Se acha que o presente já canta tão bem como os amanhãs que todos os dias ouve serem cantados, vote socialista.
- Se quer um país onde o boletim de voto para as eleições presidenciais tem à cabeça o nome de um candidato que não concorre, vote socialista. Se acha que, apesar dos correios expressos internacionais e das entregas em 24 horas, é muito «complexo» imprimir e expedir os boletins corretos em apenas 15 dias; se na sua vida e na sua mente é frequente as coisas mais simples serem demasiado «complexas», vote nos seus pares, vote socialista.
- Se quer um governo cujos chefe e ministra da Justiça mentem à União Europeia sobre o curriculum de um candidato a procurador europeu, imposto pelo governo sobre a vencedora do concurso, Ana Almeida, e contra a opção da União Europeia, vote socialista. Se quer um governo que, para justificar essa singular troca, diz seis vezes que o candidato seu amigo, José Guerra, é «Procurador-Geral-Adjunto», categoria máxima do Ministério Público que José Guerra não atingiu; e que identifica a 9.ª secção do DIAP, que Guerra dirigiu, como maior departamento nacional de combate ao crime económico-financeiro, quando esse papel cabe ao DCIAP, onde Guerra nunca trabalhou; que diz que Guerra liderou a investigação e acusação no chamado processo UGT, coisa que nunca fez… Se lhe agrada esta lisura de processos, vote socialista.
- Se admira o zelo de uma ministra da Justiça tão pronta em promover mentiras (e em desculpá-las quando descobertas), quanto incapaz de gerir um domínio em que se atrasam miseravelmente os três mega-processos Sócrates, BES e Rangel, vote socialista.
- Se quer uma administração pública que, em plena temporada de colheitas agrícolas – Julho, Agosto e Setembro – propõe que «com vento ou calor não opere maquinaria agrícola», se acredita que a comida nasce nas prateleiras e o dinheiro nas árvores, vote socialista.
- Se quer um governo que chama a si a responsabilidade da vacinação contra a gripe, garante que não faltarão vacinas, e, depois, falha miseravelmente deixando a maioria da população por vacinar, vote socialista.
- Se quer um governo que concentra em si a distribuição e vacinação da vacina contra o Covid, rejeitando por preconceito ideológico os meios e os conhecimentos de farmácias e hospitais privados, vote socialista; se considera motivo de orgulho viver no único país do Mundo em que a primeira vacinação serve de publi-reportagem à ministra da Saúde, vote socialista; se tem disposição para esperar longamente pela vacina, enquanto recebe mensagens SMS a dizer que espere até ser contactado/a um dia, em 2021 ou 2022 salvo erro, vote socialista.
- Se pensa que os profissionais de saúde dos hospitais privados merecem justo castigo por trabalharem num sector responsável por 33% da cobertura hospitalar nacional, se não vê nisso o facciosismo mais miserável, se acha que deve ser-lhes recusada a vacinação anti-Covid, aplauda Temido e Costa e vote socialista.
- Se lhe agrada o superior ridículo de uma bulha entre escoltas armadas para decidir quem transporta umas doses de vacina anti Covid-19 até um lugar secreto que toda a gente conhece, vote no ministro da tutela e no chefe dele, vote socialista.
- Se prefere um ridículo de cariz mais letal apoie as instituições e os media que, em plena pandemia e em vésperas do seu pico, proclamavam que «vai ficar tudo bem» – e se foi à janela cantar isso mesmo, decididamente vote socialista.
- Se gosta mesmo é de ópera bufa, vote em quem garantiu que um vírus chinês nunca cá chegaria, mas que em chegando não teria importância, mas que em tendo não valia a pena usar máscara porque dá uma falsa sensação de segurança, mas que em usando máscara mais vale tornar o uso obrigatório.
- Se gosta de oxímoros e magia vote no governo que ordena que todos os súbditos fiquem em casa a partir das 13 horas de todos os fins de semana, que não visitem os familiares, que não se reúnam com amigos, mas proclama, do mesmo passo, que ninguém se infecta ao viajar em carruagens de comboio como sardinhas em lata.
