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O "impreparado" e o "inexperiente" mediram forças no debate decisivo

Pedro Nuno e Montenegro disputaram cada centímetro. Socialista atirou polícias, aeroporto e pensões contra líder da AD. Social-democrata trouxe habitação, saúde e educação. Passos e Sócrates no debate

O debate dos debates começou cercado por uma manifestação de forças de segurança, o que, logo à cabeça, traçou uma linha na areia entre os dois: Luís Montenegro, o primeiro a falar, responsabilizou o PS e prometeu negociar; Pedro Nuno Santos mostrou-se incomodado e crítico o que estava a acontecer, recusando qualquer tentativa de condicionamento. “Não se negoceia sob coação”, disse. A partir daí, não mais os dois deixaram de trocar argumentos, críticas e acusações, num debate intenso até ao fim.

De resto, nos últimos dias o socialista tem tentado contrariar a ideia de impreparação – que Luís Montenegro insiste (e insistiu) em colar-lhe – e até já foi apanhado a falar como se fosse ele o primeiro-ministro. Esta noite apareceu mais combativo do que até aqui e a tentar virar esse jogo. “Preparado para governar um país? Não parece”, foi atirando Pedro Nuno contra Montenegro. Na resposta, o social-democrata lembrou sucessivamente a passagem do socialista pelas pastas da Habitação e Infraestruturas (com o mais aeroporto e menos TAP do que talvez pretendesse) para tentar enumerar os “fracassos” de Pedro Nuno.

A parte fiscal afastou-os ainda mais. Pedro Nuno Santos atirou-se ao choque fiscal da AD, explorando um flanco que dói mais ao PSD: as contas certas. Disse a Montenegro que a proposta que traz “vai provocar um rombo nas contas públicas, sem ter impacto na produtividade”. E usou este argumento — o das contas certas —  em vários temas, quando falou em investimento na saúde, habitação e da educação, por exemplo, fez questão de o enquadrar “na capacidade financeira e orçamental” do Estado. Montenegro insistiu que o PS não sabe fazer outra coisa que não cobrar impostos e que o que está a acontecer no acesso à habitação e saúde, assim como nas escolas, é a prova provada da falência da receita socialista.

Em jogo, estava o centro político. Pedro Nuno Santos, que tem um rótulo de radical, que quis afastar esse receio no debate contra o principal adversário — a dada altura, até ouviu Montenegro chamar-lhe liberal e a desafiá-lo a intervir sem deixar tudo nas mãos do mercado. O líder da Aliança Democrata — que apareceu nesta campanha com a ideia de “ambição” e de inconformismo — foi forçado a garantir que o caminho proposto é seguro.

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Logo a abrir, a matéria de governabilidade e dos possíveis acordos também mostrou a divisão entre os dois. Pela primeira vez, Pedro Nuno assumiu que não vai apresentar, nem apoiar uma moção de rejeição contra um eventual governo de maioria relativa da AD se ficar em segundo lugar. Montenegro, mais uma vez, não respondeu.

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Forças de segurança. Um pôs-se ao lado, outro falou em “coação”

O debate arrancou com um pedido de comentário ao que se estava a passar no exterior do Capitólio, em Lisboa, com centenas de elementos das forças de segurança reunidos em protesto. Luís Montenegro, o primeiro a intervir, atirou culpas para o Governo, responsabilizando-o pela “injustiça” criada e prometendo encetar negociações assim que chegar a primeiro-ministro.

Pedro Nuno Santos, por sua vez, reconheceu que é importante chegar a um acordo, mas foi mais longe: é preciso “respeito pelo estado de direito democrático”: “Não se negoceia sob coação. Disponibilidade total para chegarmos a acordo mas sempre com respeito pelo povo português”.

Governabilidade. Um esclarecido, outro mantém tabu

Depois da declaração inicial sobre a manifestação de polícias, o debate seguiu para viabilizações de governos e Orçamentos, com um candidato a clarificar posição e outro a deixar a mesma névoa. Na República não é como nas regiões autónomas e o Programa do Governo não tem de passar na Assembleia, mas podem ser apresentadas moções de rejeição (foi o que a esquerda fez em 2015 ao segundo Governo de Passos Coelho), mas desta vez a estratégia socialista é outra.

Pedro Nuno Santos já disse que só governa se vencer eleições e acrescentou agora, no debate frente ao seu principal adversário, que se a AD ficar à frente o seu partido “não apresentará uma moção de rejeição nem viabilizará nenhuma moção de rejeição” de outro partido (e a do Chega pode ser uma possibilidade) contra esse Governo. Antes de o dizer atirou a Montenegro, dizendo que o líder do PSD “mantém o tabu” sobre o que fará na mesma posição. E manteve mesmo. Luís Montenegro teve a mesma pergunta e fez toda a espécie de desvios para evitar dar uma resposta objetiva. Disse apenas que governará em maioria relativa, prometendo negociar com todos os partidos, em particular com o PS.

