O estado social traz-nos grandes vantagens: educação1 gratuita, proteção no desemprego2, cuidados de saúde3 quase que de borla, proteção à maternidade4, pensões de velhice5, e cobrança de contribuições & impostos para pagar tudo isto e muito mais. Mas o estado social tem ainda outra grande vantagem, raramente referida, e superior a todas as acima mencionadas.
Qual seria a reação de uma Mãe ou de um Pai, se o governo lhe pedisse que enviasse os filhos, quando fizessem 4 anos, para um internato público, localizado a várias centenas de quilómetros da residência familiar, e se, para mais, todo o ensino e interação social no internato fosse feita em chinês, e toda a educação fosse baseada na ideologia dos comunas chineses e seus manuais? Diria que sim?
Especialmente se já soubesse que a generalidades das crianças que para lá são enviadas sofrem um enorme choque emocional nos primeiros tempos de internato, não apenas devido ao repentino afastamento dos pais, mas também ao modo como são tratadas y por não perceberem a língua que os adultos usam com elas, e que, em consequência, perdem a continência urinária e intestinal, ficam sem apetite, e nas camaratas, mais do que dormir, choram?
E sabendo que a generalidade das crianças que passam por a esta experiência, quando regressam a casa dos pais nos períodos de férias não os abraçam, recusam os seus beijos, nem de qualquer forma os cumprimentam, nem aos avós? Que recusam a comida tradicional, e que falam entre elas somente em chinês? Que ficam emocionalmente distantes da família, não expressam os seus sentimentos, nem fazem perguntas, e que às refeições ficam caladas? Ainda diria que sim?
E se uma resposta negativa implicasse uma exclusão permanente & definitiva de todos os “apoios” do estado social, e de todos os seus “serviços”, exceto, obviamente, o pagamento integral de contribuições & impostos devidos? Ainda diria que “não”? É natural que ainda dissesse “não!” se o corte de todos os “apoios” do estado social, exceto o privilégio nada egoista6 de ter de pagar contribuições & impostos, não fizesse perigar a sua sobrevivência. Mas, se sua a dependência dos “apoios & benefícios” de estado fosse tal que o seu corte os atirasse para a miséria e para a fome, ainda insistia no “não”?
Mas pode-se objetar: será possível que alguma vez o estado social seja usado para fins tão perversos? A resposta é que não é preciso esperar pelo futuro. O exemplo acima descrito não é hipotético. Já foi levado à prática e é atualmente praticado pelo necrotecno7-socialismo chinês numa das suas colónias: o Tibete, uma nação que tem tanta comunalidade cultural e histórica com a potência colonial como a que Portugal tem com a Etiópia.
A grande vantagem do estado social não é, pois, o apoio que nos dá no infortúnio & necessidade, mas tornar-nos dependentes da autoridade política. E tornando-nos dependente, tornar-nos submissos. E quando estivermos dependentes & submissos estaremos capacitados para fazer tudo o que nos for pedido, seja vender8 filhos, matar pais, denunciar amigos & vizinhos, votar ps/d, ou repetir coisas sem nexo que o governo nos peça para dizer. Que instrumento de controlo político-social terá havido na história da humanidade mais eficaz que o “estado social”? A escravatura?
Para que algo de semelhante não nos aconteça a única solução é tentar manter a nossa independência económica, individual & familiar. Não ficarmos dependentes da pensão de reforma que um dia possamos a vir a receber. Ou dos serviços públicos de saúde, educação, habitação, informação, alimentação & afins. A nossa liberdade futura está dependente da autonomia que consigamos manter, como indivíduos, famílias e outros grupos sociais intermédios, das benesses estatais. Que das contribuições & impostos, desses, já sabemos que nunca escaparemos…
Us avtores não segven a graphya du nouo AcoRdo Ørtvgráphyco. Nein a do antygo. Escreuen coumu qveren & lhes apetece. #EncuantoNusDeixam
- Educação:processo de formatação de humanos ainda inviáveis e em desenvolvimento pós-gestacional; atividade cuja responsabilidade pertence, por direito divino, somente ao estado, sendo crime grave qualquer intromissão dos progenitores do puto neste tipo de assuntos como o demonstra o caso Mesquita Guimarães; instrumento eficientíssimo dessa formatação, usado durante séculos, foi a palmatória, que foi recentemente substituída por várias formas de streaming politicamente correto, ou bullying; aquilo que dá a conhecer aos sábios e esconde aos néscios a profundeza dos desígnios de Deus; também serve de biombo para os ignorantes se esconderem da sua ignorância e a esconderem aos outros.
