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Diário do País. Debate polémico em Loures e Tino de Rans faz campanha em Lisboa

No início oficial da campanha, Catarina Martins mostrou-se confiante, Tino de Rans foi a Lisboa a fazer campanha pelo "Penafiel é Top" e em Loures o debate foi aceso, com André Ventura no centro.

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Este artigo vai estar em atualização ao longo do dia, com notícias da campanha eleitoral em todo o país.

Esta terça-feira é o primeiro dia oficial de campanha eleitoral e os programas dos candidatos em todo o país começam a encher-se de ações de campanha. Os candidatos a Loures estiveram num intenso debate na Antena 1. Catarina Martins começou a caravana bloquista na Maia “absolutamente convencida” de que “o BE vai dar um salto”. Tino de Rans é candidato à Câmara Municipal de Penafiel mas esteve em Lisboa a fazer campanha. Mais a sul, o candidato da CDU a Portalegre afirma que o concelho “parou” ao longo de “quatro anos”. Em Oeiras, Paulo Vistas é acusado de não ter “uma política de futuro” e Isaltino de ter pouca energia.

Na noite de segunda-feira, Jerónimo de Sousa foi à Amadora, onde pediu mais e melhores transportes nos concelhos limítrofes de Lisboa; em Viana do Castelo, o candidato socialista, José Maria Costa, prometeu atribuir mais competências às freguesias, e, em Leiria, o candidato do PSD, Fernando Costa, disse que pretende ser um presidente “presente” e “reivindicativo” caso vença as eleições.

O dia de ontem foi assim pelo país:

Diário do País. Passos bebe “água quentinha”. Catarina Martins “chocada” com “silêncio das autarquias”

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Loures. Debate intenso com André Ventura a prometer novamente “arrancar todos os parquímetros de Loures”

Os nove candidatos à câmara de Loures defrontaram-se esta manhã num intenso debate transmitido pela Antena 1, em que o polémico candidato do PSD, André Ventura, esteve no centro das atenções. “Vocês já sonham com o PSD”, repetiu Ventura por várias vezes ao longo da hora e meia de debate, comentando praticamente todas as intervenções dos oponentes.

Logo no princípio do debate, o atual presidente da câmara e candidato da CDU, Bernardino Soares, sublinhou que sabe “dialogar com todos”, referindo que poderá convidar outras forças políticas para cargos de vereador caso vença a eleição, mas destacou que o diálogo neste momento não é possível com o PSD. “Dialogar com o PSD neste momento está fora de questão, porque há princípios defendidos pela campanha do PSD que são contra os princípios da CDU”, disse.

Soares referia-se às polémicas declarações de André Ventura sobre as comunidades ciganas, que o social-democrata considerou viverem de subsídios. Também Pedro Pestana Bastos, candidato do CDS (que retirou o apoio a Ventura depois das declarações), começou o debate por destacar que “o CDS não apoia um candidato” que ataca as etnias.

Dirigente do CDS pede a partido para retirar apoio a André Ventura em Loures depois de críticas a ciganos

Apesar das tensões, o primeiro tema forte do debate uniu os candidatos: é necessário mais e melhores transportes públicos, quer dentro do município, quer em ligação aos concelhos limítrofes, nomeadamente a expansão do metro de Lisboa até Loures. Bernardino Soares reconheceu o problema, mas lamentou que a mudança não dependa exclusivamente da autarquia. “Exige intervenção das transportadoras e da administração central”, disse. “E a passagem da Carris para a Câmara de Lisboa também não dá boas perspetivas de integração.”

Pelo meio, mais uma interrupção de André Ventura. Quando o candidato do Bloco de Esquerda, Fabian Figueiredo, anunciava as suas prioridades para Loures, Ventura atirou: “E falta a bandeira, falta a bandeira”. Referia-se à proposta do Bloco de hastear a bandeira LGBT nos Paços do Concelho e Fabian Figueiredo respondeu de imediato, considerando que se tratava de um “ataque homofóbico” da parte de André Ventura.

Foi na questão das obras que a discórdia se instalou, com praticamente todos os candidatos a criticarem as intervenções recentes no centro de Loures, defendidas por Bernardino Soares. A candidata do PS, Sónia Paixão, considerou que as obras de requalificação, com o objetivo de diminuir o número de carros no centro da cidade, só deviam ter sido feitas depois da construção de uma variante que permitisse aos veículos não atravessar a cidade de Loures.