Já quanto a orçamentos, os dois concordam em não dizer o que farão. Luís Montenegro, quando ouviu a pergunta, desviou para o seu plano que passa por “ir à sociedade buscar pessoas dinâmicas” para o seu Governo e fazer três conselhos de ministros temáticos destinados aos assuntos económicos, transição digital e climática. Pedro Nuno Santos não foi a Braga para chegar a Lisboa e disse concretamente que não faz sentido “fazer um negócio sobre um documento que não é conhecido”. Sem dizer a palavra Chega – que não foi tocada pelo socialista contra o líder do PSD, como é recorrente no PS –, deixou-o nas entrelinhas quando disse que “haveria alguém a abrir uma garrafa de champanhe em casa se fechássemos acordo sobre um documento que ainda não se conhece”.

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Aeroporto. O passado de Pedro Nuno contra a “resposta redonda” de Montenegro

A pergunta tinha a ver com a intenção, ou não, de ambos sobre chegarem a um consenso com o outro partido para a localização do novo aeroporto. Mas Luís Montenegro aproveitou o tema essencialmente para atacar o legado de Pedro Nuno Santos nas Infraestruturas, fazendo questão de lembrar ao pormenor um dos momentos mais baixos do socialista na governação – mas sem esclarecer a sua própria posição quanto à pergunta da moderadora.

Montenegro dedicou-se a fazer a história do episódio do aeroporto: lembrou que Pedro Nuno Santos decidiu publicar um despacho sobre a nova localização “à revelia” de Costa, numa situação “invulgar”, e não teve respeito pelo próprio Governo. E foi nesse contexto, defendeu, que o PSD foi desafiado pelo PS a colaborar para “salvar” o partido da trapalhada em que estava, tentando um consenso quanto à metodologia para decidir onde será construído o novo aeroporto – sem dar novidades quanto a se, voltando a 2024, há agora espaço ou não para consensos. Preferiu colar ao adversário a imagem de “falta de ponderação” e “imaturidade”, como se esperava.

Já Pedro Nuno Santos, evitando explicar o estranho caso do aeroporto – disse apenas que decidir e governar é difícil –, aproveitou para acusar Montenegro de “fugir com respostas redondas” (“Já toda a gente sabia que vinha com essa”, suspirou ao ouvir as acusações de imaturidade). E, agarrando as suas promessas recorrentes sobre querer “fazer” e não “arrastar os pés”, criticou a iniciativa do PSD de criar mais um grupo de trabalho sobre o assunto e disparou: o PS vai procurar um consenso junto dos outros partidos; “se ele não existir, vamos decidir e vamos avançar”.

A “aventura fiscal” contra a “voracidade fiscal”

Foi um dos momentos mais intensos do debate, Pedro Nuno Santos a colocar em causa o choque fiscal prometido por Luís Montenegro, falando em “aventura fiscal” e num “rombo” de 16,5 mil milhões de euros nas contas públicas, valores que o social-democrata desmentiu, insistindo que representarão apenas uma perda de receita de 5 mil milhões de euros.

“A descida de IRS acontece num ano, depois a taxa funciona naturalmente”, devolveu Montenegro. “Mostrou a sua impreparação, está sempre a dizer que estou impreparado”, atacou Pedro Nuno. Montenegro não recuou e defendeu que as contas do PS não são verdadeiras e que seriam um “deslize” do economista Pedro Nuno Santos.

“Não podemos estar sistematicamente a fazer promessas para conseguir votos e amanhã termos um problema em mãos. Ninguém acredita no [cenário macro da AD]. É um ato de fé, uma irresponsabilidade orçamental”, foi disparando o socialista. Na resposta, Montenegro acusou o PS de ter “uma voracidade fiscal completa” e de “nunca estar satisfeito” com o nível de impostos cobrado, um “bloqueio” que leva à emigração dos mais jovens e dos quadros mais qualificados.

Saúde. As pessoas não são números, e os números não são executados

Na Saúde, cada um dos líderes trazia uma narrativa preparada: a de Luís Montenegro passava por lembrar tudo o que falha no SNS, lembrando as dificuldades de acesso concretas que as pessoas sentem, para além dos números; Pedro Nuno Santos vinha preparado para admitir problemas, mas insistindo que isso não é motivo para desistir do SNS — nem para entregar mais recursos aos privados.

