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Chamas, destruição e magistrados de costas. O álbum de fotos de guerra do procurador de Mikolaiv

Pelo telemóvel do chefe da procuradoria de Mikolaiv passam as fotos de quase todos os ataques à cidade. O magistrado acedeu a partilhar algumas dessas imagens com os leitores do Observador.

Ao longo dos 80 minutos que durou a entrevista que concedeu ao Observador, e no fim, em mais uns instantes à conversa antes da despedida, o procurador de Mikolaiv, que não fala inglês, recorreu seis vezes ao telemóvel. Não foi para atender chamadas urgentes sobre novos bombardeamentos na cidade, nem para receber denúncias de traidores que estejam a passar segredos à Rússia, nem mesmo para verificar novas mensagens no whatsapp ou no telegram.

[Pode ler aqui a entrevista do Observador ao Procurador de Mikolaiv: “Envergonha-me ter um colega preso por traição”]

Uma das vezes foi para mostrar a notícia com a identidade do outro procurador de Mikolaiv, preso por traição, depois de ter caído numa cilada dos Serviços de Segurança ucranianos que confirmou que andaria a transmitir segredos militares a um intermediário dos serviços secretos russos. As outras vezes foi para procurar na galeria de fotos imagens que reforçassem o que estava a tentar dizer.

Nestes primeiros 82 dias de guerra até à realização da entrevista, quase tudo o que aconteceu de importante está registado em fotos que guarda no seu telemóvel. Estas são algumas dessas imagens, que acedeu a partilhar com os leitores do Observador.

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Imagem da destruição provocada por um dos primeiros bombardeamentos russos em Mikolaiv, junto a um centro comercial, a 26 de fevereiro, no terceiro dia da guerra
O estabelecimento Rock of Beauty foi atingido juntamente com edifícios residenciais, um hospital e lojas, por um lançador múltiplo de rockets, a 12 de março
Nuvens de fumo na sequência do bombardeamento de instalações industriais, a 7 de março de 2022
Um carro desfigurado e inutilizado, também atingido por bombardeamentos a uma zona residencial a 12 de março
Uma vítima mortal coberta, no lado esquerdo da imagem, em consequência de um bombardeamento a 13 de março
Sobressaem duas botas na parte inferior da imagem. Um míssil russo atingiu uma unidade militar e provocou um número não revelado de vítimas entre os soldados ucranianos. Foi a 18 de março
O maior ataque a Mikolaiv, com um míssil a deixar aquele retângulo de céu, no edifício da administração regional. Foi a 29 de março. Morreram 36 pessoas. As equipas de resgate ainda estavam no local
O bombardeamento de edifícios residenciais e espaços comerciais, a 4 de abril, provocou a morte de 12 civis
Os restos de munições, como este na sequência de bombardeamentosa 20 e 21 de abril, são guardados como prova para os processos judiciais
"War crimes prosecutor" [Procurador para os crimes de guerra] Os magistrados são fotografados no local dos ataques, como neste bombardeamento de 20 de abril
A 4 e 5 de maio os bombardeamentos danificaram mais de 40 apartamentos, carros e uma escola
Uma carrinha com várias marcas deixadas aparentemente por uma bomba de fragmentação, a 4 de maio
Uma embarcação atingida a 7 de maio
Novo uso de bombas de fragmentação num condomínio de Mikolaiv, a 16 de maio, provocou uma morte e ferimentos noutra pessoa
Uma bomba ficou por explodir no telhado de um prédio, no bombardeamento de 16 de maio, pouco depois das 5 da manhã
Casas destruídas e uma pessoa ferida devido aos estilhaços, a 8 de maio
Telhados e carros esventrados pelas bombas, na sequência do ataque de 8 de maio numa zona residencial de Mikolaiv

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