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Quem atacou quem: Marcelo, o alvo de todos, atirou Açores contra o ausente Ventura

Marcelo voltou a ser atacado em temas como os Açores. Defendeu-se dizendo que exigiria a um Governo com Ventura o que não exigiu a Costa. Ventura foi atacado mesmo estando ausente do debate.

Marcelo Rebelo de Sousa voltou a ser o principal alvo dos ataques no debate entre os candidatos presidenciais, mas desta vez o tom foi mais leve. O ausente André Ventura não foi propriamente tema principal do debate das rádios, mas acabou por ser o segundo mais atacado. O atual Presidente — atacado quase por todos pelo acordo que colocou a direita no governo dos Açores — chamou Ventura de figura “lateral” que quer ser “central” e deixou o aviso que se o Chega fizer parte de uma solução de Governo a nível nacional vai exigir o “acordo escrito”. A esquerda manteve o cessar-fogo entre si à exceção de um ataque de João Ferreira a Ana Gomes (sobre a abordagem aos casos judiciais que cria populismo) e de um meio-ataque de Marisa Matias à socialista, que anulou o ataque da bloquista antes que fosse concluído.

Fazendo as contas, Marcelo foi alvo de 28 ataques, sendo a esmagadora maioria dirigidos por Ana Gomes (11 ataques) e Tiago Mayan Gonçalves (8). André Ventura, não esteve presente, mas foi alvo de sete ataques, incluindo do aparentemente pacífico Marcelo. Mas também de outros: Marisa Matias acusou o candidato do Chega de “esconder-se”, Ana Gomes alertou para o “perigo” da extrema-direita racista e xenófoba e Mayan disse que não daria posse a um Governo com um partido que defende a pena perpétua.

Ana Gomes só atacou Marcelo e Ventura. Mayan, que tinha sido atacado como liberal várias vezes no último debate, foi agora poupado quase por todos e apenas sofreu um ataque: João Ferreira a dizer que não que o liberal não conhecia a Constituição. Marcelo fez ligeiros ataques a Ana Gomes e Marisa (por colocarem Ventura no centro do debate) e contrariou a socialista na regionalização e no combate às offshores. Mas não resistiu a atirar a Ventura.

Nem Vitorino Silva resistiu atirar a Marcelo criticando-o pelo elevado número de testes e por não ser mais “resguardado” no uso da palavra.

Marcelo. O ataque de longo prazo: o acordo escrito

Ataques a Ana Gomes: 3
Ataques a André Ventura: 2
Ataques a Marisa Matias: 1
Ataques a João Ferreira: 0
Ataques a Tiago Mayan Gonçalves: 0
Ataques a Vitorino Silva: 0

Mais uma vez, Marcelo Rebelo de Sousa foi o destino da maioria dos ataques neste debate, mas também acabou por desferir alguns, nomeadamente numa dos temas mais sensíveis na política nacional: o crescimento da extrema direita. Depois de confrontado por Ana Gomes e Marisa Matias por ter permitido um governo nos Açores apoiado pelo Chega, Marcelo respondeu também com uma crítica aos que fazem do partido “pólo” do debate político e tornar “central” quem é “lateral”.

Disse aos adversário que avisou em 2018 para o crescimento do fenómeno na sociedade portuguesa e que isso não foi alvo de atenção e depois passou para o caso dos Açores. “O representante da República esteve bem”, disse Marcelo que justificou a posse a um Governo apoiado pelo Chega como o facto de os princípios do acordo terem ficado detalhados por escrito. No caso do Governo nacional, Marcelo diz que em 2019 não pediu acordo escrito porque “não tinha dúvidas de constitucionalidade no apoio parlamentar das forças” que estavam incluídas no acordo. “O meu antecessor tinha dúvidas, eu não tive”, atira a Cavaco Silva que exigiu um acordo escrito a António Costa em 2015, aquando da formação da “geringonça”. Marcelo assumiu neste debate que “é evidente que a nível nacional, havendo dúvidas sobre o comportamento, aí faz sentido haver acordos escritos”.

Sobre a Justiça, onde os adversários o acusaram de não ter utilizado suficientemente a sua influência e de o pacto que promoveu não ter resultado, Marcelo admitiu que o plano acordado entre agentes judiciais e políticos “só muito parcialmente foi aplicado” e que foram “os parceiros políticos que não o aplicaram muito naquilo que era mais fácil aplicar”. Ainda assim, anotou que houve “melhoria do estatuto das magistraturas”, mas não noutros protagonistas como funcionários judicias, solicitadores, advogados. E também falhou acabou por falhar “no ataque à corrupção económica, que pode e deve ir mais longe”, defendeu Marcelo.

