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SpaceX. Primeira missão tripulada vai partir para a Estação Espacial. E pode ver a viagem da sua janela

O futuro começa na quarta-feira. SpaceX faz viagem histórica até à Estação Espacial. Há 9 anos que não havia lançamentos de uma missão tripulada em solo americano. E pode ver a nave da sua janela.

Vem aí um dia histórico para a exploração espacial. A SpaceX de Elon Musk vai enviar pela primeira vez uma missão tripulada para a Estação Espacial Internacional, tudo a partir exatamente da mesma base de lançamentos que viu a equipa da missão Apollo 11 a partir para a Lua. A viagem está marcada para as 21h33 de quarta-feira, hora de Portugal Continental, e pode ser um marco para o futuro.

Os dois astronautas escolhidos para a missão, Doug Hurley e Bob Behnken, astronautas da NASA emprestados à SpaceX para este momento, juntar-se-ão à tripulação da Estação Espacial Internacional 19 horas após o lançamento e por lá ficarão durante pelo menos um mês e, no máximo, até setembro.

Bob Behnken e Doug Hurley, astronautas da NASA.

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Participarão em todos os projetos em andamento neste momento, mas o verdadeiro objetivo é só um: verificar se os Estados Unidos já voltaram a ter capacidade para fazer viagens espaciais, a partir de tecnologia nacional, sem encomendar lugares à Rússia nem precisar de viajar para o Cazaquistão. Em caso positivo, será a primeira vez desde 2011.

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Por cá, em Portugal, há duas formas de assistir ao momento — uma mais entusiasmante que a outra. Pelo bem do suspense, comecemos por esta última: poderá acompanhar o lançamento a partir da NASA TV, no YouTube e na página da SpaceX. Mas 20 a 30 minutos depois da descolagem vem a forma mais especial de assistir ao momento: o Dragon, o módulo com os dois astronautas a bordo, vai passar mesmo à frente da Lua e vai poder vê-lo a caminho da Estação Espacial Internacional como um ponto de luz branco a atravessar o céu. Procure um local com horizonte livre e desfrute do momento.

Mas 20 a 30 minutos depois da descolagem vem a forma mais especial de assistir ao momento: o Dragon, o módulo com os dois astronautas a bordo, vai passar mesmo à frente da Lua e vai poder vê-lo a caminho da Estação Espacial Internacional como um ponto de luz branco a atravessar o céu. Procure um local com horizonte livre e desfrute do momento.

A missão histórica que simboliza a independência americana

Há um enorme tanque cor de laranja com 50 metros de altura e apontado para o céu no interior do Complexo de Visitantes do Centro Espacial Kennedy, no estado norte-americano da Florida. É um monstro com 760 toneladas, ladeado por foguetes de propulsão, que, até há pouco menos de 10 anos, alimentava com hidrogénio e oxigénio os três motores principais dos vaivéns espaciais. São os bons velhos tempos da NASA.

Atrás daquele tanque escondem-se as lembranças de uma era de ouro manchada pelas fatídicas mortes de 14 astronautas norte-americanos. Suspenso no tecto daquele prédio de 10 andares e quase seis mil metros quadrados, a NASA pendurou um Space Shuttle Atlantis. “Não vale a pena perguntarem”, antecipa o guia de uma visita ao centro espacial: “Este bicho para onde estão a olhar é o verdadeiro. É mesmo aquele que foi ao espaço”.

Por 133 vezes, vaivéns como o Atlantis e outros semelhantes resultaram em algumas das maiores construções da humanidade. É graças ao programa Space Shuttle da NASA que há uma “casa” com humanos a 408 quilómetros acima das nossas cabeças, a Estação Espacial Internacional. E é também graças a ele que o Telescópio Espacial Hubble nos deu a conhecer os Pilares da Criação, um berço de estrelas a sete mil anos-luz da Terra.

Pilares da Criação, uma nebulosa fotografada pelo Telescópio Espacial Hubble.

NASA, Jeff Hester, and Paul Scowen (Arizona State University)

Mas também houve duas vezes em que correu mal. A primeira foi a missão STS-51-L do vaivém espacial Challenger, a 28 de janeiro de 1986, que matou sete astronautas (incluindo a primeira civil a participar num voo ao espaço) meros segundos depois do lançamento. A segunda foi a missão STS-107 do Columbia, a 1 de fevereiro de 2003, que se desintegrou a 16 minutos de aterrar e que resultou na morte de outros sete astronautas.

Estes incidentes, assim como os cortes orçamentais, a falta de recursos humanos e as mudanças de filosofia na Casa Branca, ditaram o fim do programa Space Shuttle. A partir dali, sempre que os norte-americanos queriam chegar ao espaço deviam fazê-lo à boleia dos russos, a bordo de um Soyuz e a 90 milhões de dólares por lugar — o equivalente a cerca de 82 milhões de euros. Além da Rússia, só a China teria capacidade para enviar pessoas para o espaço e, para os Estados Unidos, isso não é opção.

