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Investimentos recorde, só uma vaga na Champions, quatro candidatos e os áudios do VAR: as sete mudanças que vão marcar uma Liga à parte

Não é apenas mais um Campeonato, é "o" Campeonato. Pela entrada restrita na Champions, pelos investimentos que superam expetativas, pelo Sp. Braga que quer mais – e pelo peso maior para quem perder.

Podia ser apenas mais um Campeonato, vai ser tudo menos apenas mais um Campeonato. Aliás, se dúvidas existissem, os próprios candidatos ao título mostraram que esta temporada não será igual às anteriores, com tudo o que isso poderá ter de bom e de mau. É quase como uma cadeia de acontecimentos que começaram a surgir após a queda da primeira peça, neste caso a queda de Portugal para a sétima posição no ranking de clubes: só o campeão tem entrada direta na Champions, o terceiro segue direto para a Liga Europa. Se antes não ganhar não tinha necessariamente de ser apenas perder, tendo em conta que o segundo da Liga entrava direto na Liga dos Campeões e tinha outro conforto a desenhar o Orçamento da época seguinte, agora apenas um ficará a salvo de qualquer constrangimento e com perspetiva de beneficiar do aumento dos prémios na Liga milionária. Parece um pormenor mas fará toda a diferença nos próximos nove meses que começam na noite desta sexta-feira no Minho com o duelo entre Sp. Braga e Famalicão (20h15).

Não é a única mudança para 2023/24. Por exemplo, 0lhando para aquilo que será a prova, não haverá pela primeira vez nas últimas quase quatro décadas nenhuma equipa das ilhas no principal escalão do futebol nacional. E vão entrar em vigor novas medidas mais apertadas a nível de violência no desporto. Ah, e surge essa novidade que poderá depois acabar ou alargar-se de serem conhecidas as comunicações entre os árbitros de campo e o VAR (nesta fase, uma vez por mês). No entanto, é à luz do peso maior que quem não ganhar vai sentir que se desenrolaram as últimas semanas, com Benfica e Sporting a baterem o recorde das respetivas maiores transferências, o FC Porto a fazer um esforço que parecia impossível para não perder nenhum dos elementos mais importantes e o Sp. Braga a reforçar ainda mais o leque de opções no plantel.

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Benfica e FC Porto deram o pontapé inicial da temporada com a Supertaça que terminou com a vitória dos encarnados

Getty Images

A diferença de apenas o campeão ter entrada direta na Liga dos Campeões

Em condições normais, terminar na segunda posição era o equivalente a ocupar o primeiro lugar dos últimos para quem tem como ambição principal numa temporada sagrar-se campeão. No entanto, e durante alguns anos, ser vice-campeão acabou por ser um “mal menor” naquilo que é a planificação de uma SAD, tendo em conta que havia uma verba substancial do orçamento que ficava de forma automática assegurada somente com a entrada na fase de grupos da Champions. Mais: até o terceiro classificado tinha boas hipóteses de atingir esse patamar, como se viu com o Benfica em 2022/23 numa campanha que terminou apenas nos quartos da competição a bater recordes de receitas via provas europeias. Agora, o cenário mudou.

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Com a subida a pique dos Países Baixos a nível de pontuação no ranking da UEFA, algo que se vai refletir não só para 2024/25 mas também pelos menos nas duas épocas seguintes, Portugal desceu à sétima posição e com isso perdeu uma vaga na Liga milionária. Ou seja, no final da temporada que agora arranca, o primeiro classificado entra direto na Champions e o segundo segue para a terceira pré-eliminatória, tendo ainda em caso de triunfo de passar o playoff de acesso à fase de grupos. A partir daqui, as contas são fáceis de fazer: há três galos e um quarto aspirante aos lugares cimeiros para apenas duas vagas (em 2010 o Sp. Braga ficou em segundo e deixou de fora FC Porto e Sporting). E quando assim é, tendencialmente e como se assistiu no passado, o ruído em torno de tudo o que se passa fora das quatro linhas torna-se ainda maior.