Também entrou no debate da regionalização, para responder a Ana Gomes que o acusava de ter responsabilidades no atraso do processo ao pedir um referendo, mas Marcelo respondeu com a Constituição: “Se querem rever a Constituição retirando o referendo isso é da iniciativa parlamentar”. Da parte do Presidente “não há nem o poder, nem a intenção de exercer o poder criando obstáculos a que avance um referendo ou uma revisão constitucional que altere o regime que existe suprimindo os referendos”, afirmou Marcelo no debate.

Ana Gomes. Duas horas de pé, as medidas “contraditórias” na cultura e a culpa de Marcelo

Ataques a Marcelo Rebelo de Sousa: 11
Ataques a André Ventura: 3
Ataques a Tiago Mayan Gonçalves: 0
Ataques a Marisa Matias: 0
Ataques a João Ferreira: 0
Ataques a Vitorino Silva: o

Desta vez, Ana Gomes já pôde falar de justiça. Tinha-se queixado disso no último debate a 7, nas televisões, e neste debate das rádios (o último da campanha), passou metade do tempo a fazê-lo — elegendo a “inação” na justiça como um dos motivos que alimenta a “descrença do povo nas instituições” e, logo, alimenta as “forças perigosas” da extrema-direita. O ataque foi sempre cair direto no colo de Marcelo Rebelo de Sousa que, desta vez, estava ali ao lado em versão presencial.

Não serve de nada falar uma vez na abertura do ano judicial, pedir um pacto para a justiça e, depois, a justiça não funcionar continuando a haver “mega-processos” que parece que foram “feitos para prescrever”. Marcelo ia ouvindo e até chegaria a admitir algumas falhas no cumprimento do pacto de justiça, mas até foram Marisa Matias e João Ferreira quem mais quiseram entalar a candidata socialista no tema que lhe é caro: a proteção dos denunciantes nos casos de corrupção. Nesse tema, contudo, Ana Gomes precaveu-se e deixou claro que era contra a “delação premiada”. Coisa diferente é defender que denunciantes colaborem com a justiça — “E tu também apoias esses denunciantes, Marisa”. Foi o único meio-ataque que a esquerda ousou fazer entre ela.

Tudo o resto foi tiro a Marcelo, que acusou de “boicotar” a regionalização por querer um referendo (tal como aconteceu em 1998 por força de Marcelo, líder do PSD), mesmo que Marcelo diga que o referendo é o que está previsto na Constituição; e que acusou de normalizar a extrema-direita ao ter aceitado um acordo parlamentar de apoio ao Governo nos Açores com o apoio de um partido como o Chega. Ana Gomes já o tinha dito e voltou a insistir: Jorge Sampaio, ex-Presidente da República, diz que o PR tem uma palavra decisiva na formação de maiorias. E Marcelo não se opôs a uma maioria com o Chega nos Açores.

O único ‘ataque’ ao Governo, que Ana Gomes costuma poupar, foi quando referiu as “medidas contraditórias” do atual confinamento, deixando por exemplo a cultura fechada enquanto as igrejas permanecem abertas. E até sugeriu, com ironia, “fazer concertos em igrejas”. Falou para o eleitorado da esquerda, que é super-sensível a este argumento, mas esqueceu-se de que estão em causa duas coisas distintas: uma é o direito à celebração religiosa, que não foi suspenso no decreto presidencial, e outra é o fecho de estabelecimentos e eventos culturais para efeitos de confinamento obrigatório.

Se já tinha criticado as cadeiras não próprias para mulheres no debate das televisões, Ana Gomes voltou a optar por ficar de pé durante todas as duas horas de debate em que esteve de olhos postos em Marcelo Rebelo de Sousa. Resta saber se, desta vez, a RTP não a quis “matar de frio”.

Marisa. Ataque ao ausente e o que foi anulado a meio

Ataques a Marcelo Rebelo de Sousa: 4
Ataques a André Ventura: 1
Ataques a Ana Gomes: 1/2 
Ataques a João Ferreira: 0
Ataques a Tiago Mayan Gonçalves: 0

Ataques a Vitorino Silva: 0 

Ainda o debate estava a começar quando Marisa Matias dirigiu o primeiro ataque da manhã, logo a quem estava “ausente”, a “esconder-se” das justificações sobre os ajuntamentos durante a campanha eleitoral, numa alusão ao jantar-comício da noite anterior em que o candidato do Chega juntou 170 pessoas em Braga. Era a primeira referência a André Ventura, que faltou ao debate alegando “motivos de agenda” e que, mesmo assim, não se livrou de críticas.

