A terceira Bola de Ouro

É a 12 de janeiro que Cristiano Ronaldo grita “síííí” em Zurique, Suíça, no palco da sede da FIFA onde recebe a terceira Bola de Ouro na carreira. O português é eleito o melhor jogador do mundo e celebra-o com o grito que costumava (e costuma) fazer depois de cada golo marcado pelo Real Madrid.

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Um português a presidir à FIFA?

Luís Figo anuncia que é candidato à presidência da FIFA a 29 de janeiro, numa entrevista à CNN. E quando o faz, o antigo capitão da seleção nacional e considerado o melhor jogador do mundo em 2001, diz: ” O futebol deu-me tanta coisa durante a vida e agora quero devolver-lhe algo”.

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Começa o ano de Novak

O primeiro torneio do Grand Slam de ténis é de Novak Djokovic. O sérvio ganha na final ao escocês Andy Murray e volta a arrancar uma época a vencer o Open da Austrália, em Melbourne. A final realiza-se a 1 de fevereiro e o número um do ranking conquista o torneio pela quinta vez na carreira

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O Super Bowl

No dia seguinte e do outro lado do mundo, os New England Patriots derrotavam, por 28-24, os Seattle Seahawks para conquistarem o Super Bowl. Foi a oitava final e quarta vitória para a equipa de Boston — e, já agora, para Tom Brady, que além de ser casado com Gisele Bundchen, conquistava a prova pela quarta vez.

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Adeus, Earl Lloyd

A 27 de fevereiro morre Earl Lloyd, o primeiro negro na história a jogar na NBA, a liga profissional de basquetebol nos EUA. Conseguira-o em 1950, ao serviço dos Washington Capitols. Nesta fotografia surge a dar um aperto de mão a Joe Biden, vice-presidente norte-americano.

Um Mundial no inverno

Passa-se semanas a discutir os muitos contras e os poucos prós de organizar um Mundial no Qatar até que, em março, a FIFA confirma uma coisa: que o Campeonato do Mundo de 2022 se vai realizar entre o final do outono e o início do inverno, de novembro a dezembro.

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O fim de uma campeã

A 26 de março é a vez da antiga campeã mundial de pentatlo (2004) e de salto em comprimento (2008) anunciar o final da carreira. Aos 35 anos, e sem competir há dois, Naide Gomes despede-se das pistas.

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A quase vitória contra a Nova Zelândia

No râguebi mandam os All Blacks. Mas no início de abril, Portugal empatou (24-24) pela primeira vez com a Nova Zelândia, em Hong Kong, no circuito mundial de sevens. E só não ganhou porque, no último segundo, Nuno Sousa Guedes, estoirado, não acertou o pontapé aos postes após marcar um ensaio.

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O Combate do Século (mais um)

Demoraram mais de seis anos a arranjarem maneira de se defrontar. A 2 de maio, Floyd Mayweather e Manny Pacquiao andaram aos murros em Las Vegas, onde o norte-americano ganhou ao filipino e reteve o título de campeão mundial de boxe. No fundo, ganharam os dois: ambos levaram mais de 100 milhões de euros para casa.

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O Estoril Open fala francês

Depois de estar em duas finais (em 2007 e 2012) e de as perder, Richard Gasquet vence o maior torneio de ténis português, a 3 de maio. O então número 28 do ranking ATP ganha na final a Nick Kyrgios, o australiano que na altura estava na 46.ª posição.

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O Benfica é bicampeão

Trinta e um anos volvidos e o Benfica volta a conquistar dois campeonatos seguidos. O feito confirma-se a 17 de maio, com um nulo em Guimarães, e dá aos encarnados o 34.º título de campeão nacional. Consegue-o com Jorge Jesus, que semanas depois iria protagonizar uma valente surpresa.

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Mourinho volta a ser especial em Inglaterra

À segunda época após o regresso ao Chelsea, o treinador português volta a ser campeão. Nove anos depois, José Mourinho reconduz os blues à conquista da Premier League e, a 24 de maio, consegue o 22.º título na carreira. Mas o ano não ia acabar bem para o Special One…

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Sevilha, vezes dois

Beto, Daniel Carriço e Diogo Figueiras fazem parte de uma equipa que, a 27 de maio, consegue conquistar, pela segunda vez, duas edições seguidas da Liga Europa. O Sevilha bate (3-2) o Dnipro na final, um ano depois de ganhar ao Benfica.

