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Getty Images/iStockphoto

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Hansaplast: Dicas que salvam vidas

A 9 de setembro assinala-se o Dia Mundial dos Primeiros Socorros. Os imprevistos ou pequenos acidentes acontecem quando menos esperamos e a solução é estar informado para agir da melhor forma.

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Ter conhecimentos básicos de primeiros socorros, pode salvar vidas enquanto se aguarda os meios de emergência médica. Saber o que fazer, mas em especial o que não fazer, pode marcar a diferença. Mais de 1,3 milhões de pessoas morrem em acidentes de trânsito a cada dia e a hipótese de sobreviver a um ataque cardíaco fora do hospital é de menos de 10%. A chegada atempada de socorro é fundamental. Em Portugal, o tempo médio de chegada de uma ambulância em situações consideradas críticas ou urgentes varia entre um e três minutos, segundo os dados avançados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) referentes ao período entre janeiro e outubro de 2022.

1,3 M

Número de mortes diárias no trânsito

10 %

Hipótese de sobrevivência a um ataque cardíaco fora do hospital

Se for necessário chamar uma ambulância não hesite e prepare-se para responder de imediato a algumas perguntas chave:

  1. Quem está a ligar?
  2. Onde está (localização exata com pontos de referência)?
  3. O que aconteceu?
  4. Quem está a precisar de ajuda e quantas pessoas são?

A colaboração de quem liga para o 112 é fundamental para um rápido e eficaz socorro às vítimas de acidente ou doença súbita.

Nas situações do quotidiano, menos graves, saber como tratar uma pequena ferida ou queimadura, ajudar alguém a recuperar de um desmaio é também uma mais-valia para ajudar um familiar, amigo ou até um desconhecido que se sentiu mal ao seu lado. Pronto para aprender mais sobre primeiros socorros?

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Como tratar uma ferida de forma fácil e segura?

Cortes nos dedos e mãos e abrasões nos joelhos, são algumas das feridas mais comuns. Estima-se que a nível mundial existam, no mínimo, 300 milhões de feridas agudas, 100 milhões de feridas traumáticas e 20 milhões de feridas crónicas. O tratamento destas lesões tem impacto não só a nível individual, mas também comunitário, contribuindo para o aumento dos custos de prestação de cuidados. O impacto das feridas agudas e crónicas na sociedade é “a nova epidemia escondida”, apelida a Organização Mundial de Saúde.

300 M

Feridas agudas

100 M

Feridas traumáticas

20 M

Feridas crónicas

Saber identificar e tratar adequadamente as feridas é determinante para evitar que as mesmas se tornem um caso agudo ou crónico de difícil cicatrização.

Saiba quais os passos que devemos seguir.

Preparar para cuidar

Antes de começar a tratar uma ferida comece por lavar as mãos com água e sabão, friccionando durante pelo menos 60 segundos toda a superfície das mãos, sem esquecer o espaço entre os dedos. Se possível, utilize luvas descartáveis. Estas são medidas que ajudam a prevenir infeções.

Estancar o sangue

Por norma, a perda de sangue nas feridas superficiais é pequena e fica resolvida por si. Mas se não for o caso anote dicas para parar a hemorragia:

  • Aplicar uma pressão ligeira sobre a ferida usando uma compressa esterilizada;
  • Elevar a zona da ferida;
  • Se a hemorragia não estancar com estas medidas será necessário consultar um médico.

Tratar a ferida

  • Limpar: Uma ferida limpa da sujidade, bactérias e partículas visíveis, desinfetada da forma correta, é o primeiro passo para uma cicatrização perfeita. Use uma solução, sem álcool, para desinfetar, como Hansaplast Spray para Feridas;
  • Cicatrizar: com a ajuda da pomada certa pode acelerar o processo de cicatrização, diminuindo igualmente o risco de formação de cicatrizes. Para auxiliar e acelerar o processo de cicatrização natural das feridas, aplique Hansaplast Pomada para a Cicatrização de Feridas diariamente até a ferida estar completamente cicatrizada. A pomada forma uma barreira protetora sobre a ferida, criando ao mesmo tempo um ambiente húmido que promove a cicatrização natural até 2x mais rápida* e ajuda a reduzir o risco da formação de cicatrizes;
  • Proteger: este é o último passo para tratar a ferida com segurança, de modo a evitar o contacto com sujidade ou bactérias, que podem causar infeções. Proteja a ferida com um penso ou compressa esterilizada. A Hansaplast tem uma grande variedade de pensos para proteger as suas feridas, adaptadas a cada tipo de pele e necessidade e ao tamanho da sua ferida.
*em comparação com ferida não tratada.