André Ventura destacou que “Loures não é a Nazaré, onde são precisos passeios enormes para as pessoas andarem a ver o mar”, sublinhando que o município “precisa é de mobilidade”. Por isso, o candidato social-democrata afirma que “as obras não funcionaram”. Já Fabian Figueiredo, do Bloco, critica de uma vez as obras e o PSD: “Ventura vem agora dizer que quer reverter uma obra que votou favoravelmente. Isto é brincar com o dinheiro dos contribuintes. O que é que é urgente? É construir a variante”.

O candidato social-democrata tornou ainda a referir a sua proposta para a questão do estacionamento em Loures: “Vamos arrancar todos os parquímetros de Loures”, garantiu. “Não vai ficar um!” O estacionamento foi aliás um dos grandes pontos de tensão durante o debate, com Bernardino Soares a apelar à regulação do estacionamento e o candidato do CDS, Pedro Pestana Bastos, a exigir “estacionamento gratuito para quem vive e trabalha em Loures”.

Sobre os bairros sociais na periferia, os vários candidatos criticaram o “desinvestimento” da câmara de Loures e apelaram à integração das comunidades que lá habitam. Novamente, foi André Ventura quem assumiu o protagonismo, dizendo que “pode falar-se em pobreza mas há grandes BMW estacionados à porta das casas”, que “há crime ali” e que “se for necessário vamos pôr uma esquadra de polícia municipal em cada um daqueles sítios”.

Mais tarde, na Quinta da Fonte, André Ventura afirmou que quer combater a taxa de incumprimento de pagamentos na habitação social e que pretende estabelecer um acordo com as famílias devedoras. “Existe uma taxa de 80% de incumprimento, o que é uma vergonha para os que trabalham e têm de cumprir. Queremos estabelecer com as famílias um plano de pagamento baseado no seu rendimento real. Haverá um acordo que as pessoas têm de cumprir. Se não cumprirem tem de sair”, afirmou o candidato social-democrata.

Durante a sua visita ao bairro André Ventura escutou alguns insultos por parte de moradores, que o observavam das janelas, mas também algumas palavras de incentivo e pedidos de ajuda. “Como viram há pessoas neste bairro que cumprem com as suas obrigações, enquanto outras não o fazem. Aquilo que dizemos é que isso não pode acontecer. É uma questão de justiça social”, insistiu.

“Eu não generalizei a comunidade cigana, disse que havia um problema de subsidiodependência, na maioria dos casos. Nem eu nem a maioria dos portugueses consegue compreender que hajam BMW e Audi à porta e pessoas a receber isso [subsídios], afirmou.

O candidato social-democrata disse ainda que, caso seja eleito, irá instalar no bairro uma esquadra para a Polícia Municipal e melhorar a limpeza urbana. “É triste o estado de degradação a que este bairro chegou. Portas arrancadas, lixo na rua. É muito triste”, observou.

Maia. Catarina Martins “absolutamente convencida” de que “o BE vai dar um salto”

A coordenadora bloquista, Catarina Martins, mostrou-se esta terça-feira “absolutamente convencida” — depois de, na segunda-feira, se ter mostrado “absolutamente chocada” com o “silêncio das autarquias” — de que nas eleições autárquicas “o BE vai dar um salto” e ter “vereadores e presença decisiva”, acreditando numa necessária “mudança política” no poder local. Catarina Martins garantiu que “o BE apostou nas pessoas que melhor conhecem os concelhos”.

Veja aqui a Caça ao Voto, a rubrica de comentário do Observador às autárquicas:

https://observador.pt/videos/caca-ao-voto/cac%CC%A7a-ao-voto-o-novo-programa-do-observador-sobre-as-autarquicas/

Na opinião de Catarina Martins, as pessoas que “se preocupam com a transparência e o combate ao clientelismo ou à corrupção” precisam que nos municípios esteja quem lute pelas suas vidas e não marque apenas posições partidárias e “sabem como é precisa a força do BE nas autarquias”.

A líder do BE, que estava no concelho da Maia, onde começou a caravana bloquista, sublinhou que o candidato do Bloco à câmara, Silvestre Pereira, “tem estado na Assembleia Municipal e tem feito mais pelas questões concretas da Maia do que qualquer dos vereadores da oposição”. “Estamos na Maia e eu tenho a convicção de que na Maia o BE vai ter um grande resultado eleitoral. Acredito que por todo o país o BE vai ter mais força”, antecipou.

