A atual situação política em Portugal é alarmante e não pode ser ignorada por aqueles que acompanham os acontecimentos diários. É evidente que as instituições encarregadas de zelar pela implementação das políticas públicas estão a deteriorar-se rapidamente. Desde a escandalosa forma como o Ministério das Infraestruturas tem gerido o dossier TAP, passando pela manipulação descarada de resultados de testes internacionais pelo ministro da Educação para fins propagandísticos, até o primeiro-ministro considerar mais importante um concerto dos Coldplay do que a coordenação das políticas, qualquer cidadão naturalmente conclui que este governo deixou de cumprir o propósito para o qual foi eleito. Falta apenas que o mais alto magistrado da nação, que gosta de se ver como alguém próximo dos seus concidadãos, acorde para uma realidade cada vez mais urgente.

Neste momento, o governo tornou-se um obstáculo à melhoria da qualidade de vida das pessoas, e isto é facilmente comprovado pela miopia das suas ambições. O governo considera que um crescimento do PIB abaixo de 3%, mesmo com a injeção maciça de fundos europeus (equivalente a três vezes o valor da TAP apenas este ano), é algo digno de mérito. No entanto, no final do dia, nada disso tem impacto na vida das pessoas. Os portugueses esperam anos por consultas e cirurgias, os alunos esperam meses por professores, funcionários públicos não têm os recursos necessários para realizar as suas funções com excelência, e os jovens, mesmo após anos de investimento em educação, veem a emigração como a única opção viável.

Mas ainda há esperança de uma vida melhor através da mobilização do que há de melhor na sociedade portuguesa atualmente. É por isso que a Iniciativa Liberal tem apresentado propostas que estão alinhadas com os anseios de todos. Na área da saúde, por exemplo, a mobilização, tanto do setor público, quanto do setor privado para garantir os melhores cuidados a todos. Quanto à educação, permitir que os professores, em cada escola, determinem em toda a linha a melhor forma de atingir os objetivos educativos dos seus alunos através de uma maior autonomia das escolas. Mas há mais, a mobilização de recursos públicos e privados para oferecer a melhor educação para todos. Além disso, impulsionar um verdadeiro crescimento económico através de um sistema fiscal mais justo e digno através de uma taxa única, que não tire em dobro o que finge devolver. Por fim, simplificar o sistema judicial, tornando os processos mais ágeis e eficientes, promovendo meios alternativos de resolução de litígios, e descomplicar o mercado imobiliário, promovendo a oferta de habitação através do envolvimento do setor privado na recuperação do património estatal abandonado.

Além disso, defender de forma intransigente a liberdade de expressão que o atual clima político pretende limitar, colocando limites ao que cada grupo pode dizer ou pensar dependendo dos preconceitos que o partido no poder considera ajustado ou não.

Todas estas propostas são possíveis, realistas e concretas. É chegada a hora de romper com a inércia e a incompetência deste governo e revitalizar as instituições que estão em colapso. A Iniciativa Liberal oferece uma visão ousada e promissora para um Portugal que responda às expectativas de todos e que respeite os direitos e a autonomia de cada cidadão. É hora de unir forças e lutar por um país que seja verdadeiramente digno, onde a prosperidade e o bem-estar sejam uma realidade palpável para todos.

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