Por que razão não se deve usar álcool para tratar as feridas?

A utilização de álcool nas feridas é ainda comum para muitas pessoas e todos nós recordamos aquela sensação de ardor na infância, mas ao contrário do que se possa pensar esta não é uma boa escolha. Quando aplicado em feridas, o álcool queima, tornando-se desadequado para a pele sensível. Além disso, não só destrói as bactérias como também prejudica as células vivas da pele. Existem alternativas de produtos sem álcool para tratar as feridas como é o caso do Spray para Feridas da Hansaplast.

Hansaplast Spray para Feridas;

Sabia que a crosta não é um bom sinal de cicatrização?

Na verdade, a crosta não é necessária para a cicatrização. Para a regeneração da pele, é importante promover um ambiente ideal, húmido e limpo, ao utilizar uma pomada específica para feridas que hidrate a zona da ferida, evite a formação de crosta e, consequentemente a formação de cicatrizes.

Hansaplast Pomada para a Cicatrização de Feridas

Como tratar queimaduras em casa?

Na vida adulta, queimaduras ligeiras quando estamos a cozinhar ou a passar a ferro são comuns. Entre os mais jovens estas ocorrências são igualmente frequentes. Segundo um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em 2019 e 2020, registaram-se 1041 episódios de acidentes domésticos e de lazer que resultaram em queimadura, em crianças e jovens, dos 0 aos 18 anos, que implicaram recurso aos serviços de urgência. Os mais frequentes referem-se ao sexo masculino (53,4%) versus feminino (46.6%). As queimaduras verificaram-se em maior número no grupo até aos 4 anos (58%) e aconteceram em casa (87%). De referir, a diversidade de produtos e, ou, objetos envolvidos, destacando-se os alimentos quentes (18%) e a água quente (17%), lareiras ou salamandras (13%), eletrodomésticos como ferro de engomar, grelhador, forno e fogão (13%) e outros objetos específicos como botija de água ou escape de mota (10%).

18 %

Queimaduras com alimentos quentes

17 %

Queimaduras com água quente

13 %

Queimaduras com lareiras ou salamandras

13 %

Queimaduras com eletrodomésticos, como ferro de engomar, grelhador, forno e fogão

10 %

Queimaduras com objetos específicos, como botijas de água ou escapes de mota

No caso de não precisarmos de recorrer aos serviços de urgência por causa de uma queimadura, o que devemos fazer para minimizar a dor e os danos na pele?

  • Arrefeça a zona queimada com água fria ou à temperatura ambiente ou aplique no local compressas frias humedecidas com água ou soro fisiológico até sentir alívio;
  • Se a pele não sofrer mais lesões além da vermelhidão, aplique sobre a área uma pomada para queimaduras para formar uma barreira protetora da zona lesada;
  • Por regra, uma queimadura superficial não necessita de um penso, mas se a área queimada tocar com frequência noutros locais ou no caso de se formarem bolhas, deve proteger a zona com uma compressa ou gaze esterilizada;
  • No momento de retirar estas proteções tenha cuidado, porque podem estar coladas à pele. Para facilitar a remoção, humedeça a compressa ou gaze com o Spray para Feridas da Hansaplast.

Agora que já sabe o que deve fazer, vamos fazer a pergunta inversa: O que é desaconselhável? Não aplique gelo na área queimada e se, entretanto, se formarem bolhas, não as rompa.

O que fazer em caso de engasgamento?

Na União Europeia, a cada ano aproximadamente 50 mil crianças, até aos 14 anos, passam por um episódio de engasgamento e uma em cada cinco envolvem produtos industrializados como plástico, partes em metal, moedas e brinquedos (Susy Safe Project, 2011). Em Portugal, segundo os dados do relatório divulgado pela Associação para a Promoção da Segurança Infantil (2022), depois dos acidentes rodoviários (59,7%) e afogamentos (11,7%), as situações de asfixia (8,3%) são as principais causas de morte até aos 19 anos na última década.