Habitação, vias de comunicação e transportes são as carências que o candidato à Câmara Municipal da Maia pelo Bloco de Esquerda apontou esta manhã, durante uma visita à feira de Pedrouços, na Maia, acompanhado por Catarina Martins.

Silvestre Pereira — que garante que “o Bloco vai fazer a diferença” — alertou para a necessidade de ligar a periferia do concelho e as freguesias ao centro da Maia, através de um investimento nos transportes. Os infantários públicos e estruturas públicas de apoio aos seniores também constam na lista de prioridades do candidato. Silvestre Pereira quer dar “acesso a todas as crianças” e possibilitar “os pais deixarem as crianças descansados enquanto vão para o trabalho”.

Oeiras. É altura de votar numa mulher “porque a casa já precisa de ser arrumada”

A candidata do movimento independente Renascer Oeiras 2017, Sónia Gonçalves, disse esta terça-feira que está na altura de eleger uma mulher como presidente da Câmara de Oeiras para “arrumar a casa”.

Numa visita ao Mercado de Algés, Sónia Gonçalves numa conversa com uma vendedora no talho, o assunto de que se fala é Isaltino Morais. “Se ele está assim em campanha, que energia terá se for eleito? Ele já lá esteve muito tempo. Nunca nenhum de nós há de lá estar tanto tempo como ele, por isso agora é altura de mudar e que votem numa mulher, porque a casa já precisa de ser arrumada”, reparou Sónia Gonçalves.

É então uma “política alternativa” que Sónia Gonçalves afirma propor aos eleitores de Oeiras. “Eu decidi candidatar-me porque achava que em Oeiras havia uma lacuna em termos políticos. Achei que era necessário que houvesse um movimento independente que pudesse fazer a diferença, trazer uma política com valores, para que a aposta fosse no sentido de trabalho, da dedicação e entrega ao concelho”, explicou à Lusa.

Sónia Gonçalves, que até 2016 fazia parte do movimento independente IOMAF quando este ainda juntava Isaltino Morais e Paulo Vistas, já não se revê nas políticas dos seus, agora, adversários. Para a candidata, Paulo Vistas não tem “uma política de futuro, está muito virado para o gabinete dele e pouco para o concelho”. Sónia Gonçalves destacou ainda o facto de Isaltino já ter saído do concelho e o ter deixado “duas vezes entregue a sucessores que ele próprio escolheu e que falharam”. “Queremos uma nova geração de pessoas com uma visão para o futuro, uma visão diferente”, justificou ainda.

Braga. CDU acusa Ricardo Rio de estar “absolutamente focado nas grandes multinacionais”

O candidato da CDU à Câmara de Braga acusou esta terça-feira o atual presidente da autarquia de “esquecer sistematicamente” os pequenos e médios empresários e de estar “absolutamente focado” apenas nas grandes multinacionais.

Naquela que foi a primeira ação de campanha da coligação que junta PCP e PEV, uma visita à feira semanal de Braga, Carlos Almeida apontou ainda o dedo a Ricardo Rio (Juntos por Braga – PSD/CDS-PP/PPM) afirmando que o autarca tem pintado um “cenário cor-de-rosa” desfasado da realidade ao chamar a si os louros pela criação de emprego durante o mandato que agora termina.

“Ouvimos diversas vezes Ricardo Rio dizer que Braga foi capaz de chamar e incentivar grandes investimentos. Fala variadíssimas vezes do caso da BOSCH e do seu alargamento, fala da Fujitsu, dos seus embaixadores empresariais, que são só embaixadores da precariedade, dos baixos salários, das condições degradantes que dão aos trabalhadores”, referiu o candidato.

“Mas para além disso nunca tem uma palavra para os pequenos e médios empresários e é disso que vive a economia local e ele esquece-se sistematicamente dos pequenos e médios empresários”, acusou Carlos Almeida. Segundo o candidato da CDU, “Ricardo Rio está absolutamente focado e centrado nas grandes multinacionais”.

