Pedro Passos Coelho não será candidato. Não compreendo um conjunto de questões, especialmente por que razão se faz uma sondagem com um homem que se afastou de todas as atividades políticas e cujo tempo chegará (ainda). Luís Paixão Martins, o tempo não é de especulação, o tempo é de viragem. Assim: 1. Por que razão alguma imprensa insiste no óbvio. 2. Muitos se esquecem ou fingem que não se lembram, mas devemos imenso ao homem que nos libertou da Troika. 3. 10 anos volvidos, a propósito de um almoço homenagem, escrevi aqui que devemos investir no futuro. O futuro são os jovens. 4. Continuamos “abandonados em temas choque como a saúde e a educação. Não evoluímos, não investimos. Em tempo de mudança, devemos virar a agulha para o futuro.” Olhar para o território. Conhecer as potencialidades da nossa língua e o papel da nossa África lusófona e da CPLP. E o futuro são os jovens, os nossos filhos e netos. O garante desta República.

Kerygma: Nunca tive uma paixão assolapada por “velhos” e menos do Restelo. Mas muita por pessoas, que civis ou não, nos demonstraram – recordo a tragédia dos incêndios de 2017 – um exemplo, sobre o que é liderar, sem folclore. Sem show-off. Sem sensacionalismos. Um líder é um líder, ponto final. Um líder tem carisma kerygma. Tenho (algum) respeito intelectual por certos jornalistas, alguns muito experientes, outros insistentes (a idade não nos perdoa), mas não consigo compreender, como é possível que se afirmem – escrevendo – que um homem ou mulher, não pode ser candidato sem o apoio de um partido político. Ora vejamos: os tempos mudaram, e prova disso é a avalanche no parlamento. E a própria candidatura do ainda Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Não produziu o lixo e ruído visual em outdoors e mupis.

Pessoas: As pessoas mudaram. Os jovens mudaram. Os eleitores ainda mais. O que vinga são as redes sociais e a capacidade de replicar mensagens através da inteligência artificial, não confundindo real com fake. As tecnologias de excelência. Acabaram as mailings list (desperdício do erário público), bem como os panfletos, as cartas não desejadas e caixas de correio entupidas com papel sem interesse, com mensagens de amor que nenhum de nós está interessado em ler. Na verdade, falamos do financiamento do Estado aos partidos para defenderem pessoas que não são escolha popular, mas antes escolhas de um partido. Daí nasce a ideia de uma eleição suprapartidária. Isto quer dizer querido leitor, acima de qualquer partido.

O candidato: Assim, considerando que os poderes de um homem ou mulher eleito Presidente desta República, ele ou ela, consistem em representar a República Portuguesa, ser o garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas e ser o Comandante Supremo das Forças Armadas, o futuro Presidente de todos os portugueses deve assegurar além disso, a Democracia e não permitir focos de discriminação, ou movimentos xenófobos ou de extrema-direita, e menos com extrema-esquerda. Basta olhar para a cena internacional e ver o que acontece na Rússia, que perdeu o acesso ao Mediterrâneo através das bases na Síria e o conflito israelo-árabe ou mesmo a tragédia em Moçambique.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Tenho lido – talvez tenha perdido algum tempo – para perceber quem é este homem. Não me identifico com os disparates que se escrevem aqui e ali, e sobretudo a snobíssima e perdidamente forma de atacar o inatacável.

Ser (…) (Presidente) (…) poeta, é ser mais alto, é ser maior do que (o comum) (d)os homens” (Florbela Espanca). E este alto homem, gentil e cordial, que não perdeu tempo a violar a sua função, para responder ao folclore de uns que pensam que as fardas nos tocam, com o contrassenso de uns comentadores que – basicamente – seguem os passos (que não são do próprio) mas do atual Chefe de Estado. O modelo que serviu a uns, não faz a colagem ao seguinte.

Direitos e Deveres: Todos cumprimos os nossos deveres, uns dão aulas a uma sociedade corrompida por níveis de literacia baixos, educação menos boa, outros na saúde herdada em desorganização que se espera alinhar, tratam de doenças. Outros limpam as calçadas, outros escrevem o que não lhes é pedido, mas também acham que cumprem o dever de opinar. A verdade que falta conhecer – a seu tempo:  quais as ideias do homem Henrique Gouveia e Melo.

Idiossincrasias: Casado, separado da mãe dos filhos, com ótima relação com a pessoa, um pai, um homem com direito à sua intimidade – tem um namoro – pasme-se!! Como tantos outros portugueses. A seu tempo, o escrutínio.

Cegueira: Os cegos vêm o impossível. E nessa cegueira, vivem o tempo do passado, esquecendo-se que o futuro está à nossa porta. A meta será ali. Mas antes, o caminho será não de pedras, nem de águas, mas antes de pessoas. Reais. De bairros de lata. De pobreza. Das Pessoas sem casa, a que muitos jornalistas e até o atual Presidente denomina de “os sem abrigo”… sem abrigo é uma condição que pode tocar a qualquer um de nós. E ainda, de temas como de deseducação. De consumos e adições. De desemprego. De magistratura em torno de temas da economia e internacionalização das competências excelentes dos nossos crânios. As pessoas, eleitores que, como eu, estão interessadas em conhecer as ideias que vão ser apresentadas e debatidas. E a grandeza – entre candidatos – falará por si.

Essencialíssimo: – um – ou paupérrimo outros, cada um trará a público o que defende para o futuro de Portugal. E não adianta a colagem aos partidos. Um Presidente é meu, é teu, é de todos. Sem elites, sem vaidades, sem nomes ou cognomes. Semelhanças: ambos casados e separados. Ambos com uma namorada (e têm direito a isso) o atual afastou-se da sua. Têm ambos dois filhos. Hiperativos e ocupados (afastando o ócio). Diferenças e divergências: um é muito focado e reservado. Não faz muito aparato. O outro é o seu oposto. São idiossincrasias pessoais ou traços da personalidade. Hiperegóico(s)? reconhecer competências e ter autoestima – é para mim – um bem inigualável. Quem não gosta de si, não é capaz de se dedicar ao próximo e de ser isso: próximo, solidário. Ser Presidente afinal, é ser mais alto que o comum dos homens ou mulheres, é alguém que consegue defender a nossa constituição e a nossa independência. Mas que conhece e respeita a “bíblia” deste País: a Constituição.