- Desemprego: profissão liberal, antigamente patronizada diretamente pelos progenitores, atualmente subsidiada pelo estado.
- Saúde: patologia psiconeurológica que afasta os pacientes dos cuidados médicos e do sns.
- Maternidade: início & causa de todos os desastres, desvarios, infortúnios & infelicidades que recairão sobre mais um membro da família humana, experiências que ninguém bom da cabeça consegue recusar.
- Velhice: estádio de vigor anímico semelhante ao de um fogo de artificio momentos antes de iluminar a paisagem de uma vida11.
- Egoísmo: impassibilidade para com a ganância alheia.
- Necrotecnocracia: tecnocracia ao serviço da promoção da patologia & da necro-catastásis pessoal & societária; socialismo contemporâneo; quando usado com “socialismo”, constitui pleonasmo.
- Vender: trocar algo valioso, como dignidade ou honra, por dinheiro, seja cash, deposito bancário num paraíso fiscal ou pensão estatal; por sua vez, trocar algo sem valor, como dignidade ou honra, por dinheiro, não se denomina vender, mas aldrabar10.
- Matar: algo de muito bom, ou perfeito, ou na medida certa, quando precedido pelo artigo “a”; essência & palavra de ordem do nacional & internacional socialismo; quando aplicada a um ser humano o termo técnico é homicídio12.
- Aldrabar: a essência do comércio, a poesia no namoro, a prova na ciência e a fundação da política; inclui os horários na cp.
- Vida:união do corpo com a alma; condimento espiritual que preserva o corpo de corrupção; salário ou tesouro que é guardado num saco roto; a condição que distingue os animais e plantas dos seres inorgânicos, definição contestada pelos srs. drs. que defendem que no estado vegetativo já não existe vida, o que por sua vez deve tornar os incêndios amazónicos inofensivos, irrelevantes e incensuráveis; é vivida na apreensão da morte; a questão de se vale a pena viver a vida é acesamente discutida, não no que respeita a cães e gatos, cobras e lagartos, sobre o qual não há pan para dúvidas, mas relativamente aos humanos, especialmente por aqueles pensadores que, por questões ambientais, acham que não, e que escrevem longos artigos no Público e outras redes anti-sociais em suporte dessa opinião, e nos dão o exemplo pessoal através da observância de rigorosas dietas vegans (vegetais não são seres vivos!) que lhes asseguram uma longa vida de ativismo e apreço público; sopro divino. Ver morte.
- Homicídio: abertura forçada e violenta de uma vaga que não pode ser preenchida—todos somos insubstituíveis, até o sr. eng. Costa; ato de um homem matar outro homem; inclui suicídio, regicídio, presidenticídio, politicídio, parricídio, ministricídio, matricídio, infanticídio (que abrange o feticídio ou aborto provocado), fratricídio e eutanásia; antigamente, em sociedades héteropatriarcais brancas onde se praticava a descriminação de género, distinguia-se do feminicídio, o ato de um homem matar outra mulher; embora o fratricídio seja geralmente considerado uma categoria dentro do homicídio há que defenda a opinião contraria como o Pe. Mário Centavo, na sua Opera Omnia, vol. 49, p. 444, onde escreve que “todo o homicídio é fratricídio”; à semelhança de tudo o que é irreversível o homicídio é um custo afundado13, pelo que toda a burocracia que se lhe segue, estabelecida nos Códigos Penal e de Processo Penal, é para exclusivo emprego, benefício e rendimento das profissões jurídicas; o homicídio era antigamente considerado um crime e severamente punido nas sociedades héteropatriarcais brancas, mas tem vindo gradualmente, e por fases (a famosa rampa), a ser liberalizado e desregulamento no nosso país no âmbito das profundas reformas estruturais em curso levadas a cabo pelo partido do governo no esforço de tornar a nossa sociedade mais justa, avançada, compassiva e humana sob o lema progressista & galvanizador “liberalizar o crime, criminalizar a arma”; uma recente fuga de informação, que passou desapercebida na imprensa nacional, revelou que está a ser planeada uma reforma do Código Penal em que, no âmbito da desregulamentação em curso, se propõe uma nova tipificação do homicídio em três categorias: criminoso, justificável e louvável; fontes geralmente bem informadas acrescentaram que se prevê que, num futuro próximo, se mantenha a penalização do homicídio apenas quando perpetrado contra militantes do ps/d, sendo que o que for por eles praticado será sempre louvável. Uma proposta de passar o homicídio do âmbito do direito penal para o direito civil está, por enquanto, na gaveta.
- Custo afundado: custo passado & irrecuperável, tipicamente inútil, mas repetível, como a eleição de um governo do ps/d.