O cabeça de lista da CDU, que é atualmente vereador no executivo, acusou ainda Ricardo Rio de querer colher frutos de árvores que não plantou. “Da mesma forma que durante os primeiros dois anos de mandato Ricardo Rio não quis chamar a si o desemprego e o desastre económico e social durante o Governo de Passos Coelho, não pode agora, no final de mandato, vir chamar a si louros que eventualmente serão de um eventual Governo”, disse, falando dos sete mil empregos que Rio diz terem sido criados sob a sua alçada. “Este cenário, quase cor-de-rosa que nos pintam, está muito desfasado da realidade“, concluiu Carlos Almeida.

Penafiel. Tino de Rans faz campanha no Terreiro do Paço, em Lisboa

O candidato à Câmara Municipal de Penafiel, Tino de Rans, esteve esta manhã de terça-feira a colocar cartazes junto aos ministérios no Terreiro do Paço, em Lisboa, numa ação de campanha do movimento independente “Penafiel é Top”.

“A campanha inicia-se em Lisboa porque é aqui que se concentram grande parte dos ministérios que nos últimos quarenta anos, capturados ora pelo PS ora pelo PSD, têm estado distraídos relativamente às obrigações que têm para com as populações da nossa região“, explicou Tino de Rans numa publicação nas redes sociais.

Na mesma publicação, Tino de Rans defendeu a construção do IC-35, itinerário complementar que permitirá ligar as auto-estradas A4 e A25 pelo interior dos distritos de Aveiro e do Porto.

Beja. “Os nossos protagonistas são os melhores”, diz adjunta do PS Ana Catarina Mendes

Para a secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, o “principal” adversário do partido é a abstenção. Até porque está convicta de que os “protagonistas” do PS “são os melhores” mesmo com a existência de “modelos diferentes de governação autárquica”. Ana Catarina Mendes acompanhou esta terça-feira o candidato do partido em Beja, Paulo Arsénio.

Por isso, “o PS não teme nenhuma disputa eleitoral”. A secretária-geral adjunta socialista sublinhou que o PS tem sido o “referencial de estabilidade” de Portugal. “O PS não teme nenhuma disputa eleitoral, o PS vai a todo o território nacional, com as suas candidaturas próprias, para ganhar estas eleições”, vincou a socialista, falando aos jornalistas em Beja, numa arruada naquela cidade alentejana.

O PS, disse Ana Catarina Mendes, “não mistura as coisas” no que se refere à ligação entre as autárquicas e as negociações para o próximo Orçamento de Estado, que “decorrem com toda a normalidade, com as divergências” que os partidos “naturalmente” têm.

Matosinhos. Luísa Salgueiro insiste que é a “única candidata socialista”

Em Matosinhos, autarquia em que concorrem três candidatos com ligações ao Partido Socialista, a candidata oficial do PS, Luísa Salgueiro, tornou esta terça-feira a insistir que é “a única candidata socialista”. Numa ação de campanha em que apresentou o seu programa eleitoral, Luísa Salgueiro prometeu ainda que, caso seja eleita presidente da autarquia, iria implementar melhorias nos acessos aos edifícios públicos para pessoas com deficiência.

“Matosinhos não é uma ilha. Portugal, durante muitos anos, não esteve tão atento como devia ao contrário de outros países e nós não o fizemos”, afirmou Luísa Salgueiro em declarações à agência Lusa, lembrando que apesar de há muitos anos Matosinhos “ter ganho a bandeira dourada da mobilidade e ter feito uma obra para além daquilo que era a média nacional”, não fez ainda o suficiente nessa matéria.

“Sou a única candidata socialista”, reafirmou Luísa Salgueiro, que não se mostrou preocupada pela eventual dispersão de votos socialistas por Narciso Miranda e António Parada, dois outros candidatos que já pertenceram à família socialista. “Compete-nos explicar às pessoas quem somos para que não haja dispersão de votos”, disse Luísa Salgueiro, para quem Narciso Miranda “representa o passado” enquanto a sua candidatura “é o futuro de Matosinhos”.

Coimbra. PS quer ensino de segunda língua estrangeira. Mais Coimbra que reabilitar Escola Secundária José Falcão

O presidente da câmara de Coimbra, Manuel Machado, que se recandidata a um novo mandato pelo PS, esteve esta manhã na Escola Básica de Almedina numa ação de campanha sobre educação, e propôs que todas as crianças do 1.º ciclo aprendam uma segunda língua estrangeira além do inglês, em todas as escolas do município. A proposta passa pela introdução de uma disciplina extracurricular que poderá ser castelhano, mandarim, francês ou alemão.

