Se comprarmos uma sandes no supermercado pagamos 23% de IVA, mas se a mesma for adquirida num restaurante apenas pagamos 13% de IVA.

Para o mesmo produto, mas se adquirido em local diferente, o valor a pagar será também distinto, não se percebendo quais os critérios para o governo taxar os alimentos!

A própria sandes mista, tem fiambre, cujo valor do IVA é de 23%, enquanto o valor do IVA do queijo é de 6% (agora e temporariamente o valor do IVA do queijo é de 0%).

Mas, qual a razão para se taxar o queijo a 6% e o fiambre a 23%? Não são ambos  produtos de origem animal que foram sujeitos a transformação?

E a lata de salsichas? Será preciso recordar que é um dos alimentos mais consumidos  pelas famílias com menor poder de compra? Então, por que razão tem um valor de IVA de 23%? Será que o governo não percebe que o IVA a 23% deste alimento onera o custo  final, tendo um maior impacto exatamente nas famílias que menos podem?

A CIP (Confederação Empresarial de Portugal) trouxe a notoriedade que faltava a esta imensa falta de respeito que o governo tem tido para com os consumidores no que concerne ao valor do IVA atribuído discricionariamente aos alimentos disponíveis no mercado, sem lógica definida e, na verdade, parecendo ser um procedimento aleatório  por parte do governo.

É com muito agrado que a APIC vê agora a imprensa e os media em geral a darem a  conhecer aos cidadãos que o valor do IVA é demasiado elevado, informação que também  quisemos recentemente trazer para a agenda política, uma vez que é matéria que interfere com as bolsas de todos os portugueses. Contudo, não nos quiserem ouvir!

A redução do valor do IVA nos produtos alimentares, incluindo os produtos cárneos e outros resultantes de indústria, é fundamental e é assunto que conta também com a  nossa colaboração, para que o governo de uma vez por todas promova essa descida, para que assim os consumidores possam ser beneficiados, face ao inevitável abaixamento do preço de custo.

Os estados-membros próximos de Portugal têm o valor do IVA, em alguns casos, 4 vezes  menor que o valor do IVA praticado em Portugal!

Basta de termos sempre impostos mais altos e exigências maiores que os outros estados-membros!

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