- Se quer um governo que se proclama campeão das energias renováveis à custa do fecho de centrais de produção de eletricidade limpa e barata, e assim lhe garante uma das eletricidades mais caras do Mundo, vote socialista.
- Se gosta de histórias ecológicas trapalhonas, vote numa administração pública socialista que se indigna com a chacina de 540 animais, no local para onde autorizou previamente a instalação de uma central solar que ocupará uma área de mais de 700 hectares, a qual tinha que ser previamente aliviada dos referidos animais, e foi também previamente aliviada de dezenas de sobreiros, uma árvore protegida. Se isto não lhe causa riso amargo ou lágrimas de embaraço, vote socialista.
- Se gosta de ser troçado/a por um primeiro-ministro e um secretário de Estado que lhe dizem que a tarifa regulada de eletricidade vai baixar 0,6% (uns euros por ano) para um milhão de pessoas, quando estas têm alternativas mais baratas, e quando a maioria dos consumidores fica, na realidade, com eletricidade 3,6% mais cara, vote socialista.
- Se insiste em ser troçado/a por um primeiro-ministro que anuncia como alívio fiscal e grande benesse a baixa na retenção na fonte, não faça contas – que lhe permitiriam saber que fica a ganhar 1 ou 2 euros por ano no IRS – e vote socialista. E se gosta de propaganda, como a da celebração desta medida em praticamente todos os media, vote em quem sustenta a claque dos media, vote socialista.
- Se quer que o Governo estoire 7 mil milhões no projeto de risco de produção de hidrogénio verde, que poderá talvez ser rentável em 2050, e parece tão promissor como o TGV, as autoestradas da Ota para o Algarve, o aeroporto de Beja, a La Seda, a «reversão» da Tap, e a terceira autoestrada para o Porto, vote socialista.
- Se quer um governo preconceituoso que reverte a PPP do hospital de Braga, vote socialista. Vote contra o melhor hospital do país (este ou qualquer outro, se for privado), que segundo «a avaliação da Unidade Técnica de acompanhamento de Projetos criada pelos Ministérios das Finanças e Saúde, para o período de 2011 a 2015, (…) gerou uma poupança para o Serviço Nacional de Saúde, de cerca de 199 milhões de euros», e que, porém, só no primeiro ano da reversão, custou mais 100 milhões e passou a ter listas de espera…
- Se quer consultas e cirurgias com anos de atraso, vote socialista. Em março, abril e maio de 2020 registavam-se menos três milhões de consultas nos cuidados primários (uma quebra de 57%), menos 900 mil consultas nos hospitais (menos 38%), menos 900 mil cirurgias, e uma redução de 44% no acesso às urgências, segundo dados apresentados pela Ordem dos Médicos.
- Se pouco lhe importa que morra gente desde que toda a saúde seja do sector público, vote socialista. Em Julho de 2020, morreram 10 390 pessoas em Portugal, o valor mais alto num mês nos últimos 12 anos, e um aumento de 26% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Destes óbitos “apenas” 159, ou seja, 1.5%, teve a COVID-19 como causa. Em declarações à Rádio Renascença, o bastonário da Ordem dos Médicos disse que «o excesso de mortalidade se deve aos doentes não-COVID» cujas consultas, diagnósticos e tratamentos «claramente ficaram atrasados. (…) Não vale a pena arranjar outras explicações». Entre os mais de 10 000 mortos restantes estão os que morreram devido à incompetência e cegueira ideológica que levam ministra da Saúde e primeiro-ministro a recusar acordos com hospitais privados para reforço da capacidade de atendimento, e para que os doentes não-Covid não fossem enxotados.
- Se quer uma comunicação social domesticada, que praticamente ignora estes números e a sua gravidade, vote em quem a subsidia e controla, vote socialista.
- Se quer um silêncio ensurdecedor sobre a «bazuca» má de que ninguém fala, ou seja, as consequências dos 46 mil milhões de moratórias, vote socialista. As moratórias expiram e explodem em Setembro de 2021, mas, se gosta, como o actual governo, de empurrar os problemas com a barriga; se considera, como o actual governo, que por essa altura já as eleições autárquicas estão resolvidas; se pensa, como o actual governo, que «depois se verá», por maioria de razão vote socialista.