Benfica conquistou o título em 2022/23 após quatro anos de jejum e parte na frente para a nova temporada depois de ter ganho a Supertaça

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

O ano em que os “grandes” podem gastar mais ou menos mas apostam (quase) tudo

O Benfica é o exemplo paradigmático de como os principais candidatos ao título têm noção da importância que a temporada que agora se inicia envolve pelo contexto em que está inserida. Após quebrar um jejum de quatro anos sem Campeonatos, os encarnados, que tiveram um enorme encaixe em janeiro com a saída de Enzo Fernández e que bateram o recorde de receitas via provas europeias, venderam apenas um dos ativos habitualmente titulares (Gonçalo Ramos) e abriram os cordões à bolsa para reforçarem o plantel nas quatro posições mais necessitadas: dez milhões mais um em variáveis pelo guarda-redes Trubin, ficando o Shakhtar com 40% dos direitos económicos; 14 milhões por 90% do passe do lateral esquerdo Jurásek; 25 milhões por Orkun Kökçu (um recorde do clube); 20 milhões mais cinco em variáveis pelo avançado Arthur Cabral; e ainda um prémio de assinatura que só será público no Relatório e Contas do primeiro trimestre da SAD por Ángel Di María (além da renovação de Otamendi). Schmidt ficou com um plantel mais forte.

No caso do FC Porto, pelo menos até este momento, o maior “investimento” foi a permanência de todos os habituais titulares à exceção de Uribe, que terminou contrato e saiu a custo zero. Fran Navarro, Alan Varela e Nico González foram três dos primeiros pedidos de Sérgio Conceição satisfeitos mas o facto de a SAD precisar de 50 milhões de euros até ao final do ano para cumprir com compromissos financeiros e não haver vendas mostra a vontade de Pinto da Costa em tornar mais competitivo o plantel portista neste início de uma época que será marcada pelas eleições no clube, neste caso mais “movimentadas” do que é habitual.

No lado do Sporting, a entrada de 40 milhões de Pedro Porro deu ainda mais margem ao exercício de 2022/23, o que fez com que apenas Manuel Ugarte saísse neste verão com 48 dos 60 milhões de euros pagos pelo PSG a entrarem em Alvalade. Houve ainda vendas de excedentários como Tiago Tomás, mais valias de atuais e antigos jogadores jovens como Youssef Chermiti e Gonzalo Plata ou o pagamento de quase 20 milhões ainda referente a Rafael Leão, o que permitiu as chegadas por valores recorde de Viktor Gyökeres, Morten Hujlmand e mais dois nomes que estarão a caminho (um lateral direito e mais um ala).

Viktor Gyökeres tornou-se a maior contratação de sempre do Sporting num negócio que custou para já 23 milhões e que superou o recorde que pertencia a Paulinho

Getty Images

Um Sp. Braga mais candidato do que nunca pelo plantel que conseguiu montar

Vamos a contas. O Sp. Braga pagou 500 mil euros por 70% do passe de Adrián Marín, 1,8 milhões para acionar a opção de compra de Niakaté, dois milhões para fazer o mesmo com o lateral espanhol Víctor Gómez, mais dois milhões para adquirir Vítor Carvalho ao Gil Vicente, cinco milhões por Rodrigo Salazar e 6,5 milhões por Bruma. Tudo somado, os minhotos gastaram 17,8 milhões de euros para reforçar o plantel. E mais: Rony Lopes e José Fonte juntaram-se à equipa de Artur Jorge a custo zero.

O investimento na equipa não é tudo, mas os nomes que o plantel do Sp. Braga conseguiu reunir conferem-lhe uma profundidade assinalável. Além dos testes de pré-época, os minhotos já começaram a jogar oficialmente, dando sinais de que podem vir a ser tão ou mais competitivos do que em 2022/23. Na temporada passada, a equipa alcançou o terceiro lugar na Liga, à frente do Sporting, e com isso o direito a disputar um lugar na Champions. O presidente, António Salvador, tinha apontado ao título nacional antes do centenário do clube. O Sp. Braga falhou esse objetivo mas parece estar mais perto do que nunca de poder bater o melhor registo de sempre quando, em 2009/10, ficou em segundo lugar no Campeonato.