Ainda antes de Marcelo (o mais criticado da bloquista), a ‘farpa’ de Marisa Matias ao Governo por causa da requisição civil dos privados, mas também o apelo para que haja uma decisão rápida que ajude a travar o “pior momento da pandemia”. É um dos temas em que a candidata acusa Marcelo de “bloqueios”, bem como o da precariedade laboral. “Cabe ao Presidente não contribuir para um bloqueio e dizer ‘não’”, afirmou a candidata, ao realçar que este manter de bloqueios foi posto a nu pela pandemia.

Mais uma ronda, mais uma crítica, desta vez por causa do Governo dos Açores e da forma como Marcelo Rebelo de Sousa o viabilizou. Marisa até concorda com o Presidente quando diz que o “primeiro combate” extrema-direita deve ser “político e não de secretaria”, mas nem isso faz a bloquista entender a decisão de dar posse a um Governo que depende de um partido que “segrega”.

No fim das contas, é de registar um meio-ataque a Ana Gomes. Quando o tema da justiça esteve em cima da mesa, Marisa partiu para diferenciar-se de Ana Gomes, mas há uma espécie de travão da socialista, que esclarece que não defende a delação premiada, mas sim colaboração com controlo judicial, como no caso de Rui Pinto. Aliás, Ana Gomes volta mesmo a interromper Marisa para dizer que também a bloquista apoia denunciantes. A eurodeputada acaba por pôr uma pedra sob o assunto e seguir em frente, mas deixa a certeza de que “há algumas diferenças”.

João Ferreira. Ataques a Marcelo sem esquecer Mayan e Ana Gomes

Ataques a Marcelo Rebelo de Sousa: 3
Ataques a Ana Gomes: 1
Ataques a Tiago Mayan Gonçalves: 1
Ataques a Vitorino Silva: 1
Ataques a André Ventura: 0
Ataques a Marisa Matias: 0

João Ferreira travou no número de ataques a Marcelo Rebelo de Sousa, face ao que tinha acontecido no debate na televisão, mas manteve-se fiel à estratégia: Marcelo inimigo número um, Ana Gomes a candidata a quem pode tirar votos. Ficou mais uma vez clara a intenção de querer conquistar alguns votos que estejam na corda bamba entre ele e Ana Gomes, com João Ferreira a referir-se às ideias “populistas e demagógicas” que crescem na área da Justiça (a que é mais cara a Ana Gomes) e que assumem “várias matizes”. O candidato presidencial optou por trazer para o debate o tema da delação premiada, discordando do recurso a esta ferramenta que considerou servir “mais para beneficiar criminosos do que para prender”.

É conhecida da relação próxima que Ana Gomes mantém com alguns processos, nomeadamente com o de Rui Pinto, e João Ferreira quis traçar as diferenças. Isto depois de na primeira semana de campanha a socialista Isabel Moreira — apoiante de João Ferreira — ter dito que não se revia em “populismos na área da Justiça” que alguns candidatos seguem, numa referência a Ana Gomes, a socialista que o PS não quis apoiar. João Ferreira aproveitou a onda e surfou-a até ao fim trazendo o tema para o debate desta manhã. Ainda assim, na intervenção seguinte Ana Gomes recusou defender o recurso a delação premiada: “Não defendo a delação premiada, defendo que haja colaboração com controlo policial, como está a haver neste momento entre Rui Pinto e as autoridades portuguesas”, explicou a candidata.

Já em relação a Marcelo Rebelo de Sousa a estratégia mantém-se. Sendo o principal adversário e tendo um legado de cinco anos de exercício de Presidência há diferenças nas opções de promulgação ou vetos de leis aprovadas na Assembleia e João Ferreira faz questão de as evidenciar. Na área do trabalho, da defesa do Serviço Nacional de Saúde ou dos transportes públicos nas áreas metropolitanas, por exemplo. Mas esta segunda-feira João Ferreira foi um pouco mais longe e tocou num ponto fraco de Marcelo: os incêndios em 2017. Disse João Ferreira que faltou a Marcelo uma presença mais “permanente e consequente ao interior do país e não apenas estar lá depois da catástrofe, devia estar antes, para prevenir”.

Estreia nos ataque só mesmo a Tiago Mayan Gonçalves, um pequeno à parte no meio do debate, mas que para o candidato que tem centrado o discurso integralmente nos artigos da Constituição assume especial importância. Mayan falava dos poderes de que o Estado terá de abdicar em consequência da regionalização e, do outro lado da sala, João Ferreira explicava que estão previstos na Constituição: “Talvez valha a pena conhecer a Constituição”, atirou João Ferreira ao candidato liberal.

