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Em atualização

Alemanha (resultados provisórios)

A vitória na Alemanha deverá ir para o partido da atual Presidente da comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a CDU — com um valor que se estima ser perto dos 35%. O partido do chanceler Olaf Scholz deverá ficar em terceiro lugar, naquele que é o pior resultado de sempre dos socialistas alemães na Europa. A AfD, partido de extrema direita, alcança o segundo lugar e deverá eleger 16 deputados, mais cinco do que nas últimas eleições.

Áustria (resultados provisórios)

A extrema-direita deverá ser a grande vencedora da noite na Áustria, o partido FPÖ deverá conquistar seis eurodeputados. O ÖVP, partido de centro direita, e os socialistas do SPÖ, deverão ficar em segundo e terceiro lugar, respetivamente, mas com o mesmo número de eurodeputados, cinco.

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Bélgica (resultados provisórios)

Com a contagem ainda a decorrer, vemos que a extrema-direita separatista da Flandres manteve bons resultados, com o Vlaams Belang e o N-VA a conquistarem provavelmente três deputados cada um. Os liberais do Movimento Reformador, de Charles Michel, aguentam o barco do centro, ao conquistarem o mesmo número de mandatos.

Bulgária (resultados provisórios)

O centro-direita do GERB, partido que governa atualmente, vence a eleição. Mas tem atrás dos calcanhares outros populares, os do PP/DB, que conseguiram apenas menos um deputado. E o Renascimento, partido novo na cena política e abertamente pró-russo, alcança uns surpreendentes 15% dos votos e deverá conquistar 3 eurodeputados.

Chéquia (resultados provisórios)

O partido ANO — a força liderada por Andrej Babiš, de caráter populista, mas pertencente aos liberais europeus — venceu as eleições europeias com mais de 25% das intenções de voto, elegendo assim 7 deputados.

Segue-se com 22,3% a coligação Spolu, que pertence aos conservadores e reformistas, que consegue um contigente de relevo com 6 mandatos. As restantes forças políticas dividem entre 1 e 2 deputados cada.

Chipre (resultados provisórios)

O partido cipriota Aliança Democrática (pertencente ao Partido Popular Europeu) terá vencido estas eleições com quase 25% dos votos, o que lhe dá um eurodeputado de vantagem face ao Partido Progressista dos Trabalhadores Em segundo lugar ficou o Partido Progressista dos Trabalhadores (AKEL, da Esquerda Unitária Europeia), obtendo um resultado mais próximo dos 20%.

A grande surpresa é o youtuber de 23 anos Fidias Panagiotou, que tem 2,6 milhões de seguidores no Youtube, e que se aproximou vertiginosamente do AKEL. Não se sabe, porém, a que grupo político vai aderir após a configuração do hemiciclo europeu.

Croácia (resultados provisórios)

A União Democrática Cristã (HDZ), de centro-direita e pertencente ao Partido Popular Europeu, vence as eleições na Croácia de forma clara e deverá eleger seis eurodeputados. Por sua vez, o Partido Social-Democrata croata — de centro-esquerda e pertencente aos socialistas europeus — deverá eleger quatro eurodeputados.

Em terceiro, terá ficado o Movimento da Pátria, pertencente ao Identidade e Democracia, que deve eleger um eurodeputado. Também o Možemo — dos Verdes — consegue fazer o mesmo.

Dinamarca (resultados provisórios)

Na Dinamarca as primeiras projeções trouxeram uma surpresa, a vitória dos Verdes que, com uma previsão de 18,4%, empurram os socialistas, partido da primeira-ministra para segundo lugar, com 13,9%.

Eslováquia (resultados provisórios)

Grande surpresa na Eslováquia. O vencedor não foi o esperado Smer — suspenso do grupo político dos socialistas europeus, cujo líder Robert Fico foi recentemente atingido a tiro —, que ficou em segundo lugar e alcançou cinco eurodeputados.

Em primeiro lugar ficou sim o Partido Progressista (PS), pertencente aos liberais europeus, com seis eurodeputados e cerca de 25% dos votos.

Conseguem ainda eleger o Republika, de extrema-direita, o Hlas (partido também suspenso dos socialistas europeus) e o KDH, de centro-direita e pertencente ao Partido Popular Europeu.