Para Manuel Machado, em declarações à agência Lusa, a iniciativa permite que “a capacitação das pessoas” comece “o mais cedo possível, com o objetivo de elas poderem escolher aprender e prepararem-se para o trabalho à escala global”. “As capacitações linguísticas são fundamentais”, disse. O autarca pretende que o projeto arranque no ano letivo de 2018/2019. Relativamente aos docentes, Machado propõe a assinatura de protocolos com a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e com a Escola Superior de Educação de Coimbra.

A CDU também andou esta terça-feira em campanha, com o candidato e vereador Francisco Queirós a visitar o canil e gatil municipal e a destacar as melhorias resultantes, defendeu, do facto de a competência sobre a instituição lhe ter sido atribuída no último mandato. Um dos projetos destacados por Queirós foi o programa “Os Gato Vão à Escola”, um programa que envolve a adoção de animais por escolas do município.

“Por vezes não é fácil, é preciso um trabalho grande junto da comunidade escolar, nomeadamente dos pais. É mais fácil a adoção em zonas suburbanas, onde habitualmente as crianças já lidam com animais, do que na cidade. Mas o último que colocámos foi no infantário dos Serviços Sociais da Universidade de Coimbra e a reação é de grande satisfação”, disse Francisco Queirós, citado pela agência Lusa.

Combater o abandono da cidade — e “obrigar o governo” a fazê-lo — é uma das prioridades de Jaime Ramos, candidato pela coligação do PPD/PSD e do CDS-PP , Mais Coimbra. A Escola Secundária José Manuel Falcão é um dos edifícios que “continua abandonado” e que Jaime Ramos se compromete a reabilitar. O candidato reconhece que “Coimbra tem que ter peso político para obrigar o governo a reabilitar a [Escola Secundária de] José Falcão”. Jaime Ramos não admite que “em lisboa exista um governo que continue a esquecer-se da [Escola Secundária de] José Falcão.

Faro. PSD quer comboio entre a cidade e o aeroporto

Em Faro, é de transportes que se fala na campanha: Rogério Bacalhau, candidato da coligação que junta PSD, CDS, PPM e MPT, andou durante a manhã pelo centro da cidade e defendeu a criação de uma ligação ferroviária entre a cidade e o aeroporto. “Temos proposto e vamos mandar para a Infra Estruturas de Portugal esse mesmo plano: uma ligação da cidade de Faro ao aeroporto, mas também à universidade, transpondo a ligação Faro-Olhão, junto da ria, para um ramal a norte da cidade”, disse Rogério Bacalhau, citado pela agência Lusa.

Já o candidato independente Humberto Correia, que não agendou nenhuma ação para a campanha eleitoral, preferindo passar os dias a contactar com a população no centro de aro, defendeu esta terça-feira a criação de um passe do trabalhador: uma modalidade de transporte para quem trabalha dentro do concelho. O objetivo é reduzir o número de carros que entram na cidade. O passe teria um custo mensal de 25 euros de acordo com a proposta de Humberto Correia.

Bragança. O candidato que quer uma campanha “alegre” e “sem dizer mal de ninguém”

Em Bragança, um candidato em contra-corrente: Hernâni Dias, candidato do PSD à câmara municipal, prometeu uma campanha eleitoral “alegre” e “sem dizer mal de ninguém”. No dia em que começou a campanha eleitoral, Dias partiu para uma ação de rua na aldeia de Paçó de Rio Frio e disse, em declarações à agência Lusa, que “uma campanha deve ser algo motivador, alegre com boa disposição e sempre num clima de respeito para com os adversários”. “A mim nunca me ouvirão falar de ninguém que não seja de mim próprio e das candidaturas que fazem parte da minha área política”, disse.

Arcos de Valdevez. Passos está certo que PSD terá “significativamente mais” câmaras e juntas

Pedro Passos Coelho tem um desejo: ter mais câmaras que o PS. E uma certeza: “No dia 1 de outubro serão mais ainda, significativamente mais, as câmaras e as juntas onde teremos responsabilidades”. O líder do PSD esteve em Arcos de Valdevez — câmara que há 41 anos é PSD — na inauguração da sede de campanha do candidato do PSD no município e atual presidente da Câmara, João Manuel Esteves.