- Se pensa que quem emigra é burro, vote socialista. A emigração voltou a subir em 2018. Emigraram 81 754, depois de em 2017 terem saído de Portugal 81 051. Desde o ano em que a troika saiu de cá e até 2018 saíram de Portugal em busca de melhor vida 495 mil portugueses. Se acha que o fazem por ser cegos às maravilhas socialistas, vote nelas. E vote socialista se pensa que a burrice dos emigrantes é confirmada pelo facto de estarem a baixar as suas remessas (dados Pordata, 2017-2019 em milhões de euros: remessas dos EUA – 254,4 – 214,2; Espanha –15,28 – 10,09; França – 30,00 – 21,50; Alemanha – 4,62 – 3,84; Reino Unido – 5,51 – 4,30). Considera cegos os emigrantes que não vislumbram este paraíso fiscal, este altar da poupança e do investimento, e que o abandonaram? Vote socialista.
- Se quer uma comunicação social melodramática e farsante que, em 2012, em plena crise resultante da bancarrota socialista, chorava e buscava nos aeroportos mães chorosas de filhos que partiam, para com elas compor peças histriónicas contra o governo PSD/CDS, vote socialista. Vote socialista para manter alimentada esta comunicação social que agora nem vê nem dá por nada.
- Se vê na destruição de valor um feito admirável, vote nos socialistas e nos idiotas úteis que promoveram e realizaram a «reversão» da TAP para uma empresa «nossa», regional, insignificante; que vão eliminar os 3000 novos empregos criados pel`«o privado»; que cancelam os contratos de aumento da frota celebrados pel`«o privado»; que pagam a «o privado» 55 milhões de euros para se ir embora a rir; e que conseguem o raro feito de diplomacia económica de ser o único país europeu cuja companhia aérea não tem direito a financiamentos a fundo perdido (que tiveram até as companhias aéreas pertencente a qualquer «o privado», em países onde o que interessa é a criação de riqueza).
- Se está do lado do militar de Abril na lendária conversa com o saudoso e então primeiro-ministro da Suécia; se quer, como Otelo, acabar com os ricos, e não, como Olof Palme, acabar com os pobres, então, veementemente, vote socialista.
- Se a gestão de 2 pesos 2 medidas lhe parece uma coisa excitante, vote no Governo que proíbe despedimentos nas empresas ajudadas, mas despede na TAP – ajudada com 1,2 mil milhões só para começo – porque, diz o ministro soviético, «não se pode ter empregos para que depois não há trabalho». E se o ressentimento é o seu pão de cada dia, faça como o ministro e acirre ódios e invejas contra os pilotos ou qualquer especialista que ganhe bem. Vote no ministro e no socialismo soviético.
- Se quer uma comunicação social apologética, que diz que o que importa no desastre da TAP é que o corte de 25% nos salários e os primeiros 1000 despedimentos «poupam» o despedimento de uns 900 (assim como, depreende-se, a venda, abandono ou «reversão» de 90 aviões e dezenas de rotas há-de «poupar» a venda ou perda do pouco que sobre) vote socialista.
- Se quer ouvir Catarina Martins 7 vezes por dia a falar sobre a evaporação de água nas barragens e outras efemérides, se quer ouvir 8 vezes cada dia o primeiro-ministro a anunciar amanhãs que cantam (hoje, não tenho nada), vote em quem mantém os orçamentos e os critérios noticiosos televisivos [e, à falta do interlúdio anti-Trump diário, o pânico Covid permanente], vote socialista.
- Se é jovem, e/ou estudante à beira da idade activa, e ambiciona um ambiente económico em que salário médio e salário mínimo são praticamente a mesma coisa, vote socialista.
- Se gosta de ter o penúltimo mais baixo rendimento bruto por hora de trabalho entre todos os países da Europa (4,6 euros – na Dinamarca são 19,2; no Luxemburgo, 15; em Espanha, 10; na Polónia, 8) e o penúltimo mais baixo poder de compra (dados Eurostat) vote socialista.