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Um título, sete anos depois

Dois golos sofridos e um jogador expulso em 23 minutos. Mesmo assim, o Sporting leva a final até aos penáltis e, a 31 de maio, vence a Taça de Portugal contra o Braga. Os leões voltam aos títulos e Marco Silva faz o que Bruno de Carvalho lhe pede: conquista um título. Isso não lhe serviria de muito.

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Jesus troca um rival pelo outro

É a 5 de junho que Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, mata os rumores e convoca uma conferência de imprensa para confirmar que Jorge Jesus seria o treinador dos leões para as próximas três temporadas — depois de nove anos a dar ordens no Benfica.

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E vão cinco Champions para o Barça

A 6 de junho é a vez do Barcelona se agarrar à sua quinta Liga dos Campeões. Os catalães vencem (3-1) a Juventus e conseguem que o seu artista (Xavi) faça o que o artista dos italianos (Andrea Pirlo) não faz. O capitão do Barça despede-se do clube com o caneco e, na altura, como o homem com mais jogos na prova.

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Stan the Man

O segundo Grand Slam da época é conquistado por Stanislas Wawrinka. A 7 de junho, o suíço não deixa que Djokovic ganhe em Roland Garros e acaba a rir-se na terra batida francesa. É o segundo torneio deste tipo que o helvético da esquerda a uma mão consegue vencer.

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As 10 medalhas portuguesas em Baku

A 28 de junho termina a primeira edição dos Jogos Europeus, uma espécie de Olimpíadas só para a Europa, e Portugal pode sorrir. O país fecha a participação na prova com 10 medalhas, três delas de ouro. A de Telma Monteiro, no judo, é uma delas.

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Malditos penáltis

Uma seleção de craques, com as fintas de Bernardo Silva, as defesas de José Sá e a calma de William Carvalho, perde na final do Europeu de sub-21. Portugal é derrotado pela Suécia nos penáltis e não vence uma competição na qual não perde um jogo e sofre apenas um golo.

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A NBA vai para San Francisco

Os Golden State Warriors tornam-se campeões da NBA a 16 de junho, no sexto jogo da final, e levam a melhor aos Cleveland Cavaliers de LeBron James. Muito por culpa destes dois: Stephen Curry, à esquerda, eleito o MVP da época, e Andre Iguodala, considerado o melhor jogador das finais.

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A Copa América fica em casa

O senhor ali no meio, a erguer a taça, é Claudio Bravo, capitão do Chile que, a 4 de julho, garante que a maior competição de seleções da América do Sul é conquistada pelo país que a organiza. Os chilenos batem a Argentina de Lionel Messi nos penáltis e conquistam a prova pela primeira vez.

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Um señor títulos chega ao FC Porto

A mudança de Jorge Jesus em Lisboa não é a única novidade das grandes que o verão dá ao futebol português. A 12 de julho, o FC Porto confirma a contratação de Iker Casillas. Nunca o país recebera um futebolista com tantos títulos (22) no currículo, incluindo um Mundial, dois Europeus e três Ligas dos Campeões.

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O sérvio que não para

No mesmo dia, Novak Djokovic entra na relva do court central de Wimbledon para vencer pela terceira vez o Grand Slam mais antigo do circuito mundial de ténis. O sérvio joga que se farta, mas não se livra de ouvir apupos e assobios, porque quem está do outro lado da rede é Roger Federer.

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Um britânico é o mais rápido a pedalar o Tour

Christopher Froome é o homem que veste de amarelo a 28 de julho, quando a Volta à França termina em Paris e põe os ciclistas a beberem champanhe à volta do Arco do Triunfo. É a segunda vitória no Tour para o ciclista britânico.

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A Super Taça é verde e branca

O futebol em 2015/16 começa com um dérbi no Algarve que provoca três coisas: o reencontro de Jorge Jesus com o Benfica, a conquista da Super Taça pelo Sporting e dois títulos seguidos aos leões, que vencem (1-0) com um golo a meias entre André Carrillo e Téo Gutiérrez.