Passos Coelho foi cumprimentado pela população, enquanto percorria algumas ruas de Arcos de Valdevez, ao lado do candidato do PSD. “Fico sempre muito satisfeito quando vejo que há uma boa capacidade de mobilização do nosso partido, que as pessoas não aparecem por dever de ofício, mas por entusiasmo”, disse, considerando que a este apoio popular “não é indiferente o desempenho dos autarcas”.

O candidato e atual presidente de Câmara, João Manuel Esteves, deu os parabéns aos portugueses pelos êxitos que conseguiram que “não são êxitos da geringonça”. O recandidato ao cargo defendeu que “o país não pode viver à custa do trabalho e do esforço dos portugueses” e pediu que eventuais descentralizações de competência seja acompanhada das necessárias verbas.

Portalegre. “Houve um pagamento de dívida sem critério”, defende candidato do CDU

O candidato da CDU à presidência da Câmara de Portalegre, Luís Pargana, afirmou esta terça-feira que o concelho “parou” nos últimos quatros para que o executivo, liderado por independentes, fosse amortizando “sem critério” a dívida municipal. “Houve um pagamento de dívida sem critério, que não ajudou sequer a tornar-se saudável a vida financeira do município, e foram quatro anos em que o concelho de Portalegre parou”, lamentou.

O candidato comunista, que falava à agência Lusa à margem de uma visita à Câmara de Portalegre, inserida no primeiro dia de campanha eleitoral, acrescentou ainda que ao longo dos últimos quatro anos “deixaram-se de limpar ruas” naquela cidade alentejana e “deixou-se degradar” o património municipal, “em nome” de uma dívida que nesta altura “ronda os 30 milhões de euros”.

Luís Pargana, que no atual mandato autárquico desempenha funções de vereador sem pelouros no executivo municipal de Portalegre, eleito pela CDU, defende que “quando for eleito presidente da câmara”, o futuro de Portalegre passa por voltar a “ostentar” a sigla de “capital de distrito”.

Nesse sentido, o candidato comunista defende “um novo rumo” para o concelho, considerando que o futuro de Portalegre passa por ter “uma cidade limpa, aprazível, com emprego, com dinâmica económica e com uma atitude proativa” por parte da câmara na captação de investimento.

O primeiro dia de campanha do candidato da CDU à Câmara de Portalegre começou bem cedo, pelas 4h00, tendo Luís Pargana acompanhado a recolha de lixo no concelho e visitado ainda as oficinas municipais.

Aveiro. Bloco prefere piscinas em vez de parque de estacionamento

Em Aveiro, a construção de um parque de estacionamento subterrâneo na zona do Rossio não é consensual, e o candidato do Bloco de Esquerda, Nelson Peralta, aproveitou o primeiro dia de campanha para levar a cabo uma ação contra a construção da infraestrutura. A campanha colocou ali uma faixa a pedir que “não esburaquem o Rossio” e o candidato defendeu, em declarações à Lusa, que “é essencial romper uma maioria absoluta na Câmara Municipal e o voto mais útil é o voto no Bloco”.

A criação de um parque de estacionamento no Rossio retoma a ideia do anterior executivo, que pretendia concessionar a exploração do estacionamento automóvel e consta do concurso de arquitetura de conceção para a requalificação do Largo do Rossio e Praça General Humberto Delgado. A autarquia quer “substituir e reforçar a oferta atual à superfície”, mas o Bloco considera o equipamento “completamente desnecessário”, porque existem outros parques na cidade que “estão vazios”.

Em alternativa à construção do estacionamento, defende o Bloco, a Câmara deve “usar os fundos que seriam aqui investidos para construir e fazer coisas úteis para a sociedade, como umas piscinas, que Aveiro deixou de ter”.

Vila Real. PSD e Bloco no mercado municipal em campanha pela revitalização da cidade

Em Vila Real, o dia de campanha tem sido marcado por ataques à autarquia, liderada pelo socialista Rui Santos. Da parte do Bloco de Esquerda, o candidato Mário Gonçalves passou a manhã no mercado municipal, que encontrou com poucos comerciantes e clientes, e disse à agência Lusa que quer “devolver a cidade às pessoas”. Para Gonçalves, a prioridade é uma estratégia para combater problemas urbanísticos.