- Se esse penúltimo lugar não parece satisfatório; se exige o último lugar em qualquer coisa; se quer viver no país mais pobre da Europa, vote socialista. Não falta muito: Portugal está atualmente na 23.ª posição entre 28 países, mas, segundo cálculos do economista Abel Mateus (em Ensaio publicado no Observador), entre 2003 e 2017 foi ultrapassado por Eslovénia, República Checa, Malta, Estónia e Lituânia, e em breve o será por Polónia, Hungria, Letónia e Roménia.
- Se deseja ardentemente não passar da cepa torta, vote socialista. Segundo as projecções de crescimento da OCDE para o biénio 2021-2022, Portugal é o país com pior taxa de crescimento (1,7 e 1,9%, respetivamente) de entre 46 países analisados. Em 2022, o PIB de Portugal será 5,1% inferior ao de 2019. E o World Economic Forum conclui no seu relatório sobre competitividade que a prontidão do país para a transformação económica ocupa o 22.º lugar entre 37 países.
- Se quer ser o mendigo da Europa, se lhe são indiferentes uma descida de 12% do PIB, uma subida do desemprego para 8,1%, os sucessivos recordes da dívida pública e 25 anos de bancarrotas e crescimento medíocre; se crê que tudo se remedeia com esmolas da Europa; se clama por elas apelidando-as de «solidariedade», e ofendendo quem se sentir cansado de ser esmoler sempre com os mesmos, vote socialista.
- Se gosta de cómicos sisudos, vote socialista. Tem um primeiro-ministro que garante que a austeridade acabou. E não o garante a rir. Tem um ministro da Administração Interna que se gaba de ser campeão dos direitos humanos 9 meses depois de um crime hediondo num organismo sob sua tutela. E gaba-se sem rir. Tem um ministro da Economia que vislumbra uma situação positiva e já vê luz ao fundo do túnel. E não se ri do que diz ver.
- Se não gosta de contestação e escrutínio, vote socialista – os socialistas acabam com uma coisa e a outra. Se a excessiva seriedade do presidente do tribunal de Contas obstaculiza e incomoda os negócios socialistas, os socialistas mudam o presidente do Tribunal de Contas; se a Procuradora-Geral da República investiga suspeitas de crimes graves cometidos por camaradas socialistas em altos cargos (e médios, e baixos), despede-se a Procuradora-Geral da República; se o governador do Banco de Portugal não dá provas da devida admiração pela acção do governo socialista, põe-se a governador o ministro das Finanças, que ali analisará os efeitos promissores da sua própria acção no ministério de onde veio. Os socialistas despedem até o médico que tão inconvenientemente denunciou um homicídio no SEF. Vote socialista em nome de cegueira, silêncio e sossego.
- Se, ao contrário, anseia por extravagância e aventura, fogos que matam, indemnizações prometidas e que não chegam, arsenais assaltados, e um chefe de governo que diz que a realização de uma final da Champions em Portugal é um prémio aos trabalhadores da saúde, então, vote sempre socialista.
- Se quer uma Comunicação Social que não lhe dê dores de cabeça, que não escrutine (e mal aborde) os temas da dívida, do défice, do desemprego, da competitividade, do peso e arbitrariedade do fisco, da descida no nível de PIB per capita para último lugar na UE, vote socialista – são os socialistas que preservam, povoam, alimentam e controlam essa Comunicação Social.
- Se ainda não compreendeu que os «apoios do Estado» por que clama são feitos com os impostos espremidos do seu orçamento, vote socialista. Continue a viver descansado sob a bota de um fisco que leva em média 41% dos rendimentos do trabalho (47% se somarmos o IVA; muito mais se somarmos as taxas e taxinhas, e impostos sobre isto e aquilo).
