministro esteve num almoço-comício onde alertou para a necessidade de desenvolver o interior – “um dos maiores desafios que o país tem pela frente” – e pediu uma “grande vitória” do partido no concelho e no país.

Redução do IRC para empresas que apostem no interior, incentivos para médicos ou uma “política diferenciada” para certo tipo de portagens constam nas propostas do primeiro-ministro – apresentadas depois de cantados os parabéns ao candidato a Celorico da Beira – para que o interior tenha “tantas oportunidades de se desenvolver como o litoral tem tido ao longo dos últimos anos”.

Tal só será possível “se for dada força ao PS” para que seja dada “continuidade” a uma mudança que, defende António Costa, o partido está a fazer no país. “A mudança que estamos a fazer no país é uma mudança que tem de ter continuidade. E só pode ter continuidade se for dada força ao PS”, disse o secretário-geral do PS, ao pedir uma “grande vitória” do partido no concelho e no país.

José Albano Marques, um dos grandes caciques do PS na Beira Interior — sempre envolvido em polémicas sobre votações internas do partido — foi líder da federação distrital socialista vários mandatos. Chegou a vangloriar-se num congresso federativo de ter levado camionetas cheias de gente de Celorico para festejar a noite eleitoral em Lisboa numa das vitórias de António Costa na câmara da capital.

Oeiras. Cinco campanhas na Marginal

Era um momento improvável — dada a polémica suspensão, em agosto, da candidatura de Isaltino Morais pelo juiz que de quem Paulo Vistas foi padrinho de casamento –, mas aconteceu: este domingo, as arruadas das candidaturas de Isaltino e de Vistas cruzaram-se na avenida Marginal, em Oeiras, avançando cada uma para seu lado.

O encontro foi pacífico, provavelmente devido ao facto de apenas Isaltino estar presente (Vistas encontrava-se numa cerimónia enquanto presidente de câmara e não pode estar na ação de campanha), mas os gritos por um e por outro candidato subiram de tom no momento em que os desfiles se cruzaram.

Para Isaltino, o encontro com a candidatura adversária foi “absolutamente irrelevante”. “O que tem significado é o empenhamento das pessoas e, portanto, veja a massa humana que aqui vai de gente entusiástica, num ambiente que se traduz em alegria. Não se vê gente preocupada em vencer ou perder, o que vê é gente a dar uma demonstração de que esta candidatura vai ser vencedora e é fundamental que o seja”, disse Isaltino Morais à agência Lusa.

Mais à frente, seguia ainda uma outra arruada, a da coligação PSD/CDS-PP/PPM, liderada por Ângelo Pereira. “Somos completamente pacíficos. A nossa comitiva cumprimentou a comitiva de Paulo Vistas e há pouco também cumprimentámos a de Isaltino. O nosso grande adversário é a abstenção”, disse Ângelo Pereira à Lusa.

Também ali na Marginal, que este domingo esteve fechada ao trânsito numa iniciativa para promover a atividade física, passaram as arruadas do Nós, Cidadãos! e do movimento Renascer Oeiras 2017, e estiveram as candidaturas do PCTP/MRPP e da CDU a distribuir panfletos. Caso para dizer que todos os caminhos foram dar à Marginal.

Coimbra. Turismo, habitação e extensão da A13 na ordem do dia

A campanha em Coimbra começou cedo esta segunda-feira, com a CDU e o movimento independente Cidadãos por Coimbra em ações junto da população pela cidade.

Da parte da CDU, o candidato Francisco Queirós passou a manhã junto dos trabalhadores da PT no edifício da empresa em Coimbra, mas o tema sobre o qual mais falou foi o turismo. “É uma via para mais emprego”, mas a sua desregulação deve ser evitada “a todo o custo”, disse Queirós, citado pela Lusa.

“A câmara tem de estar muito atenta para não transformar a Alta e a Baixa para espaços de alojamento local”, destacou o candidato comunista, sublinhando que o turismo deve ser pensado “a nível regional”.

Jorge Gouveia Monteiro, candidato do movimento independente Cidadãos por Coimbra, que passou a manhã junto ao edifício da Segurança Social, preferiu destacar o problema da habitação, considerando que “a Câmara deve tomar a decisão de não construir mais nenhum bairro social”.

“Não queremos uma sociedade segregada, de pobres com pobres e de ricos com ricos”, disse Jorge Gouveia Monteiro.

Jaime Ramos, candidato pela coligação Mais Coimbra (PSD, CDS, PPM e MPT), andou este domingo em campanha em Coimbra e destacou uma outra prioridade: o prolongamento da A13 até Viseu. À Lusa, Jaime Ramos disse mesmo que a extensão da autoestrada, que termina em Coimbra, é uma das obras mais importantes “para o país”.

Para Jaime Ramos, a não continuação da autoestrada representa “o desrespeito que os Governos têm por Coimbra”, destacando o candidato que o atual executivo “é incapaz de fazer afrontamento a um Governo da sua cor e, mesmo quando o Governo não é da mesma cor, não se mexe”.