Mário Gonçalves quer trazer novamente as pessoas para uma cidade que está muito despovoada, apresentando “propostas de reabilitação urbana” que deem resposta às necessidades da população. O candidato do Bloco criticou também a “falta de visão e de planeamento” do atual presidente da câmara, Rui Santos, por não apresentar respostas aos “problemas urbanísticos da cidade” e “ainda os agravar mais”.

O candidato bloquista pretende também melhor as acessibilidades para quem tem mobilidade reduzida. O próprio Mário Gonçalves desloca-se com recurso a uma cadeira de rodas elétrica e disse que durante a campanha tem enfrentado vários obstáculos quando se desloca pela cidade. “A política é escolher e é uma questão de prioridades e as nossas prioridades vão nesse sentido e não se fala só das pessoas com mobilidade reduzida, fala-se também das pessoas idosas, de crianças, de carrinhos de bebé e de famílias. É a pensar em todos e numa cidade para todos”, disse à Lusa.

Também o candidato do PSD, António Carvalho, dedicou a sua campanha desta terça-feira à revitalização do centro histórico, designadamente apresentando um plano para a criação de mil lugares de estacionamento no centro da cidade, para a promoção do arrendamento jovem acessível e para a requalificação do mercado municipal, onde também esteve durante a manhã.

À Lusa, António Carvalho disse que quer requalificar o mercado “tornando-o num espaço mais moderno e acolhedor para todos os utilizadores” e também “ampliar a rede de transportes públicos urbanos de Vila Real, com mais horários e trajetos adaptados às necessidades das pessoas”.

Amadora. Jerónimo arrancou a campanha a pedir mais transportes nos concelhos limítrofes de Lisboa

Jerónimo de Sousa foi na noite de segunda-feira à Amadora para o arranque da campanha eleitoral e defendeu o investimento em transportes públicos para ligar os quatro concelhos limítrofes de Lisboa: Oeiras, Amadora, Odivelas e Loures.

Num comício noturno junto do candidato comunista à autarquia da Amadora, Amável Alves, Jerónimo colocou a mobilidade e transportes como prioridade, apelando, além da extensão dos transportes de Lisboa aos concelhos limítrofes, à ideia de “retomar o projeto do elétrico rápido ligando Oeiras, Amadora, Odivelas e Loures”.

Além de falar de transportes, o líder da CDU apelou ainda ao voto em Amável Alves, um voto que, disse Jerónimo de Sousa, “vale a dobrar porque é um bom voto para as autarquias, mas também serve para influenciar as políticas nacionais”.

Viana do Castelo. PS quer reforçar descentralização de competências

O candidato do PS à Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, prometeu que, caso vença as eleições, irá reforçar a descentralização de competências a atribuir às freguesias para “fomentar o crescimento integrado do concelho”.

“Nós só concebemos o desenvolvimento do concelho se o concelho se desenvolver como um todo, harmonioso”, afirmou José Maria Costa, atual presidente da Câmara de Viana do Castelo, durante a assinatura de um contrato de coesão do território com 17 candidaturas independentes às freguesias do concelho.

Para o socialista, que se recandidata a um último mandato na Câmara da capital do Alto Minho, aquele compromisso pretende garantir ao poder local” o cumprimento do seu papel principal que é ser o primeiro poder de proximidade”, adiantando que nos últimos quatro anos o atual executivo transferiu para as Juntas de Freguesia 25 milhões de euros.

“É preciso continuar a desenvolver um conjunto de projetos e de estratégias de desenvolvimento que visem uma melhor organização e gestão local”, sublinhou o candidato na assinatura daquele documento, sessão que decorreu nos Antigos Paços do Concelho, em pleno centro da cidade.

Leiria. PSD quer aeroporto em Monte Real e critica “comportamento” do presidente da câmara

O candidato do PSD à Câmara de Leiria, Fernando Costa, prometeu ser um presidente “presente” e “reivindicativo”. Durante a apresentação do programa eleitoral do PSD/MPT, Fernando Costa criticou o atual presidente da Câmara de Leiria e candidato socialista, Raul Castro, afirmando que não se revê no “comportamento dele como presidente da câmara”.

“Fui sempre um presidente da câmara presente [referindo-se a quando foi autarca em Caldas da Rainha], sobretudo na rua. Quando um presidente da câmara só colhe a opinião dos que o rodeiam dentro dos gabinetes, vai mal. A opinião mais verdadeira é a que se colhe na rua. Serei um presidente presente. Serei um presidente reivindicativo”, sublinhou o candidato.