- Se não quer cá empresas estrangeiras a investir e a criar emprego e riqueza, vote socialista. E vote socialista, também, se não gosta de iniciativa privada. Mal chegaram ao governo, logo os socialistas de António Costa renegaram a reforma do IRC que tinham acabado de assinar, e que tornaria o país atrativo para o investimento estrangeiro. Pode ficar descansado/a: Portugal ocupa hoje o 33.º lugar (4º a contar do fim) na lista da competitividade fiscal. E, em algum caso mais desesperado, há sempre Pedro Nuno Santos para afugentar «o privado», o investimento, o desenvolvimento e a riqueza. Vote no herdeiro putativo, vote socialista.
- Se não gosta de expressões complicadas, como «investimento reprodutivo», vote socialista. Vote António Costa, vote no chefe de governo que, na actual situação de desastre económico, recusa empréstimos reembolsáveis da União Europeia de 15,7 mil milhões de euros. A pretexto, afirma Costa, de que não pode aumentar a dívida pública, a qual, no entanto, não parou de bater recordes desde o seu primeiro governo – mas talvez, na verdade, por também ele não gostar de expressões complicadas como «investimento reprodutivo», sobretudo quando os empréstimos são «reembolsáveis», e os investimentos ficam sujeitos a «análise», «projecção de rentabilidade» e «veto».
- Se quer uma Comunicação Social reverente e festiva, vote socialista. A Comunicação Social reverente e festiva, que nunca registou nem criticou o aumento da dívida pública, está disposta a aplaudir que esses 15 mil milhões não venham por preocupação com a dívida pública. Aliás, a Comunicação Social reverente e festiva está disposta a aplaudir tudo o que venha de um governo socialista – como aquele jornal «de referência» que um dia aplaudiu o primeiro-ministro por recusar encerrar as escolas devido à pandemia, e um dia depois, o aplaudiu por encerrá-las. Os socialistas sabem alimentar uma Comunicação Social assim; se é esse o seu alimento, vote socialista.
- Se o seu pior pesadelo é que os seus filhos tenham um futuro melhor do que o seu, vote socialista; os socialistas preparam activamente a geração mais mal preparada de sempre. Em 2015, na avaliação internacional Trends in International Mathematics and Science Study, organizada de quatro em quatro anos pela International Association for the Evaluation of Educational Achievement, os alunos portugueses do 1.º ciclo de ensino básico, vindos das reformas de Nuno Crato, com curricula mais exigentes e exames, registaram uma subida em flecha. Após tomar posse, o governo de António Costa eliminou os exames finais dos 1.º e 2.º ciclos, e adoptou outras medidas para baixar a exigência, dispensar a avaliação, e – como o Bloco de Esquerda exigia – deixar os professores felizes, e, os alunos, ignorantes e sorridentes. Na avaliação TIMSS de 2019, os alunos do 1.º ciclo despenharam-se na classificação. Se prefere assim, vote socialista – e terá sempre uma Catarina Martins a dizer que o que é bom é ter estudantes que saibam pouco e riam muito, e um secretário de Estado deste governo a dizer que a culpa não é do facilitismo dele, do ministro e do primeiro-ministro, mas do Bei de Tunis. Se acha que Costa e seus ministros nunca têm culpa de nada, castigue o Bei de Tunis, vote socialista.
- Se teme um futuro melhor, até para si, vote socialista. Os socialistas já dispõem, na creche da Juventude Socialista, de um grande valor, um valor ainda mais soviético do que o soviético Pedro Nuno Santos. Diz o secretário-geral da Juventude Socialista, Miguel Matos,que «o capitalismo desenfreado, a acumulação de riqueza e a ganância do lucro têm mesmo de ter um fim». Nada de EUA, Alemanha, Canadá ou Austrália, ou sequer China, proclama Matos; Cuba ou Venezuela é que é bom. Igual ou melhor do que Pedro Nuno Santos, o que ele propõe é «um Estado interventivo e forte», ou seja, exatamente aquilo que temos tido e temos, e nos coloca na cauda da Europa. Se vê aqui um futuro muito à imagem do presente e muito ao sabor do seu gosto, vote socialista.
- Se acha que «os políticos são todos iguais», e que «a sua política é o trabalho», vote socialista. E se acha que «eles só querem é encher-se», igual por igual vote socialista. E tenha o ano de 2021 que merece (e os seguintes).