Esta segunda-feira, Jaime Ramos voltou à estrada, com um promessa mais ambiciosa: tornar Coimbra na melhor cidade do país para se viver. Numa apresentação do seu programa eleitoral esta manhã, o candidato social-democrata reforçou a importância de captar mais população e mais investimento para a cidade.

A campanha continua esta segunda-feira em Coimbra com diversas iniciativas, mas sem o candidato socialista e atual presidente da câmara, Manuel Machado, que cancelou o único ponto da agenda: uma visita a freguesia de Arzila.

Já o ex-bastonário da Ordem dos Médicos José Manuel Silva, candidato a Coimbra pelo movimento independente Somos Coimbra, estará em direto a partir das 19h a responder a perguntas dos cidadãos no Facebook.

Beja. Candidato da CDU quer mais empresas no concelho

O Alentejo é um dos territórios pelos quais a campanha da CDU mais vai passar e o candidato comunista à câmara de Beja, João Rocha, aproveitou já esta segunda-feira para apresentar o seu programa eleitoral. Numa conferência de imprensa, Rocha — que é presidente da autarquia desde 2013 — destacou o desenvolvimento económico do concelho como um “ponto-chave”, prometendo expandir a zona da cidade disponível para receber empresas que ali se queiram fixar.

“Há uma questão que para nós [candidatura da CDU] é fundamental”, ou seja, “o desenvolvimento económico”, ao qual “estamos a dedicar muita atenção e é um dos pontos-chave” da atuação da candidatura, afirmou o histórico autarca comunista, citado pela agência Lusa. Nesse sentido, o candidato prometeu expandir a zona de acolhimento empresarial da Horta de São Miguel.

A Câmara de Beja já lançou o concurso para realizar a obra, que vai implicar um investimento de cerca de dois milhões de euros, e vai “comprar mais 17 hectares” de terrenos para expandir a zona, que será “a zona privilegiada para a instalação de empresas”, disse João Rocha, referindo que, atualmente, a autarquia “tem todas as condições” para ceder terrenos a preços simbólicos para quem quiser instalar empresas na cidade.

Já este domingo a CDU tinha dominado a campanha em Beja, com o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, a participar num almoço-convívio na cidade. Jerónimo de Sousa exigiu mais investimento público em infraestruturas, como vias de comunicação e apontou a gestão do PS como responsável pelas perdas que o concelho e a população tiveram.

“Precisamos de mais investimento direto do Estado em domínios vitais como são os das infraestruturas para o desenvolvimento económico ou dos transportes… Aqui, em Beja, bem se conhece, por experiência própria, a obra realizada pela CDU. Mas conhecem, sobretudo, por experiência feita, ainda que felizmente limitada no tempo, o que o concelho e quem aqui vive e trabalha perderam quando a autarquia foi parar a mãos erradas, com a gestão do PS”, afirmou Jerónimo de Sousa.

Para a CDU, que congrega PCP, PEV e independentes, “é urgente” o reinício “de obras de vias de comunicação, de beneficiação de estradas nacionais, reabilitação e modernização de linhas férreas da rede convencional”, pois “o IP8 não pode parar de novo e a poucos quilómetros de Beja”, e “o Alqueva precisa de ser potenciado com o desenvolvimento de novas atividades agroindustriais”, além da “eletrificação da linha de caminho-de-ferro.

O atual presidente da Câmara Municipal de Beja, João Rocha, também esteve presente, carregando nas críticas ao PS, partido ao qual reconquistou o município há quatro anos para a CDU, com uma maioria, mas por apenas cerca de 300 votos. “Isto é tudo muito lindo, uns andam de comboio, outros vão a pé, outros como quiserem. Agora, passam pelos governos e não resolvem nada. Já que estamos nestas eleições, é bom que ninguém se esqueça que, daqui a algum tempo, há eleições para a Assembleia da República e são estes que continuam a enganar-nos. Portanto, temos de ter os olhos abertos”, aconselhou o histórico autarca, que cumprira nove mandatos em Serpa até 2012 antes de concorrer a Beja.

Loulé. PS acusa PSD e Bloco de Esquerda de tentarem impedir conclusão da Obra da Circular Norte

O acordo para a conclusão da obra da Circular Norte entre a Câmara Municipal de Loulé e as Infraestruturas de Portugal estava estabelecido — após longos meses de negociação — e tinha sido submetido à deliberação da Assembleia Municipal. O PSD e o Bloco de Esquerda votaram contra. É o que consta no comunicado enviado pelo Partido Socialista.

Vítor Aleixo, candidato à Câmara Municipal de Loulé pelo PS, acusou os dois partidos de “impedirem a conclusão da obra” e de ignorar “de forma irresponsável os superiores interesses públicos do Município e das populações, numa atitude de pura e despudorada propaganda eleitoral”.