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Djoker solta a fúria

O último Grand Slam da época é de Novak Djokovic e o sérvio farta-se de berrar, em direção ao público, após conquistar o ponto que lhe dá a vitória. De novo, o número um do mundo derrota Roger Federer na final e o público do Open dos EUA passa o encontro a apupar o tenista sérvio.

Clive Brunskill/Getty Images

Um campeão europeu de ténis de mesa

Estava a recuperar de uma cirurgia às costas e, à última hora, teve de arranjar um companheiro. Mesmo assim, João Pedro Monteiro consegue, a 4 de outubro, sagrar-se campeão europeu de ténis de mesa, na categoria de pares, com o austríaco Stefan Fegerl.

EPA/SERGEI ILNITSKY

Chegou tarde, mas chegou

A seleção nacional garante o apuramento para o Europeu de 2016 de futebol a 8 de outubro, ao vencer por 1-0 a Dinamarca em Braga, graças a um golo de João Moutinho. Pela primeira vez, Portugal consegue seis vitórias seguidas (que seriam sete) numa fase de qualificação. Tudo sob as ordens de Fernando Santos.

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Um convidado a chatear os melhores

A décima etapa do circuito mundial de surf é o Moche Rip Curl Pro, que se realiza em Peniche. Vasco Ribeiro é um dos surfistas que a organização convida a participar e, aos 20 anos, o português faz um brilharete e chega às meias-finais. É a primeira vez que compete na prova.

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O râguebi continua a vestir todo de preto

A Nova Zelândia vence (34-17) a Austrália a 31 de outubro e torna-se na primeira a seleção a vencer dois Mundiais de râguebi consecutivos. Os All Blacks chegam aos três e jogadores como Daniel Carter (eleito o melhor do mundo), Richie McCaw, Keven Mealamu ou Ma’a Nonu despedem-se da equipa em beleza.

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Outro torneio (finalmente) para João Sousa

Depois de perder cinco finais seguidas, o melhor tenista português volta a conquistar um torneio ATP 250. João Sousa vence Bautista Agut em Valência e fica à porta do top-30 do ranking mundial. O tenista lusa não ganhava uma prova desde 2013.

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Vice-campeão do mundo no Moto3

Miguel Oliveira fez o que lhe competia e ganhou o Grande Prémio de Valência, o último, mas o português terminou em segundo lugar do campeonato de Moto3. Chegou a ter menos 110 pontos que Danny Kent, mas acabou a temporada a apenas seis do britânico que se sagrou campeão mundial.

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O Mineirinho, por fim, festeja

Andava no circuito há 10 anos e viu uma catrefada de brasileiros aparecerem entretanto. Ainda teve de ver Gabriel Medina antecipar-se, em 2014, mas a 18 dezembro foi mesmo a vez de Adriano de Souza ser campeão mundial de surf, no Havai. Dois títulos em dois anos para o Brasil ser uma potência da modalidade.

© WSL/ Kirstin Scholtz

Manita, diz Luis Enrique

É a 20 de dezembro que o Barça consegue que Luis Enrique, o treinador, use os dedos todos de uma mão para contar os títulos que vence em 2015. Os catalães vão ao Japão vencer o Mundial de Clubes, Luís Suárez marca cinco em dois jogos, é eleito o melhor jogador e o Barcelona acaba o ano como começou: a ganhar.

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Adieu, Blatter e Platini

A dias do Natal sabe-se os presentes que Joseph Blatter, presidente da FIFA, e Michel Platini, homólogo da UEFA, recebem: uma suspensão de oito anos de qualquer cargo relacionado com o futebol. O que os trama é um pagamento, de quase 2 milhões de euros, que o suíço faz ao francês, em 2011, com dinheiro da FIFA.

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The fired one, again

As 11 derrotas em 25 jogos tramaram-no e, oito anos depois, José Mourinho voltou a ser despedido do Chelsea. A saída acontece a 17 de dezembro depois de semanas de rumores. O treinador português fica a receber uma indemnização de quase 344 mil euros por semana até arranjar um novo clube (até 2019).

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