Agarremos no exemplo simples de Granit Xhaka, o cimento que cola setores na Suíça. Há quantos anos já temos esse nome no ouvido? Muitos e com sentido, já está na equipa A há uma década e também é destaque no Arsenal desde 2016. No entanto, tem apenas 28 anos. E além do médio podíamos falar de outros nomes como Rodríguez, Shaquiri, Seferovic, Schar, Elvedi ou o inevitável Sommer na baliza, tudo comandado por Petkovic que está no comando da equipa há sete anos. Por aí, percebe-se que, em termos coletivos, a Suíça seja uma das formações melhor trabalhadas nesta fase final do Europeu. Depois, falta o resto. E esse é o grande desafio suíço.

A qualificação para o Mundial de 2018 mostrou bem essa dicotomia existente: no apuramento, os helvéticos foram mais fortes, conseguiram ganhar ao já campeão europeu Portugal, fizeram uma fase de grupos sem dar hipóteses aos restantes conjuntos, passaram no limite a primeira fase mas caíram logo nos oitavos com a Suécia. E antes tinha sido assim também nos Europeus. A grande aposta de Petkovic para esta edição passa por inverter essa tendência, colocando a Suíça pelo menos entre os oito primeiros e dar o salto que falta a esta geração.

BI

  • Ranking FIFA atual: 13.º
  • Melhor ranking FIFA: 3.º (agosto de 1993)
  • Alcunha: Nati (Seleção Nacional)
  • Presenças em fases finais: 5.ª
  • Última participação: 2016 (oitavos, Polónia, 1-1 e 4-5 g.p.)
  • Melhor resultado: Oitavos em 2016 (Polónia, 1-1 e 4-5 g.p.)
  • Qualificação: 1.º lugar no grupo D com Dinamarca, Rep. Irlanda, Geórgia e Gibraltar (17 pontos em 8 jogos, com um total de 5 vitórias, 2 empates, 1 derrota e 19-6 em golos)

Jogos em 2021

  • Bulgária, 3-1 (V, fora, qualificação Mundial)
  • Lituânia, 1-0 (V, casa, qualificação Mundial)
  • Finlândia, 3-2 (V, casa, jogo particular)
  • Estados Unidos, 2-1 (V, casa, jogo particular)
  • Liechtenstein, 7-0 (V, casa, jogo particular)

O onze

  • 3x4x3: Sommer; Elvedi, Schar, Akanji; Mbabu, Xhaka, Freuler, Rodríguez; Shaquiri, Embolo e Seferovic

O treinador

  • Vladimir Petkovic (57 anos, desde 2014)

O craque

  • Shaquiri (29 anos, médio ofensivo do Liverpool)

A revelação

  • Rubén Vargas (22 anos, extremo do Wolfsburgo)

O mais internacional e o maior goleador

  • Heinz Hermann (118 internacionalizações) e Alexander Frei (42 golos)

Os 26 convocados

  • Guarda-redes (3): Yvon Mvogo (PSV), Jonas Omlin (Montpellier), Yann Sommer (Mönchengladbach)
  • Defesas (10): Manuel Akanji (B. Dortmund), Loris Benito (Bordéus), Eray Cömert (Basileia), Nico Elvedi (B. Mönchengladbach), Jordan Lotomba (Nice), Kevin Mbabu (Wolfsburgo), Becir Omeragic (Zurique), Ricardo Rodríguez (Torino), Fabian Schär (Newcastle) e Silvan Widmer (Basileia)
  • Médios (9): Christian Fassnacht (Young Boys), Edimilson Fernandes (Mainz), Remo Freuler (Atalanta), Xherdan Shaqiri (Liverpool), Djibril Sow (Eintracht Frankfurt), Ruben Vargas (Augsburg), Granit Xhaka (Arsenal), Denis Zakaria (B. Mönchengladbach) e Steven Zuber (Eintracht Frankfurt)
  • Avançados (4): Breel Embolo (B. Mönchengladbach), Mario Gavranović (Dinamo Zagreb), Admir Mehmedi (Wolfsburgo) e Haris Seferovic (Benfica)

O local do estágio

  • Roma (Itália)

A ligação a Portugal

  • Seferovic, que foi um dos grandes destaques da Suíça no título mundial da equipa Sub-17 helvética em 2009, foi contratado pelo Benfica a custo zero ao Eintracht Frankfurt em 2017 e leva já quatro temporadas na Luz, onde ganhou um Campeonato e duas Supertaças. Depois de ter sido o melhor marcador da Primeira Liga em 2018/19, o ano do último título dos encarnados, com 23 golos, o avançado voltou a ser o grande destaque entre os principais goleadores da equipa, marcando 22 só no Campeonato, menos um do que Pote.

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