Eslovénia (resultados provisórios)

Na Eslovénia os resultados mostram um arraso do centro-direita no país. O Partido Democrático Esloveno — pertencente ao Partido Popular Europeu e do ex-primeiro-ministro Janez Jansa — obteve mais de 30% dos votos e elege quatro eurodeputados.

Em segundo, ficou o Movimento da Liberdade (dos liberais da Renew) com cerca de 22%, elegendo dois eurodeputados. Os Verdes do Vesna, os sociais-democratas e o Nova Eslovénia, pertencente ao Partido Popular Europeu, terão conseguido um eurodeputado cada um.

Espanha (resultados provisórios)

Em Espanha o Partido Popular vence com 34% dos votos, contra 30% para os socialistas. Em terceiro lugar, o Vox deverá ter o seu melhor resultado de sempre numas europeias, com seis. O partido estreante Se Acabó La Fiesta é uma das grandes surpresas, elegendo três eurodeputados — tantos quanto o Sumar de Yolanda Díaz.

Estónia (resultados provisórios)

A vitória em termos de percentagem foi para o Isamaa, de centro-direita, mas a diferença curta fez com que conquistasse o mesmo número de deputados que os socialistas (2 para cada). Dois partidos liberais (RE e KE) também conseguem um deputado cada um, e a extrema-direita do EKRE conquista também um mandato, tendo obtido quase 15% dos votos.

Finlândia (resultados provisórios)

O Partido de Coligação Nacional, de centro-direita e pertencente ao Partido Popular Europeu, venceu estas eleições com cerca de 25% e conquistando cinco eurodeputados.

Em segundo, ficará a Aliança de Esquerda, que integra a família da Esquerda Unitária. Ficam inclusivamente à frente do Partido Social-Democrata (pertencente à família política dos socialistas), que obtém menos de 15% dos votos (e menos um eurodeputado do que a esquerda radical).

O Partido do Centro (pertencente à família dos liberais) e os Verdes conseguem ambos eleger dois eurodeputados. Já a direita radical do Partido dos Finlandeses e os liberais do SDP conseguem um mandato cada um.

França (resultados provisórios)

A União Nacional deverá ganhar estas eleições com uma vitória histórica de cerca de 30% dos votos — algo que não acontecia em França desde 1984. O partido de Marine Le Pen deverá levar para o Parlamento Europeu 30 eurodeputados (até agora tinha 18). O partido de Emmanuel Macron, Renascença, não deve ir além de segundo lugar e perde cerca de 10 deputados.

Grécia (resultados provisórios)

As projeções dão vitória ao partido Nova Democracia na Grécia, com 30% dos votos e sete eurodeputados. Em segundo lugar deverá ficar o Syriza, a extrema-radical, e em terceiro os socialistas do Pasok.

Hungria (resultados provisórios)

“Um terramoto político”. Foi assim que Péter Magyar, adversário de Viktor Orbán que entrou recentemente na vida política, classificou os seus quase 30% de votos, que lhe garantiram (e ao PPE) 7 eurodeputados. O Fidesz de Orbán, geralmente dominante, desta vez não foi além dos 11 mandatos. E ainda não sabe em que família política se vai colocar, depois de ter sido expulso pelos populares.

Irlanda (projeções e resultados ainda não divulgados)

Itália (resultados provisórios)

Uma vitória em toda a linha de Giorgia Meloni e o resultado mais importanto para os Conservadores e Reformistas (ECR). De 10 deputados, os Irmãos de Itália passam agora para 24. O centro-esquerda aguentou-se como segunda força política, elegendo outros 22. A Liga de Salvini e o Forza Italia acabaram prejudicados face aos resultados que já tiveram no passado. Nota para a surpresa do Movimento5Estrelas, que com quase 10% fica com o mesmo número de mandatos do que a Liga, e os Ecologistas, que ainda conseguiram eleger 6 eurodeputados.

Letónia (resultados provisórios)

Na Letónia, a direita sagrou-se vencedora nestas eleições europeias. O centro-direita, o partido Nova Unidade, ganhou o ato eleitoral (25%), seguido do partido de direita radical, Aliança Nacional (22%). Os dois elegem dois eurodeputados cada.

Um conjunto de outros partidos como os liberais, os progressistas (Verdes) e os sociais-democratas) conseguem um mandato cada um.

Lituânia (resultados provisórios)

Na Lituânia, a União da Pátria, de democrata-cristãos e pertencentes ao Partido Popular Europeu, venceu as eleições europeias com mais de 21%, elegendo três eurodeputados. Muito próximo está o Partido Social-Democrata lituano, obtendo 18% e elegendo dois eurodeputados.