Sp. Braga de Bruma e companhia encheu o balão durante o defeso para ter outra profundidade no plantel que permita lutar pelos lugares cimeiros

LUSA

Áudios entre os árbitros de campo e o VAR serão divulgados uma vez por mês

Uma das grandes inovações do Campeonato do Mundo feminino que está a decorrer na Austrália e na Nova Zelândia passa pela divulgação em pleno estádio por parte das árbitras das explicações para a análise feita aos lances que são revistos no VAR. Ou seja, e em campo de uma grande penalidade por exemplo, a número 1 da equipa de arbitragem fala para todo o estádio para detalhar a infração existente, quem cometeu a mesma e a decisão final do lance. Em Portugal, a realidade será diferente mas com uma inovação: uma vez por mês o Conselho de Arbitragem vai divulgar os áudios entre árbitros de campo e o VAR em todos os lances avaliados no ecrã disponível no relvado, numa medida que será depois reavaliada.

“O Conselho de Arbitragem comunicou aos árbitros e assistentes da categoria C1 que algumas comunicações áudio com o VAR serão tornadas públicas a partir da época 2023/24. O objetivo do Conselho de Arbitragem é pedagógico, na linha do que sempre considerou ser a prática adequada. Tal como sucedeu na primeira temporada de introdução do VAR em Portugal, o Conselho de Arbitragem é da opinião que a divulgação de áudios auxilia a total compreensão da função de arbitrar. De resto, o mesmo acontece com a publicitação dos relatórios de arbitragem, uma prática introduzida por este CA. Em 2017, provavelmente por tudo ser novo, o impacto da divulgação dos áudios não foi o desejado, tendo até contribuído para que o ruído em torno da ferramenta aumentasse, sem benefício para o jogo”, explicou o órgão em comunicado.

“Sete anos depois da introdução do VAR nas competições de futebol, o Conselho de Arbitragem entende que existe suficiente conhecimento e maturidade entre agentes do futebol e adeptos, o que permitirá tornar esta divulgação algo normal e útil. Assim, na época que agora se inicia o CA divulgará, uma vez por mês, os áudios das conversas entre árbitros de campo e VAR em todos os lances avaliados no ecrã disponível no relvado. O CA avaliará o impacto desta decisão no decorrer da temporada e mantê-la-á se entender que são inequívocos os benefícios para o futebol e para a compreensão do trabalho dos agentes de arbitragem”, frisou.

Conselho de Arbitragem vai revelar uma vez por mês as conversas entre os árbitros de campo e o VAR nas decisões que sejam revistas durante o jogo

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Não há Mundial no final do ano mas o calendário não dá sinais de abrandar

Muito se debateu sobre quais os efeitos que um Mundial a meio da temporada podia ter. Em 2022/23, o Campeonato parou mas as equipas continuaram em competição na Taça da Liga. À jornada 13, quando a Liga foi interrompida, o Benfica liderava, o FC Porto era segundo, o Sp. Braga terceiro e o Sporting quarto. A este nível, a classificação final, no que aos candidatos ao título diz respeito, acabou por ser a mesma que se verificava no momento da paragem, em novembro. A 13.ª ronda teve início a 12 de novembro e a 14.ª jogou-se maioritariamente nos fim de semana de 28 e 29 de dezembro. Das quatro equipas que ocupavam o topo da tabela, só o Benfica pode sofreu com os efeitos de ter os seus internacionais no Qatar, pois, no recomeço da Primeira Liga, diante do Sp. Braga, os encarnados sofreram a primeira derrota da temporada.

Por coincidência, o treinador do Benfica, Roger Schmidt, foi o mais crítico da maneira como o Mundial foi incluído no calendário. “É o que é. Não quero pensar muito sobre isso, porque não posso mudar a situação e temos de aceitar. Acho que ninguém está feliz pelo Mundial ser a meio da época”, referiu o técnico antes de ver os jogadores encarnados partirem para o Médio Oriente. “É um ano muito especial para todos, também para nós, mas não vamos queixar-nos disso”. No Sporting, que não teve ninguém convocado para a Seleção Nacional, Rúben Amorim preferiu elogiar a solução encontrada para que as equipas não parassem de competir. “Não concordava muito em parar. Tendo o Mundial nesta altura, temos esta prova para manter os índices e preparar o futuro. É uma boa solução, vejo-a com bons olhos”, afirmou o treinador dos leões.

