Em tempos idos, que não era melhores do que os actuais – nenhum tempo do passado é melhor ou pior, é apenas diferente -, ouvíamos ou líamos notícias para sermos informados.

E acreditávamos nelas. Por vezes, à leitura de um texto demasiado alinhado, favorável às teses de alguém, força política, personalidade, acusado ou acusador, podíamos suspeitar tratar-se de um frete feito a essa força ou pessoa, mas era fácil de interpretar.

Nesse tempo falávamos de fontes, de gestão dos fluxos de comunicação, de “gate keepers”, e confiávamos nas notícias. A maior parte, como hoje sucede, víamo-las na televisão, ouvíamo-las na rádio – em geral no caminho para o emprego –, nos jornais e revistas da nossa preferência.

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