Fernando Costa anteviu que “vai haver mais dificuldade” nos candidatos às juntas de freguesia do PSD em “enfrentar alguns presidentes de juntas do Partido Socialista” do que o próprio “enfrentar o doutor Raul Castro”. O candidato afirmou ainda que não se irá conformar com o facto de a “linha do Oeste ser eletrificada apenas até Caldas da Rainha”, nem que o Itinerário Complementar n.º 2 “tenha um separador apenas dois quilómetros”.

Promete lutar ainda para garantir obras de requalificação nas estradas nacional n.º 109 e 113, assegurar que o hospital de Leiria tenha uma unidade de cuidados paliativos e que a Base Aérea de Monte Real possa abrir à aviação civil.

Loulé. PSD responde a PS: “Vítor Aleixo não conseguiu construir um único metro de Circular”

Nem 24 horas passaram desde que o PS emitiu um comunicado a acusar PSD e Bloco de Esquerda de tentarem impedir conclusão da obra da Circular Norte e já havia outro comunicado em resposta. José Graça, candidato do PSD à Câmara Municipal de Loulé respondeu ao candidato do PS, Vítor Aleixo, e acusou-o de “atrasos em tomar decisões” relativamente à obra.

“Vítor Aleixo não conseguiu, em 4 anos, construir um único metro de Circular, com a desfaçatez de vir agora, de forma absolutamente demagógica, e a duas semanas das eleições, culpar o PSD e o Bloco de Esquerda pela sua incapacidade”, pode ler-se no comunicado.

No comunicado, José Graça relembra que, em 2009, o social-democrata Seruca Emídio, então presidente da Câmara de Loulé, a obra da Circular Norte foi iniciada e concluída em mais de dois terços. O candidato do PSD acusou ainda Vítor Aleixo de “atrasos em tomar decisões” que irão trazer “custos adicionais para a autarquia visto o projeto inicial ter sido desvirtuado, passando das quatro faixas planeadas para apenas duas”.

Esta segunda-feira, Vítor Aleixo emitiu um comunicado onde acusou o PSD e BE de “impedirem a conclusão da obra” e de ignorar “de forma irresponsável os superiores interesses públicos do Município e das populações, numa atitude de pura e despudorada propaganda eleitoral”.

Viseu. PSD, CDU e Bloco fazem campanha na feira semanal

Foram várias as forças políticas que esta manhã andaram em campanha no município de Viseu, a começar pelo próprio presidente da autarquia e candidato do PSD, Almeida Henriques, que se mostrou convencido de que vai aumentar o número de mandatos na câmara (nas últimas eleições conseguiu cinco dos nove no executivo camarário). O autarca passou a manhã com a população, na feira semanal de Viseu.

“Estou convicto de que vamos reforçar a votação e que os viseenses nos vão dar uma vitória muito expressiva nas próximas eleições, contando mesmo aumentar o resultado que tive há quatro anos”, disse Almeida Henriques, citado pela Agência Lusa. O autarca foi eleito pela primeira vez em 2013, sucedendo a Fernando Ruas, que governou durante 24 anos o concelho e ficou impedido de se candidatar novamente devido à lei de limitação dos mandatos.

A candidata da CDU, Filomena Pires, também passou a manhã em campanha, a distribuir panfletos na mesma feira, e disse aos jornalista que quer colocar a voz da CDU na autarquia. “Queremos chegar à câmara para ser uma voz deliberativa, uma voz que possa, de facto, ter mais poder nas decisões que têm a ver com o bem-estar e resolução dos problemas de todos os viseenses”, disse, citada pela agência Lusa.

Na mesma feira andou o candidato do Bloco de Esquerda, Fernando Figueiredo, que também manifestou a sua esperança numa eleição como vereador. “Todas as pessoas me dizem que é possível, que a ideia não é descabida, mas é preciso trabalhar”, afirmou Fernando Figueiredo à agência Lusa.

Reconhecendo a dificuldade em ser eleito, Fernando Figueiredo garantiu que o resultado positivo “está a um ‘danoninho’, é um ‘danoninho’ para dar um saltinho”. O candidato bloquista está confiante de que irá beneficiar do “descontentamento enorme face ao executivo atual”.

Com Agência Lusa

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