Estes incidentes, assim como os cortes orçamentais, a falta de recursos humanos e as mudanças de filosofias na Casa Branca, ditaram o fim do programa Space Shuttle. A partir dali, sempre que os norte-americanos queriam chegar ao espaço deviam fazê-lo à boleia dos russos, a bordo de um Soyuz e a 90 milhões de dólares por lugar — o equivalente a cerca de 82 milhões de euros.

Este é o passado da exploração espacial norte-americano. Mas não muito longe deste Space Shuttle pendurado no tecto do Centro Espacial Kennedy está o futuro: o Crew Dragon, uma cápsula cónica capaz de levar a humanidade até ao espaço, com capacidade para sete pessoas num apertado espaço de quatro metros e diâmetro e oito de altura. É a única nave espacial operacional neste momento com capacidade para devolver carga do espaço para a Terra.

Módulo Dragon no topo de um Falcon 9 no Complexo de Lançamentos na Flórida.

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No complexo de visitantes na Flórida, o Dragon está no fundo de um corredor escuro dentro de uma sala discreta. Nem todos a tiveram oportunidade de ver: “Têm de fazer uma escolha”, diz o guia: “Podem ir explorar as casas de banho do Space Shuttle Atlantis ou podem ir comigo. Tenho uma surpresa para quem quiser”. Não ficou surpreendido quando a maior parte do grupo escolheu a segunda opção: “As pessoas têm um fascínio pelas casas de banho espaciais, por algum motivo”, comentou sacudindo os ombros.

Uma viagem guiada pelo interior da NASA. Depois do programa Apollo, 133 sucessos e dois desastres mortíferos

Visto dali — não podemos entrar na cápsula, só mesmo espreitar para o interior dela — o Dragon parece um acidente à espera de acontecer. Não passaria de uma carcaça de ferro amolgada e chamuscada no fundo por causa da fricção provocada pela atribulada reentrada na atmosfera terrestre após um dos testes da SpaceX.

Mas, afinal, pode ser mais do que isso: se tudo correr bem esta quarta-feira à noite, o Dragon tornar-se-á a primeira nave espacial privada a levar humanos para a Estação Espacial Internacional. E será também a primeira vez desde julho de 2011 que o mundo assiste a um lançamento tripulado com tecnologia americana a partir de território americano.

Se tudo correr bem esta quarta-feira à noite, o Dragon tornar-se-á a primeira nave espacial privada a levar humanos para a Estação Espacial Internacional. E será também a primeira vez desde julho de 2011 que o mundo assiste a um lançamento tripulado com tecnologia americana a partir de território americano.

Cientes do momento histórico que aí vem, o ponto de partida não podia ser mais simbólico: o Complexo de Lançamentos 39A, o mesmo lugar de onde partiu o foguetão Saturn V que levou o Homem até à Lua, assim como o primeiro e o último Space Shuttle — Columbia e Atlantis, respetivamente.

Há, no entanto, a possibilidade de correr mal. E depois dos acidentes que marcaram os últimos tempos do programa Space Shuttle, nem a NASA — que financiou o desenvolvimento do Dragon nos últimos 10 anos em 2,6 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros) — nem a empresa de Elon Musk querem arriscar mais um dia negro para a história da exploração espacial norte-americana. Por isso é que o Dragon está equipado com um plano B.

Caso a missão fique comprometida por algum motivo, os astronautas a bordo da nave espacial podem acionar o sistema de aborto para desacoplar a cápsula do Falcon 9 que levaria o Dragon até ao espaço. A partir desse momento, o Dragon continuará em rota ascendente até à estratosfera até começar a ceder à força gravítica. Pouco depois, os dois paraquedas da nave são libertados e a nave deverá pousar em segurança no oceano Atlântico, algures entre o estado norte-americano da Flórida e a costa oeste da Irlanda.

É um plano que foi testado até à exaustão pela SpaceX e da forma mais peculiar possível. A 17 de janeiro, a empresa lançou um foguetão Falcon 9 a partir  do Complexo 39A do Centro Espacial Kennedy e fê-lo explodir em pleno voo ao fim de 90 segundos, tudo para ter a certeza de que, em caso de catástrofe, os astronautas que seguissem a bordo conseguiriam sobreviver à explosão. A experiência resultou e a NASA tem agora bons motivos para confiar na engenharia da SpaceX. A prova dos nove, no entanto, será na quarta-feira. E, desta vez, com dois astronautas a bordo.