Para evitar a fama de radical de esquerda, Pedro Nuno sabia que teria de responder com cuidado a questões sobre o envolvimento dos privados na Saúde — por isso disse e repetiu que não tem “dogmas”, lembrou que os privados já trabalham com o Estado, mas defendeu que os recursos devem ser primeiramente investidos no SNS, que acusou o PSD de querer “desnatar” e ajudar a “definhar”. O SNS “tem problemas, sim senhora”, mas é um “avanço” que deve ser protegido, frisou.

Já Montenegro dedicou-se a enumerar todos os problemas que o sistema atravessa, a lembrar que o Governo PSD/CDS inaugurou sete hospitais (e o de António Costa zero) e a acusar Pedro Nuno de ter responsabilidades na situação atual, uma vez que não usou a sua “influência” para garantir que o Governo de que fez parte resolvia os problemas do SNS. Problemas que teriam sido em parte resolvidos se o Governo “executasse” de facto o investimento que promete, atirou. Da parte de Montenegro, o sim ao regresso das parcerias público-privadas que acabaram é claro.

Para se defender, Pedro Nuno apresentou várias justificações sobre as falhas do SNS — as diminuições de vagas nas faculdades de medicina há várias décadas, o envelhecimento da população, o planeamento que entretanto falhou enquanto a esperança de vida aumentava — mas trouxe os números dos aumentos de cirurgias, consultas e episódios de urgência para frisar que o SNS “produz mais do que em 2015”. Montenegro negou que esses efeitos se sintam — “para o PS, as pessoas são números” — e ouviu de volta a recuperação de uma das frases mais polémicas do seu passado, atirada por Pedro Nuno: “Montenegro é que dizia que o país estava melhor e as pessoas piores”.

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Habitação. O insólito Pedro Nuno “muito liberal”

É a área mais sensível para o socialista que teve a tutela da habitação, um dos maiores problemas atuais nas grandes cidades, e Luís Montenegro não deixou isso passar em claro. Acusou o PS de aproveitar o PRR para “suprir as insuficiências do investimento público” e de ser a cara do “fracasso” nesta área. Sempre que conseguiu, o líder do PSD foi repetindo que foi o próprio socialista que “falhou”, nomeadamente quando “prometeu que nos 50 anos do 25 de Abril que todos os portugueses iriam ter habitação digna”.

Sobre a sua proposta eleitoral, destacou o objetivo de ter “50 mil casas ao ano” nos próximos quatro anos e mal conseguiu voltou a atacar Pedro Nuno, atirando à proposta “aventureira” — foi uma expressão muito disputada neste debate — do PS que diz que propõe uma garantia pública de 100% para a aquisição de casa.

Pedro Nuno negou que seja assim e deu-se o insólito de ter Luís Montenegro a apontar-lhe tiques liberais. Diz que não falou de garantia total e que ela ainda será modelada, até porque o Banco de Portugal recomendou a todos os bancos que não emprestem mais de 80% e que o PSD garante os 20% da entrada – “será o Estado a emprestar ou o banco a dar os 20%? Isso é contornar a regra macroprudencial do Banco de Portugal”, acusou. Foi aqui que Montenegro lhe disse um “é a política pública, meu caro, a intervir para dar às pessoas uma acessibilidade que elas não têm. Se não o mercado resolvia tudo, nem parece socialista. Está muito liberal”. Enquanto justificava que a sua garantia é “excecional”.

Foi o momento do debate de maior despique, com Montenegro a atirar a Pedro Nuno tiradas como “nem parece que tutelou a habitação” e o socialista a dizer-lhe que liderou a bancada de um Governo que “fez zero casas”.

Educação. Uma promessa em comum e uma dúvida: “Disse isso a António Costa?”

No capítulo da Educação houve desentendimentos sobre matemática: os candidatos contrariaram-se sobre a quantidade de alunos do secundário que estudam em escolas privadas, com Pedro Nuno Santos a insistir que Montenegro precisa de ir “estudar”, para voltar a carregar na tecla da impreparação. Mas curiosamente o maior desentendimento foi quanto a uma proposta em que os dois concordam: a recuperação do tempo de serviço dos professores.

A questão era o timing: Luís Montenegro frisou que já avançava com esta proposta antes de saber que haveria eleições, para recusar acusações de eleitoralismo; Pedro Nuno Santos atirou que também já o defendia (chegou a fazê-lo durante sua curta fase como comentador na SIC) e Montenegro disparou de volta: “E disse isso a António Costa?”. Insistiu na ideia de incoerência, que quis colar ao adversário, exigindo saber se nos Conselhos de Ministros o novo líder do PS, então ministro, já defendia esta opinião – e Pedro Nuno Santos garantiu que sempre o fez.

