Os números não mentem. Segundo a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, cerca de 11% da população portuguesa sofre de Síndrome do Intestino Irritável (SII), sendo esse problema responsável por 30% das consultas da especialidade, atingindo principalmente as mulheres.
Falamos de uma doença funcional e não inflamatória, também conhecida como colite nervosa, que está associada ao facto de o tecido muscular do intestino ter um perfil mais sensível e que leva a um conjunto de reações mais intensas, nomeada e especialmente associadas à alimentação, ansiedade e stress, sendo que habitualmente este problema é sinónimo de períodos de maior gravidade e fases assintomáticas.
Como resultado dessa hipersensibilidade, o aparelho digestivo, e os intestinos em particular, entra em disfunção, sendo que a reação pode significar maior demora ou aceleração da dinâmica intestinal, provocando várias alterações. As mais comuns são a maior ou menor frequência de idas à casa de banho, ou interferência na forma ou consistência das fezes, por vezes acompanhadas por dor abdominal. Perante a presença regular desse cenário, aconselha-se uma ida ao médico.
Evite estes alimentos nas refeições
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A ingestão de alguns alimentos pode ser prejudicial ao funcionamento intestinal em caso de se ter SII, acentuando os sintomas. Eis alguns exemplos:
*Fibras insolúveis como as presentes no trigo, arroz ou outros cereais pois atravessam o trato digestivo sem sofrer alterações, o que eleva o movimento intestinal e o volume das fezes.
*Verduras e vegetais: Em especial couve-flor, couve-kale, brócolos, cebola e alho, pois provocam a acumulação de gases.
*Doces e chocolates: Sendo ricos em leite, açúcar, gordura, cafeína e lactose provocam alterações no ritmo intestinal além de aumentar a probabilidade de gases, inchaço e diarreia.
*Comida picante ou demasiado condimentada pode ser responsável por maior probabilidade de gases, dor abdominal e inchaço.
No entanto, e felizmente, existem formas de contrariar este problema. Seja seguir uma dieta mais saudável e equilibrada, evitando determinados alimentos (evite comer estes alimentos nas refeições), manter uma atividade física regular e sem esquecer que há algumas alternativas terapêuticas que ajudam a melhorar os sintomas, como a toma de um probiótico.
Sintomas e diagnóstico
Ainda que possa variar caso a caso, existem uma série de sinais que são mais frequentes nos doentes com este problema. Assim, os sintomas de SII mais comuns são dor ou desconforto abdominal e alterações dos hábitos e trânsito intestinal, fatores que podem afetar seriamente a qualidade de vida e bem-estar, tanto a nível físico como psicológico. São também frequentemente relatados episódios de gases, diarreia, obstipação ou ambos, assim como a já referida alteração da consistência das fezes (divergindo entre mais aquosas ou rijas), sendo que qualquer desses sinais pode prolongar-se ao longo de vários dias.
Já em relação ao diagnóstico, foram estabelecidos alguns critérios que ajudam na sua realização já que a sintomatologia é bastante diversificada.
Assim, preconizou-se que estamos perante SII quando existe dor abdominal recorrente, que ocorra, em média, pelo menos uma vez por semana nos últimos três meses, associada a dois ou mais sinais como alívio da dor com defecação, alteração na frequência das fezes e/ou modificação da sua forma (aparência).
Para a confirmação, ou não, de um diagnóstico de SII, o médico especialista pode recorrer ainda à análise da história clínica do doente assim como à realização de exames físicos, testes laboratoriais simples, como o estudo das fezes ou análises ao sangue, ainda que em alguns casos seja requisitada a realização de uma colonoscopia.
Tratar é possível
Apesar de não existir propriamente uma cura para a SII, é possível gerir ou prevenir os seus sintomas e efeitos. Existem algumas formas de tratamento, como os suplementos de fibra, os laxantes, antidiarreicos, antiespasmódicos ou antidepressivos. E, como muitas vezes a causa deste problema é um desequilíbrio na microbiota intestinal, um probiótico como o Symbiosys Alflorex pode desempenhar um papel importantíssimo na recuperação ou diminuição da sintomatologia, contribuindo assim de forma decisiva para uma melhor qualidade de vida e bem-estar geral do doente.
Isso acontece porque Symbiosys Alflorex possui Bifidobacterium longum 35624, uma estirpe que vários estudos científicos já demonstraram ser eficaz contra a SII, reduzindo significativamente sintomas como inchaço e gases, dor abdominal, diarreia e/ou obstipação.
Além disso, existem outras estratégias que ajudam a aliviar os ecos da SII. Falamos de uma associação de ações de prevenção que engloba mudanças do estilo de vida, em particular na alimentação, mas também pela prática regular de exercício físico e redução e gestão do stress e ansiedade.
No que toca à dieta, questão decisiva no combate à SII, recomenda-se a realização de refeições mais ligeiras e frequentes, reduzindo assim o aparecimento de diarreia ou cãibras, e a diminuição ou abolição de alimentos com glúten.
Quanto ao que ingerir, deve privilegiar-se uma dieta pobre em FODMAP – hidratos de carbono mal ou não digeridos no intestino delgado –, optando pelo consumo de alimentos pobres em gordura, como pastas, arroz, cereais, fruta e vegetais, sendo, por isso, a Dieta Mediterrânica uma excelente aposta. Também o consumo de fibra, no caso apenas as solúveis, pode ajudar a lutar contra a obstipação, mas recomenda-se alguma moderação no consumo pois pode ter um efeito contrário por contribuir pela formação de gases nos intestinos.
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