Desterro
Campo Mártires Pátria
Hosp. Sto. António Capuchos
R. Bernardim Ribeiro
R. Luciano Cordeiro
Mq. Pombal – Av. Duque Loulé
Mq. Pombal – R. Joaquim A. Aguiar
R. Joaquim António Aguiar
Amoreiras
Viaduto Duarte Pacheco
Cruz Oliveiras
Alto Moinhos
Montes Claros
Av. Universidade Técnica (UTL)
Pólo Universitário Ajuda (ISCSP)
Pólo Universitário Ajuda
Estr. Marcos
Caramão (Ajuda)
CIF
Restelo (Torres)
Fonte Caselas
Caselas
R. Gregório Lopes
Restelo – Av. Descobertas
R. D. Constantino Bragança
Av. D. Vasco Gama
R. S. Francisco Xavier
Inst. Altos Estudos Militares
R. Damião Góis
Algés

Como, como é possível? Com isto da Liga dos Campeões em Lisboa, esqueci-me completamente. Deixo passar em claro a data histórica de 12 Agosto 1984, dia da primeira medalha de ouro olímpica para Portugal. Cortesia Carlos Lopes, número 723, o mesmo da carreira entre Desterro e Algés (e vice-versa). Ao todo, 12 quilómetros. Ida e volta, 24. Carlos Lopes faz mais, muuuuito mais. Ao todo, a maratona acumula 42,195 quilómetros. Com mais uma volta olímpica de agradecimento ao público, 42,595. Alguém lhe dá a bandeira e ele ‘não posso mais’. Fica-se por aí. Poderia ter chegado aos 43 km, paciência. O homem tem 37 anos.

Trinta e sete, repetimo-nos. O que você faz com 37 anos? Se disser ‘correr a maratona’, faça mute se faz favor. Porque uma coisa é correr a maratona ao seu ritmo, outra coisa, completamente diferente, e realmente gloriosa, é correr àquele ritmo. Carlos Lopes estabelece o recorde olímpico, só batido 24 anos depois, nos Jogos Pequim-2008, e cobre-se de ouro para gáudio de todo um povo português preso ao pequeno ecrã da RTP 1 durante a madrugada.

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