Houve outros momentos quentes, como a defesa que Montenegro fez das políticas de educação no Governo PSD/CDS – “foi extraordinário para a educação”, ironizou Pedro Nuno; “não havia 100 mil alunos sem professor”, atirou de volta o social democrata. Ou o momento em que Montenegro decidiu tentar garantir que o rótulo de radical ficava impresso no líder do PS, argumentando que não é aceitável que um partido com um projeto “socialista, comunista, bloquista” tenha contribuído para a “desvalorização da escola pública” – “discurso panfletário”, rematou Pedro Nuno.

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Troca de cromos. Pedro Nuno puxa de Passos, Montenegro usa Sócrates

Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos discutiam as medidas para a Educação, quando, depois de o líder social-democrata se ter referido aos resultados do período da troika, Pedro Nuno Santos interrompeu com ironia: “2011-2015 foi espetacular para a educação. Foi extraordinário. Não há-de ser por acaso que não traz Pedro Passos Coelho à campanha”.

Na resposta, Luís Montenegro começou por garantir que terá “os ex-líderes na campanha”, tirando então José Sócrates do bolso: “O engenheiro Sócrates virá da Ericeira.” E Pedro Nuno Santos foi dizendo: “Ó Luís, ó Luís”. O socialista recordou que José Sócrates já não era militante do PS e voltou a provocar o adversário: “Quem não convidou Passos Coelho para a convenção da AD foi Luís Montenegro”.

Pensionistas. No tema decisivo, Pedro Nuno recupera troika e PáF

O tema chegou quase no final do debate e Luís Montenegro, que voltou a assumir que há uma “reconciliação” a fazer entre PSD e pensionistas, tentou passar logo ao ataque para evitar ser atingido em cheio pelo adversário no corte de pensões da era troika. Tocou logo em todas as teclas doridas, como o memorando da troika. Mas focou sobretudo que foi assinado ainda pelo Governo PS, acusando os socialistas de terem “contratualizado” o que lá ficou, acusando-os de “ousadia e insensibilidade de inscrever os cortes nas pensões”.

Depois veio até 2023 e a primeira medida de antecipação de meia pensão que deixaria as pensões desse ano abaixo da inflação (que depois foi revisto pelo Governo), para colar o PS à ideia de corte de pensões. Era preciso uma defesa cerrada, por isso o ataque foi jogado para cima, mas não passou muito tempo até Pedro Nuno Santos estivesse a tocar no velhinho “ir além da troika” que o PS acusa o PSD de Passos de ter feito nessa altura. E até lembrar que só não foi mais longe na altura, porque esbarrou no Tribunal Constitucional, que travou um “corte permanente” nas pensões.

Os pensionistas são uma fatia que o PS procura manter do seu lado e Pedro Nuno agarrou-se rapidamente à memória recente da atualização das pensões à inflação (comprometendo-se que continue a ser assim daqui para a frente), à negação de um corte em 2023 e a sublinhar os “seis aumentos extraordinários” dos governos socialistas nos últimos anos. Acabou a defender de forma acérrima esse eleitorado, falando-lhe diretamente: “Quem nos ouve sabe que o PS tem uma relação de confiança com os mais velhos”. Ao PSD colou “uma série de cambalhotas” e ainda a “falta de credibilidade” sobre o tema.

O minuto final do “ambicioso”

No minuto final, Luís Montenegro aproveitou para dizer que o “dia 10 de março é decisivo” e que a escolha é entre a AD e um “Pedro Nuno Santos que, enquanto ministro mostrou tudo menos preparação”. “Não esteve preparado no aeroporto, na TAP, não esteve preparado na indemnização que aprovou por WhatsApp e disse não se lembrar.”

Depois do ataque ao adversário, Montenegro defendeu que a AD tem “ambição” e que o programa prova que “é possível em Portugal ter um tecido económico mais robusto e responder aos problemas que os portugueses se confrontam, na saúde para ter uma consulta, na escola onde os vossos filhos não têm aulas.” Falando para os mais os jovens, Montenegro tentou fazer o derradeiro apelo: “É possível viver em Portugal.”

O minuto final do “fazedor”

O líder do PS aproveitou o apelo final para tentar garantir que, apesar de ter a missão de defender o legado de António Costa e de assegurar que o PS se mantém no poder, terá a capacidade de trazer novidades e melhorias. Por isso, começou por falar nos motivos de “orgulho” que 50 anos de democracia trazem, da escola pública ao SNS; mas rapidamente passou ao que falta fazer: é preciso “querer mais”, não está “satisfeito”, está pronto para “desenvolver a economia” e por aí fora. Repetiu o seu mantra – quer “avançar” e “deixar de arrastar os pés” – para deixar no ar o perfil que quer traçar de si próprio, e que é de um fazedor. A mudança em relação ao Governo que agora termina, quis transmitir, será em grande parte de atitude.

 
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