Ainda assim, a proposta foi aprovada por maioria, com votos do PS e do CDU. Fica “aberto o caminho para que a Cidade de Loulé veja finalmente resolvida uma questão que se arrasta há mais de 18 anos, e que é uma obra estratégica para o aumento da mobilidade e da qualidade de vida de todos aqueles que vivem e trabalham em Loulé”, pode ler-se ainda no comunicado.

Pombal. O ‘dinossauro’ que quer ser “melhor presidente” do que foi durante 20 anos

O regresso de mais de 20 ‘dinossauros’ — autarcas históricos que lideraram câmaras durante anos a fio e que foram impedidos de se recandidatar em 2013 pela lei de limitação de mandatos — é um dos marcos destas eleições autárquicas. Narciso Mota, que liderou a Câmara Municipal de Pombal entre 1993 e 2013, é um deles. Desfiliou-se do PSD e agora lidera um movimento independente. Numa ação de campanha, promete agora ser “melhor presidente” do que foi durante 20 anos, escreve hoje o Diário de Leiria.

Mais de 20 antigos presidentes querem voltar a liderar Câmaras Municipais

Portalegre. Candidato do PS promete “tratamento de choque” para limpeza das ruas

O candidato do PS à presidência da Câmara de Portalegre, José Correia da Luz, começou a campanha bem cedo, logo pelas 8h30 junto dos habitantes do Bairro dos Assentos, um bairro social às portas de Portalegre. Durante a ação, disse à agência Lusa que os habitantes da cidade vivem num “martírio” com a falta de limpeza das ruas, e prometeu um “tratamento de choque” nesta área caso seja eleito.

“As pessoas têm uma bitola elevada de exigência, digamos assim, relativamente àquilo que consideram ser a limpeza da cidade, e verdade seja dita, isso está a constituir um martírio para os habitantes da cidade de Portalegre, seja do centro histórico, seja dos bairros da periferia e, naturalmente, que não é um bom postal para quem visita a cidade”, lamentou José Correia da Luz.

“Nós temos, imediatamente, um tratamento de choque [para a limpeza das ruas], de tal modo que eu digo que este próximo Natal e Ano Novo, Portalegre terá um território concelhio mais limpo”, prometeu. Para o candidato, que ainda exerce funções de presidente da Câmara Municipal do Crato (Portalegre) no atual mandato, a “culpa” desta situação não passa pelos funcionários e chefes da câmara, apontando, por isso, o dedo à “falta de organização” que parte de uma “decisão de natureza política” do executivo.

A autarquia de Portalegre é atualmente liderada por Adelaide Teixeira, eleita pelo movimento independente Candidatura Livre e Independente por Portalegre (CLIP).

Castelo Branco. Candidato do Bloco defende desenvolvimento sustentável do concelho

Em Castelo Branco, uma conferência do Bloco de Esquerda era o único compromisso na agenda. Luís Barroso, candidato bloquista ao município de Castelo Branco, aproveitou a conferência para defender que a defesa do espaço público e do ambiente é um requisito para um desenvolvimento sustentável do concelho. “Temos sido o partido que mais se preocupou com as questões do ambiente no nosso concelho nestes últimos ciclos autárquicos. Foi com a nossa denúncia que se acabou com a ilegalidade do atentado ambiental e de saúde pública que era o aterro de cadáveres de animais de companhia na reta do lance grande”, disse Luís Barroso, citado pela agência Lusa.

“Temos denunciado e manifestado a nossa oposição à instalação da Valamb, empresa de transformação de bagaço de azeitona, altamente poluidora, nos limites da freguesia de Castelo Branco e Alcains, que a câmara insiste em concretizar (…)”, frisou. Luís Barroso acusou o atual presidente da câmara e candidato do PS, Luís Correia, de só agora ter despertado para a pegada ecológica.

Tanto se fala agora na pegada ecológica. A câmara municipal e o seu presidente/candidato despertaram para esta realidade em vésperas de eleições. Não entendemos porque os edifícios de propriedade do município não dispõem ainda de fontes renováveis de energia, seria uma forma de redução da pegada de carbono e de promoção da eficiência energética”, sublinhou.

O candidato do BE diz que não entende a inexistência de um “verdadeiro” vereador responsável pelo ambiente no executivo municipal, nem a ausência nos serviços de pessoas com competências na área. Adiantou ainda que não existe um Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil para o risco de acidente nuclear em Almaraz, de acordo com o grau de exposição em Castelo Branco, que está a cerca de 100 quilómetros da central nuclear espanhola.

Luís Barroso quer um maior número de ruas na cidade com prioridade pedonal e adianta que o automóvel não pode continuar a ser o meio privilegiado de mobilidade dos albicastrenses. “Defendemos que seja criado uma rede de ciclovias com a utilização de bicicletas elétricas partilhadas. Já chega de estudos e mais estudos. Os meios suaves de mobilidade e não poluentes devem ser uma prioridade”, sustenta.

Com Agência Lusa

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