Rumia Takhtarova, cinco anos, estava a plantar batatas com a avó Anna num campo entre as cidades soviéticas de Smelovka e Uzmorie, 40 quilómetros a sul de Saratov, na Rússia, quando foi surpreendida com uma visão inusitada e aterradora — a de um homem que caía das nuvens, amparado por pára-quedas cor de laranja, em direção ao terreno onde as duas trabalhavam.

O secretismo era tanto que nem a mulher de Gagarin, Valentina, sabia que o marido tinha passado uma hora e 46 minutos a contemplar a Terra de um ângulo que nenhum humano alguma vez tinha tido do planeta. E nem sequer ouviu a novidade no rádio: soube-o porque uma vizinha a avisou.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.