SpaceX vai explodir um foguetão em pleno voo para saber se astronautas sobreviveriam a uma catástrofe

Mesmo tendo essa indicação do seu lado, há a possibilidade de a agência espacial norte-americana e a companhia privada ainda adiarem a missão agendada para as 21h33 de quarta-feira — uma janela de oportunidade calculada tendo em conta a rota do Dragon e da Estação Espacial Internacional, que se devem cruzar para que a nave possa acoplar em segurança no laboratório espacial.

No final do dia desta terça-feira, os cálculos referentes às condições meteorológicas não eram muito animadores: havia 40% de probabilidade de violação dos parâmetros de segurança meteorológicos por causa da possibilidade de precipitação e nuvens. Se o tempo não ajudar, o lançamento da missão terá mesmo de ser adiado. Há duas novas datas no horizonte: sábado às 20h22 e domingo às 20h — horas de Portugal Continental.

Os cálculos referentes às condições meteorológicas não eram muito animadores: havia 60% de probabilidade de violação dos parâmetros de segurança meteorológicos por causa da possibilidade de precipitação e nuvens. Se o tempo não ajudar, o lançamento da missão terá mesmo de ser adiado. Há duas novas datas no horizonte: sábado às 20h22 e domingo às 20h — horas de Portugal Continental.

A viagem do Dragon, passo a passo

Depois de partir do Complexo de Lançamentos 39A, no Centro Espacial Kennedy, não muito longe da gigantesca garagem onde o Saturn V foi montado e onde os foguetões da SpaceX também ganham forma, a viagem da cápsula Dragon até à Estação Espacial Internacional demorará 19 horas. Mas a aventura começa ainda com os pés bem assentes na terra, 45 minutos antes do lançamento. Eis como tu vai acontecer:

Quarenta e cinco minutos antes da descolagem, o diretor de lançamento da SpaceX verifica a carga de projeção, a fonte de energia química que aplica propulsão ao foguetão e uma grande velocidade inicial.

Quarenta e dois minutos antes da descolagem, retrai-se o braço de acesso da tripulação, uma peça metálica que permite aos astronautas entraram na nave espacial Dragon. É todo branco e desinfetado regularmente para evitar contaminações nos momentos antes da partida da missão — e já era assim antes da pandemia.

Trinta e sete minutos antes da descolagem, o sistema de escape no lançamento do Dragon é acionado. Este é o mecanismo que vai separar a nave espacial do Falcon 9 em caso de emergência. Fica no topo do foguetão, ligado ao Dragon, e expele-o para longe do Falcon 9 em caso de explosão.

Trinta e cinco minutos antes da descolagem, começa o abastecimento de RP-1, um combustível usado nos motores propulsores dos foguetões. Ao mesmo tempo que isso acontece, também começa o abastecimento de oxigénio líquido no primeiro estágio do foguetão, para oxidar o RP-1.

Dezasseis minutos antes da descolagem, começa também o abastecimento do oxigénio líquido no segundo estágio do foguetão.

Sete minutos antes da descolagem, começa o arrefecimento de motores. É um passo em que se usam combustíveis criogénicos a partir do RP-1 e do oxigénio líquido para controlar a temperatura dos motores. Isto evita os choques térmicos que poderiam danificar os materiais dos motores.

Um minuto antes da descolagem, o comandante de voo inicia as verificações técnicas prévias ao lançamento. Ao mesmo tempo, inicia-se também a pressurização do tanque de propulsão.

Quarenta e cinco segundos antes da descolagem, o diretor de lançamento da SpaceX verifica se estão reunidas todas as condições para o lançamento.

Três segundos antes da descolagem, começa a sequência de ignição do motor a mando da unidade de controle do motor, um módulo de controlo eletrónico à combustão interna do motor que assegura o desempenho ideal destas peças do motor.

Cinquenta e oito segundos depois da descolagem, atinge-se a condição Max Q, o ponto de uma rota de ascensão pela atmosfera fora em que o foguetão fica exposto à máxima pressão mecânica. É uma fase muito crítica para verificar a fiabilidade do design do foguetão.

Dois minutos e 33 segundos depois da descolagem, os motores do primeiro estágio do foguetão — nove motores Merlin — são desligados.

Dois minutos e 36 segundos depois da descolagem, o primeiro e o segundo estágio do Falcon 9 separam-se. O primeiro estágio é reutilizável e, uns minutos após o lançamento da missão, regressará ao solo e aterrará de nariz para cima na plataforma “Of Course I Still Love You”, no Oceano Atlântico.

Dois minutos e 36 segundos depois da descolagem, o primeiro e o segundo estágio do Falcon 9 separam-se. O primeiro estágio é reutilizável e, uns minutos após o lançamento da missão, regressará ao solo e aterrará de nariz para cima na plataforma "Of Course I Still Love You", no Oceano Atlântico.

Dois minutos e 44 segundos depois da descolagem, liga-se o motor Merlin do segundo estágio do foguetão.

