Nós – social-democratas – somos o espaço dos Homens bons, progressistas e moderados.

Somos a casa dos não socialistas, porque entendemos que é necessária a iniciativa privada e legítima a ambição das pessoas em viverem melhor e ambicionarem mais. Somos a casa dos não liberais, porque percebemos que o Estado tem um papel fundamental a desempenhar junto dos mais desfavorecidos. Somos a casa dos não populistas, porque compreendemos que não é no radicalismo facilítista que encontraremos soluções para os problemas reais de cada um. Somos a casa dos não fundamentalistas, porque acreditamos nas escolhas de todos sem esquecer a indispensabilidade de um todo.

A governação, quase sem interrupção, do PS nos últimos 30 anos conduziu Portugal a um clima inaceitável, de promiscuidade e indecência, que minou os princípios democráticos e devastou a confiança nas instituições.

Nestes 30 anos, testemunhámos uma deterioração constante das estruturas e serviços fundamentais à sociedade portuguesa e vivenciámos, diariamente, falhas evidentes e imperdoáveis.

O PS, que prometeu igualdade e progresso através de boas instituições publicas, mostrou-se, sucessivamente, incapaz e incompetente ao longo destes 30 anos, muitas vezes substituindo a primazia da pessoa humana pela obsessão ideológica de muitos dos seus militantes e pela tentação gananciosa de muitos dos seus dirigentes.

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Ainda que não se interessem por discussões estéreis entre esquerda e direita, é deste país de baixos salários e desperdício de dinheiros públicos, onde a cunha é lei e o cheiro a corrupção tresanda, com serviços ineficazes, burocracia exagerada, escolas e hospitais públicos de má qualidade e tribunais que não funcionam que os portugueses estão fartos e para o qual precisam de solução.

Ainda que sedutor, o caminho da prosperidade não vem do oportunismo radical à esquerda ou à direita. Foram as tentações populistas que colocaram os ingleses fora da Europa, que conduziram milhões de americanos e brasileiros à morte na Covid19 e que obrigaram os gregos a sucessivos planos de resgate financeiros da Troika.

A esperança para novos tempos de prosperidade e desenvolvimento reside na AD, esta aliança que abre as portas para um Portugal melhor e maior.

Nós, social-democratas, somos a única verdadeira alternativa para os portugueses.

Para os que sabem que as pessoas têm de vir em primeiro lugar, porque entendem que mais importante do que quem presta o serviço é a qualidade com que este é prestado.

Para os que querem singrar na vida e que percebem que é na iniciativa das pessoas, na criação de ideias e empresas, que está um futuro melhor.

Para os que compreendem que é nosso dever valorizar os que laboram e que desempenham funções fundamentais e que trabalhar tem de ser suficiente para viver com dignidade.

Para os que percebem que tem de haver decência na velhice e dever em acolher, com respeito e honorabilidade, quem vem por bem, sem esquecer a importância da proteção das mulheres, da família e da cultura.

Para os que acreditam que a corrupção e a promiscuidade têm de ser vencidas porque as pessoas precisam do Estado, por ser bom e necessário, se forte e capaz para conseguir dirimir desigualdades e criar iguais oportunidades.

A esta casa comum chamamos AD. Uma casa que vai muito além das suas lideranças porque é antes um ADN de valores e ideais comprometidos com a construção de uma sociedade justa e próspera, onde os portugueses e a sua esperança cabem. Onde há direito a pensões e salários justos, habitação digna, cuidados de saúde e educação de qualidade, e a justiça rápida e eficaz. A casa dos que entendem como intolerável a ideia dos nossos filhos viverem em condições piores do que as nossas.

Mobilizemo-nos, pois, por este propósito de esperança e mudança para o próximo dia 10 de março.