Fiasco. São as chamas lutas para televisão ver: hoje luta-se. Amanhã já ninguém se lembra.
Zero candidaturas. Nem uma, nem duas, nem três: zero! Foi este o número de adesões à imensamente apregoada linha de crédito para a limpeza de florestas. A história desta linha de crédito começa em Março de 2018, tempo de luta contra o então inimigo público número 1, a saber o eucalipto. O primeiro-ministro, o Presidente da República e vários membros do Governo puseram capacete na cabeça, arrancaram uns raminhos de eucalipto e declararam ufanos que estavam a limpar a floresta e a combater os incêndios. António Costa aproveitou um debate parlamentar para anunciar várias novidades para a floresta. Esta linha de crédito para a limpeza de florestas foi uma delas. O número de adesões que registou um ano depois – zero – espelha o profundo desconhecimento da presente classe política sobre esse país que existe para lá da faixa litoral. Em Março de 2019, quem reparou que foram zero as candidaturas à linha crédito? Certamente menos que aqueles que recordam o espalhafato mediático criado em torno da luta pela limpeza das florestas.
Mistificação. O legislador sonha-se libertador mas no caso das mulheres em Portugal a sua vida mudou e muda apesar das leis.
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.