Em terceiro lugar, ficou a União dos Camponeses e Verdes Lituanos, que pertence aos Verdes europeus. Elege um eurodeputado, tal como o Partido da Liberdade, da família europeia dos liberais.

Há mais partidos a elegerem um eurodeputado cada: a União dos Democratas (Verdes, 5,96%), a Ação Eleitoral dos Polacos na Lituânia (conservadores e reformistas, 5,77%), a União do Povo e Justiça (independente, 5,46%) e ainda o Movimento Liberal (liberais, 5,41%).

Luxemburgo (resultados provisórios)

No Luxemburgo a vitória destas eleições europeias ficou ao centro. O vencedor será o partido de centro-direita, com quase 23%, seguido do centro-esquerda com quase 22%. O CSV terá dois eurodeputados e o LSAP 1. Liberais, Verdes e direita radical também elegem um eurodeputado cada.

Malta (resultados finais)

Apesar do Partido Trabalhista (centro-esquerda) ter sido o mais votado, a curta diferença face ao Partido Nacionalista (centro-direita) traduziu-se num empate técnica: três eurodeputados para cada.

Países Baixos (resultados provisórios)

As eleições nos Países Baixos mostraram resultados, embora ainda provisórios, mais fragmentados do que em 2019. Por agora, as projeções dizem que 10 partidos conquistaram eurodeputados, entre eles a coligação que une centro-esquerda e verdes, que quase 20% dos votos consegue eleger 9 eurodeputados. O partido do atual primeiro-ministro, Mark Rutte, deve ficar em terceiro lugar (4 mandatos), enquanto o partido de extrema-direita (PVV) do vencedor das eleições legislativas do passado mês de novembro, Geert Wilders, ficará em segundo e deverá ter 6 eurodeputados.

Polónia (projeção)

Na Polónia o partido de Donald Tusk, o atual primeiro-ministro, ganha estas eleições, segundo as projeções. O partido de centro-direita KO deverá alcançar quase 38% dos votos, com 20 eurodeputados. Embora o PiS (direita radical) tenha tido menos votos, as projeções dizem que pode conseguir o mesmo número de mandatos. Seguem-se mais dois partidos de direita (extrema-direita e centro-direita) e só no quinto lugar dos resultados destas eleições é que surge um partido de esquerda, o Lewica, com 6,6% dos votos em projeção, o que se traduzirá em três deputados.

Portugal (resultados provisórios)

A diferença do PS para a AD foi curta, mas foi suficiente para dar aos socialistas 8 eurodeputados e 7 aos sociais-democratas. Chega e IL conseguiram ambos dois mandatos e à esquerda tanto BE como CDU conseguiram manter um eurodeputado. Os partidos Verdes, Livre e PAN, falharam a eleição de qualquer representação.

Roménia (resultados provisórios)

Na Roménia a vencedora destas eleições será a coligação de bloco central que está atualmente no poder o país. O Partido Social Democrata, de centro-esquerda e o Partido Nacional Liberal, de centro-direita deverão alcançar mais de 50% dos votos. Uma vez que estes dois partidos pertencem a famílias diferentes dentro do Parlamento Europeu, os eurodeputados deverão dividir-se, sendo que o partido de centro esquerda terá mais dois deputados do que o de centro-direita. Em segundo lugar surge a extrema-direita, ou seja, o partido Aliança para a União do Romenos, com 15%, que se deverá estrear no Parlamento Europeu e logo com seis eurodeputados.

Suécia (resultados provisórios)

Na Suécia, a vitória será do Partido Social Democrata, pertencente aos socialistas europeus, com quase 25% dos votos e cinco eurodeputados eleitos. Segue-se o Partido Moderado, pertencente ao Partido Popular Europeu, obtendo 17,5%, um resultado desapontante para o partido que governa neste momento a Súecia.

Em terceiro lugar, fica o Partido dos Verdes, angariando quase 14%. Depois, ficam os Democratas Suecos (pertencente aos reformistas e conservadores), o partido de extrema-direita, indo pouco além dos 13%. Elegem ainda o partido de Esquerda (pertencente à esquerda unitária), o partido de Centro, pertencente à família europeia liberal, os Democrata-cristãos (pertencente aos populares europeus) e os liberais.