Pouco a pouco, devagarinho, de mansinho os Portugueses vão perdendo as suas liberdades individuais.

Pouco a pouco, de mansinho, o Governo vai modelando o cidadão pobre e o ingénuo Português.

Pouco a pouco, de mansinho, o Estado vai amordaçando um povo simples, crente e incapaz de perceber o caminho para onde o empurram.

Pouco a pouco, a apatia domina a sociedade portuguesa, as mentalidades e as ideias.

Pouco a pouco, de mansinho, o “mui nobre povo” vai bater no peito e pedir desculpa pelo racismo dos seus antepassados.

Pouco a pouco, de mansinho, a História vai sendo instrumentalizada, revirada e servida às jovens gerações, que pouco já sabem da Verdadeira História de Portugal, ao gosto do sentimento político dominante.

Talvez num futuro, não muito longe, os jovens que agora frequentam as nossas escolas, instrumentalizados e politizados na aprendizagem da História, tenham grande dificuldade em saber ou perceber a razão da existência de Portugal.

Pouco a pouco, de mansinho, as garantias e liberdades individuais são blindadas, como blindada está Lisboa com os milhares de pilaretes que encerram ruas, onde até aqui se circulava sem problemas, qual barreira estatal que corta o acesso dos moradores às suas habitações.

Pouco a pouco e devagarinho seremos um rebanho bem comportado, olhando um Pai que zela pelos filhos e exige deles um comportamento igualitário, tomando conta de nós e limpando com esmero e perfeição as nossas liberdades e garantias individuais.

Será que ninguém acorda e se apercebe do que se está a passar?

Talvez não. Porque a pouco e pouco e devagarinho, os Portugueses, semi-anestesiados e aterrorizados pela pandemia, não têm conseguido perceber o que lhes está a acontecer e a escalada opressora que está defronte deles.

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