Sete minutos e 15 segundos depois da descolagem, o primeiro estágio do foguetão reentra na atmosfera e continua a sua viagem em direção ao solo.

Oito minutos e 47 segundos depois da descolagem, o motor do segundo estágio do foguetão desliga-se.

Nove minutos e 22 segundos depois da descolagem, o primeiro estágio do Falcon 9 aterra no Oceano Atlântico, na plataforma “Of Course I Still Love You”, no porto Canaveral, na Flórida.

Doze minutos depois da descolagem, o Dragon separa-se do segundo estágio do foguetão e continua a sua viagem até à Estação Espacial Internacional.

Depois de todo este procedimento, o módulo deverá acoplar com a Estação Espacial na quinta-feira, 28 de maio, às 16h29 de Portugal Continental, isto é, 19 horas após o lançamento. Só às 18h55 — quase duas horas e meia depois — é que os astronautas deverão entrar finalmente no laboratório espacial. Sobre o regresso, ainda não foi anunciada uma data, mas a tripulação poderá ficar no espaço até final de setembro.

Bob e Doug, astronautas da NASA emprestados à SpaceX

Vinte e quatro horas antes da hora prevista para o lançamento da ambiciosa missão da SpaceX, Buzz Aldrin, 90 anos, piloto do módulo lunar da missão Apollo 11, segundo homem a pisar solo lunar, escreveu no Twitter: “Ansioso pela missão histórica de amanhã. Será um dia em que todos os americanos e fãs do espaço de todos os lugares nunca esquecerão”. É a velha guarda a olhar pela nova — algo que, no início dos sonhos de Elon Musk, não parecia tão líquido assim por causa das divergências na opinião sobre a comercialização dos voos espaciais.

Mas na quarta-feira, os protagonistas serão outros. Doug Hurley, 53 anos, natural de Nova Iorque e com 28 dias, 11 horas e 12 minutos de espaço no currículo, pilotou a última missão do programa Space Shuttle, a missão STS-135 com a nave Atlantis, e será agora o piloto da primeira viagem privada tripulada para o espaço. Bob Behnken, 49 anos, natural de Missouri e com 29 dias, 12 horas e 17 minutos de experiência espacial, será o comandante de operações depois de ter participado em dois voos do Space Shuttle Endeavour.

Doug Hurley, com 28 dias, 11 horas e 12 minutos de espaço no currículo, pilotou a última missão do programa Space Shuttle e será agora o piloto da primeira viagem privada tripulada para o espaço. Bob Behnken, 49 anos, com 29 dias, 12 horas e 17 minutos de experiência espacial, será o comandante de operações depois de ter participado em dois voos do Space Shuttle Endeavour.

Além da experiência no último programa tripulado dos Estados Unidos, Doug Hurley e Bob Behnken têm muito mais em comum. Ambos são casados com astronautas, ambos fizeram carreira nas forças armadas — Doug nos Marines, Bob na Força Aérea — e trabalham juntos há 20 anos. Além da profissão que os une, são também bons amigos: conheceram as mulheres na escola de astronautas da NASA e chegaram a participar nos casamentos um do outro. São tão próximos que são conhecidos como uma dupla: “Bob and Doug”.

Bob e Doug já não vão vestir os pesados fatos com mais de 28 quilogramas que Buzz Aldrin e os restantes astronautas da Apollo 11 usaram em 1969 — um peso que podia chegar aos 91 quilos contando com todo o equipamento necessário para uma atividade extraveicular. O fato da SpaceX, que é uma espécie de macacão branco semelhante aos que se vêm nos mais recentes filmes de ficção científica, tem apenas nove quilos (sem equipamento próprio para passeios espaciais, que esta roupa não suporta) e o capacete está preso ao fato pelo interior — não é desmontável com as outras opções no mercado.

Um dos ensaios para a missão de quarta-feira.

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O que nos reserva o futuro

Se esta missão for bem sucedida, a NASA prepara-se para poupar milhões de dólares num programa nacional que contorna o problema de inflação no valor dos lugares a bordo de um Soyuz — que já quadruplicou em relação ao preço de há 10 anos. Mas o que aí vem pode ser grandioso para muito mais gente do que os gigantes da exploração espacial: é um sinal sólido de que a SpaceX está pronta para voos comerciais ao espaço. Tom Cruise, por exemplo, está na fila de espera.

Além disso, a missão de quarta-feira pode traduzir-se numa gigantesca aprendizagem técnica e humana que a SpaceX pode aproveitar para o próximo plano ambicioso em que está a trabalhar: a Starship, uma nave espacial que está a ser concebida na Califórnia para levar os humanos à Lua e depois a Marte, nas ideias de Elon Musk. Mas primeiro, e após semanas de isolamento por causa da Covid-19, Bob e Doug têm de chegar sãos e salvos à Estação Espacial Internacional.

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