Mayan: O “adversário” e “porta-voz” Marcelo foi o saco de pancada


Ataques a Marcelo Rebelo de Sousa: 8
Ataques a Ana Gomes: 1
Ataques a Marisa Matias: 1
Ataques a André Ventura: 0

Ataques a João Ferreira: 0
Ataques a Vitorino Silva: o

Uma das expressões mais relevantes usada por Tiago Mayan no debate de esta segunda-feira com as rádios nacionais foi numa resposta a uma pergunta ligeira, aparentemente mais inóqua, sobre se recorreria a serviços privados no Palácio de Belém caso chegasse à Presidência. O candidato liberal, que se tem batido pela defesa dos privados como motor de desenvolvimento económico e social, respondia que provavelmente, não sabia bem, não conhecia a realidade do Palácio. “Teria de perguntar ao meu adversário, o sr. Presidente da República”.

É verdade que pouco antes usara a mesma expressão para classificar todos os outros candidatos: “Os meus adversários focam-se no que não é essencial”. E a utilização do termo não seria tão relevante se na campanha o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal não vincasse: “O meu adversário é Marcelo Rebelo de Sousa”. Ou se não se tivesse dedicado esta segunda-feira ao tiro ao alvo presidencial.

O candidato apoiado pela Iniciativa Liberal sabe que é entre os descontentes com o “sistema”, com o “grande centrão de interesses” (como chamou neste debate a PS e PSD), com o “Estado socialista”, com a esquerda e com um Marcelo que cola ao PS e a Costa que está o seu possível eleitorado. E é nesse campo que há margem para angariar e disputar votos com o “extremista” André Ventura, que está bem acima nas sondagens.

Por tudo isto, assistiu-se a críticas ao Governo e um festival de críticas ao Presidente-candidato: em quantidade e em temas abordados, só Ana Gomes fez mais e nenhum dos outros se aproximou. Começou pela pandemia, dizendo que Marcelo vinca que “não houve um problema nos lares” e contrapondo com o que aconteceu em Reguengos de Monsaraz. Acusou-o de ser pouco interventivo no apelo à colaboração entre público e privado na saúde para responder “a problemas de saúde Covid e não-Covid”, o que poderia ter evitado “milhares de mortos”. Chamou-lhe “porta-voz de narrativas do Governo”, citando “o caso da vacina da gripe” e o anúncio da Liga dos Campeões. E acusou-o de ser cúmplice do silêncio do executivo “no caso do SEF, no caso do Procurador Europeu”.

Mayan disse ainda a Marcelo que usou a palavra “como amparo ou desculpabilização” do Governo. Acusou-o de só agir “quando explode o escândalo mediático” e a sua popularidade fica em risco: “É a única força motriz do Presidente da República”. Notou que teria sido preferível exigir acordos escritos às forças da geringonça em 2019 (como Cavaco fez em 2015). E ainda lembrou a não recondução de Joana Marques Vidal e o caso do procurador europeu, dizendo que Marcelo “podia e devia ter tido outro papel”. Aos restantes candidatos, deixou apenas uma crítica a Ana Gomes e Marisa Matias, que defendem a ilegalização do Chega: “Já está presente no país. Concorde-se ou não, existe e está validado pelo Tribunal Constitucional”. Se terá conseguido angariar mais descontentes e roubá-los ao candidato ausente, só dia 24 se saberá.

Vitorino Silva. O “geringalho” e o excesso de testes de Marcelo

Ataques a Marcelo Rebelo de Sousa: 2
Ataques a Ana Gomes: 0
Ataques a André Ventura: 0
Ataques a Marisa Matias: 0
Ataques a João Ferreira: 0
Ataques a Tiago Mayan Gonçalves: 0 

Vitorino Silva costuma dizer que até gosta muito do cidadão Marcelo Rebelo de Sousa, mas não poupou o Presidente. Sobretudo por causa dos testes de rastreio à Covid que fez nas últimas semanas.“É o professor doutor que mais testes negativos teve no mundo”, ironizou, dizendo que parecia que Marcelo, doutorado, queria acrescentar no currículo ter tido Covid. Marcelo não responderia à provocação. Mas Tino ainda diria mais, aconselhando “resguardo” ao Presidente.

Mas foi mesmo só aí. No tema quente do debate — o acordo nos Açores com a presença do Chega — o candidato que se diz “do povo” saiu em defesa da direita: “Cá se fazem cá se pagam”. A esquerda fez a geringonça, a direita respondeu com o “geringalho”.

A crítica mais acutilante de Vitorino Silva foi para a generalidade dos candidatos, incluindo o candidato ausente: os que fazem campanha na rua, em vez de estarem onde o povo está: em casa. João Ferreira ainda lhe responderia que o povo está nos seus postos a trabalhar, para fornecer a comida para a cadeia de distribuição, nas fábricas, na indústria, etc. Mas Tino diz que da sua casa, pela via digital, chega ao mundo inteiro. Até poupa dinheiro e respeita o confinamento.

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