Mesmo que a temporada 2023/24 não contemple a realização de uma grande competição a meio da época, novembro, dezembro e janeiro vão ser meses críticos e decisivos para as ambições dos clubes ao nível das competições internas, pois estão concentradas nessa altura da época, além das habituais rondas do campeonato, várias eliminatórias da Taça de Portugal e os jogos decisivos da Taça da Liga. Tudo porque, no verão, há a fase final do Campeonato da Europa – e tudo aquilo que a mesma costuma transportar consigo. Um exemplo prático? Qualquer internacional que esteja com menos de tempo de jogo nos meses iniciais da temporada terá maiores probabilidade de saída em janeiro para não perder o “comboio” do Euro-2024.

Enzo Fernández consagrou-se como Melhor Jogador Jovem do Mundial que se realizou em novembro e dezembro e deixou o Benfica na reabertura de mercado, em janeiro

DeFodi Images via Getty Images

18 no continente, menos uma nos Açores (e também na Madeira): a geografia da Liga

É preciso recuar a 1984/85 para encontrar um Campeonato sem nenhum equipa das ilhas. Com a despromoção de Santa Clara (de forma direta, ao terminar no 18.º e último lugar) e Marítimo (perdeu nas grandes penalidades o playoff com o Estrela da Amadora), a Primeira Liga deixou de ter qualquer representante insular. No entanto, mesmo dentro do continente as assimetrias são notórias.

A supracitada subida do Estrela da Amadora, que volta ao escalão principal 14 anos depois, ainda que com uma estrutura reformulada, veio acentuar a representação do distrito de Lisboa. Mesmo assim, é Braga, com Moreirense, V. Guimarães, Famalicão, Vizela, Gil Vicente e Sp. Braga, o distrito onde se vai poder assistir a mais jogos de futebol esta época. A subida do Farense reforçou a presença algarvia com o Portimonense a deixar de ser o único clube a sul, na outra grande alteração da época. A queda do Paços de Ferreira para a Segunda Liga levou a que o distrito do Porto ficasse apenas com Rio Ave, Boavista e FC Porto.

Estrela da Amadora, que na pré-temporada defrontou a Roma de Mourinho e Dybala, ganhou playoff com Marítimo e Liga não terá equipas insulares pela primeira vez desde 1984/85

Getty Images

Grupos organizados de adeptos com controlo reforçado para a nova temporada

Ao longo da temporada, os adeptos vão ter rédea mais curta em relação a práticas desadequadas em eventos desportivos. A revisão do regime jurídico da segurança e combate ao racismo, xenofobia e intolerância no desporto, aprovada em junho no Parlamento e promulgada pelo Presidente da República, vai entrar em vigor na temporada 2023/24. A partir de agora, são proibidos os grupos organizados de adeptos que não forem declarados. Em simultâneo, os clubes devem deixar explícito, através de protocolos, os apoios que dão a esses mesmos grupos. Os adeptos que forem castigados com interdição a recintos desportivos passam agora a não poder entrar em qualquer local onde decorra um evento mesmo que de outra modalidade. Antes, este tipo de sanção era apenas aplicado ao recinto onde tinha sido cometida a infração.

Numa lógica de promover a colaboração entre as entidades desportivas e as forças de segurança, os clubes passam a ser penalizados caso não facultem as imagens de videovigilância. O pacote de medidas contempla ainda a implementação de um gestor de segurança para acolher equipas e adeptos visitantes. A Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto sai com mecanismos de atuação reforçados.

Além disso, no início do ano, foi aprovado o novo regime jurídico dos explosivos e substâncias perigosas que contempla a criminalização da pirotecnia. “Estabelece-se uma pena de prisão até cinco anos ou uma pena de multa até 600 dias para quem incorra no transporte, detenção, uso, distribuição ou posse de explosivos, engenhos explosivos improvisados ou artigos de pirotecnia, em recintos desportivos, locais de concentrações de adeptos (prévias, simultâneas ou posteriores ao espetáculos desportivos), locais onde decorram celebrações de êxitos desportivos, em locais destinados ao treino e à prática desportiva e em instalações de clubes e sociedades desportivas”, diz o documento que irá vigorar em 2023/24.

 
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