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Com que idade começou a cuidar da sua pele?

Todos sabemos que o envelhecimento é inevitável. A boa notícia é que os sinais visíveis na nossa pele podem ser controlados. Só precisa de saber como agir - no tempo certo.

A maioria das pessoas só começa a preocupar-se com a pele quando surgem as primeiras rugas e sinais de flacidez. No entanto, os cuidados antienvelhecimento devem começar muito antes disso. De acordo com Joana Dias Coelho, médica dermatologista, “por volta dos 25 anos começa a haver redução da síntese de colagénio”, algo que é agravado mais perto da menopausa: por causa da quebra de estrogénio, as mulheres perdem cerca de 30% do colagénio entre os 50 e os 55 anos. Aos 25, “o que começa a surgir são umas pequenas rídulas mais perto do canto externo dos olhos”. Portanto, é por volta desta idade que devem começar a existir cuidados antienvelhecimento – nem antes nem depois. Até porque, como ressalva a médica dermatologista, começar a cuidar da pele cedo demais, sobretudo com produtos que não são adequados à idade pode trazer riscos: “A hiper-hidratação da pele vai alterar a barreira cutânea, e ao termos uma alteração da barreira cutânea, na verdade, temos uma alteração de todo o equilíbrio. Para além disso, uma hiper-hidratação também provoca um aumento da produção de sebo, o que leva a que haja oclusão dos poros e, muitas vezes, faz com que surja acne, entre os 20 e os 30 anos, que é um acne cosmético provocado pela hiper-hidratação”.

“Cada tratamento deve ser individualizado ao tipo de pele.”

Na sua opinião profissional, Joana Dias Coelho defende “a utilização do antioxidante de manhã, que pode ser uma vitamina C, um ácido ferúlico, um resveratrol ou outras moléculas que existem no mercado e, à noite, a utilização de produtos mais renovadores. A utilização desses produtos renovadores, no fundo, faz um turnover das células, ou seja, uma renovação celular, e acaba por estimular a síntese de colagénio. Nos jovens, a utilização de produtos tipo ácido glicólico, retinóides ou ácido salicílico, à noite, tem um papel importante, porque, nesta idade, a pele ainda é relativamente oleosa e isso vai controlar a produção de sebo”.

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Para saber como agir e que produtos utilizar, o melhor é escolher marcas de referência, na área dermatológica, que tenham provas dadas do ponto de vista científico e nos cuidados de pele. A linha Endocare Renewal, da Cantabria Labs, é desenvolvida com retinóides e atua nas camadas mais profundas da pele, de forma a estimular a renovação celular. Além de hidratar e regenerar, também contém antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres, ou seja, os agentes agressores, protegendo a pele dos danos ambientais e prevenindo o envelhecimento precoce. O facto de utilizar a tecnologia RetinSphere, que encapsula os retinóides e vai libertando os ingredientes ativos de forma gradual, minimiza a possibilidade de irritação associada, muitas vezes, a estes ingredientes.

O que são radicais livres?

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Radicais livres são agentes agressores que podem vir do ambiente externo – como poluição, stress, tabaco, radiação solar – ou serem produzidos internamente, pelo nosso metabolismo.

Retinóides, sabe o que são? Nós traduzimos.

Retinóides, colagénio e radicais livres podem parecer conceitos científicos demasiado complexos para quem não está familiarizado com alguns dos termos associados ao envelhecimento da pele. Por isso, importa esclarecer de que é que estamos a falar exatamente.

Os retinóides – explica Joana Dias Coelho, médica dermatologista, “são uma família de moléculas análogas da vitamina A, que têm uma ação extremamente importante nas várias camadas da pele”: “Na epiderme, que é a camada mais superficial, acabam por estimular um turnover e têm uma ação antioxidante. Na derme, que é a nossa camada média, levam de facto a uma síntese de colagénio – ou seja, aumentam a produção de colagénio – e para além disso reduzem a degradação”. Tudo isto faz com que “haja um aumento da quantidade de colagénio”, ficando com “uma derme mais estruturada”. Além disso, segundo a médica dermatologista, os retinóides também têm “uma ação muito interessante na pigmentação” da pele, devendo ser utilizados no tratamento de qualquer tipo de manchas, uma vez que conseguem reduzir a síntese de melanina.

“A utilização de retinóides resulta numa pele mais lisa, mais luminosa, mais firme e com mais colagénio”. 

Apesar dos retinóides serem seguros para todo o tipo de pele, Joana Dias Coelho ressalva que se trata de uma família de moléculas com “um poder irritativo, que pode provocar uma certa descamação e eritema. Mas têm este poder irritativo em moléculas. O retinol, especificamente, é muito bem tolerado.” A dermatologista aconselha, inclusive, a utilização de retinóides à noite a doentes com rosácea. Embora seja discutível na literatura, a única fase da vida em que não aplico retinoides às minhas doentes é a fase em que estejam a pensar engravidar ou já grávidas”, explica.

Além da aplicação de retinóides, um fator fundamental de cuidado da pele e combate ao envelhecimento é, na opinião da médica dermatologista, a “utilização de protetor solar diariamente”: “A exposição da pele a uma radiação ultravioleta vai fazer uma formação de radicais livres que lesam o colagénio. Se nós usarmos protetor solar diariamente, vamos ter menos destruição do colagénio e um colagénio mais estável”. Por isso, defende que é importante utilizar “protetores solares de boa qualidade que protejam bem da radiação UVB e da radiação UVA”.

“A pele é o maior órgão do corpo humano e deve ser tratada com carinho e respeito desde o nascimento. Se as pessoas querem envelhecer bem, a prevenção do envelhecimento é o futuro.”

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