59,7 %

Mortes por acidentes rodoviários em crianças e jovens até aos 19 anos em Portugal

11,7 %

Mortes por afogamento em crianças e jovens até aos 19 anos em Portugal

8,3 %

Mortes por asfixia em crianças e jovens até aos 19 anos em Portugal

Existem por isso motivos para preocupação. O engasgamento é uma situação aflitiva por natureza, mas saber como agir vai ajudar:

  • Avise a pessoa que vai tentar desengasgá-la;
  • Coloque-se por detrás da vítima e incline-lhe levemente o tronco para a frente;
  • Aplicar até cinco pancadas secas com a base de uma mão, no meio das costas, entre omoplatas.

Se o engasgamento persistir avance para a Manobra de Heimlich:

  • Em geral, o socorrista permanece em pé atrás da pessoa, ou ajoelhado, no caso de ser uma criança. Nesta posição, deve passar os braços à volta do corpo da vítima, sendo que as duas mãos devem encontrar-se acima do umbigo;
  • Feche o punho de uma das mãos, com o polegar virado para o abdómen e agarre o punho fechado com a outra mão;
  • Empurre as mãos, com um aperto forte e rápido, para dentro e para cima;
  • Repita a manobra até cinco vezes até que o objeto se solte e seja expelido. Se a pessoa for significantemente obesa ou se estiver nos últimos meses de gravidez apoie as mãos mais acima, junto ao tórax.

Se a vítima ficar inconsciente, chame de imediato os serviços médicos de urgência. Abra a boca da pessoa para verificar se o objeto pode ser removido. Atenção que esta manobra não pode ser executada em bebés.

E se uma pessoa desmaiar? Que medidas devem ser tomadas?

A síncope, conhecida na linguagem comum por desmaio, é uma perda de consciência curta e transitória, que acontece devido à diminuição do fluxo de sangue no cérebro. Estimativas indicam que a cada ano desmaiam entre 3 a 6 pessoas por cada mil (Syncope: risk stratification and clinical decision making, 2014), sendo que o desmaio é mais frequente entre os idosos e mulheres jovens na segunda década de vida.

Se tiver a sensação de que vai desmaiar…

  • Deite-se ou sente-se com a cabeça entre os joelhos;
  • Aguarde que os sintomas passem;
  • Só neste momento é que deve levantar-se, mas faça-o com calma.

Se alguém desmaiar perto de si…

  • Deite a vítima de costas;
  • Levante-lhe as pernas uns 30 a 40 cm do chão e mantenha-as assim;
  • Alargue ou desaperte a roupa justa, em especial no pescoço e cintura;
  • Abane-a e chame-a;
  • Se a pessoa que desmaiou tiver hemorragia pela boca ou tiver vomitado, não a deite de costas, mas sobre um dos lados;
  • Quando voltar à consciência, peça que fique na mesma posição até estar totalmente recuperada, depois sente-a e estimule-a, perguntando por exemplo o que aconteceu para avaliar se o comportamento voltou ao normal;
  • Se não estiver enjoada, pode dar-lhe água ou um sumo de fruta açucarado, porque pode não ter comido há algum tempo.

Se a vítima não recuperar a consciência em 60 segundos, chame a emergência médica.

Quais as primeiras medidas a tomar em caso de choque elétrico?

O choque elétrico é a situação provocada pela passagem da corrente elétrica através do corpo. O contacto ou a exposição à eletricidade continua a ser uma das principais causas de morte e ferimentos no local de trabalho. Um estudo recente norte-americano indica que entre 2011 e 2021 verificaram-se 1.653 fatalidades elétricas aquando do desenvolvimento de atividades profissionais, de acordo com dados do Gabinete de Estatísticas do Trabalho dos EUA. Alguns dos riscos mais comuns relacionam-se com equipamentos e ferramentas elétricas danificadas, cabos elétricos desgastados, soltos ou expostos, tomadas sobrecarregadas ou a utilização de equipamentos elétricos próximos de água ou com as mãos molhadas.

Se tiver de socorrer alguém vítima de um choque elétrico tenha em atenção o seguinte:

  • Não toque na vítima antes de cortar ou desligar a fonte de energia e, para se prevenir quando o fizer, coloque-se sobre uma superfície isolante, por exemplo panos ou peças de vestuário secas, tapete de borracha ou qualquer outro meio equivalente (tábuas, barrotes ou caixas de madeira secas);
  • Para afastar a pessoa da fonte que provocou o choque deve utilizar estes mesmos materiais não condutores e secos. Nunca use objetos húmidos ou metálicos.

Caso qualquer situação o exija, chame de imediato o 112. Não se esqueça que nas emergências um socorro incorreto pode ser mais grave do que a espera.

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