Quando militei no Partido Comunista Português, aprendi a desconfiar do capitalismo, do imperialismo, das forças da reacção interna e externa, mas particularmente do povo, pois não há meio de fazer com que ele apoie quem deva. Daí ser necessária a existência de um partido de vanguarda que conduza essa massa irresponsável.
A filosofia do PCP, e este é mais um dos sinais da “coerência comunista”, continua intacta e, pelos vistos, irá morrer com esse partido.
Nas últimas eleições, o PCP, mesmo “honrando os compromissos assumidos com os trabalhadores e o povo” (editorial do “Avante”), viu o número de deputados baixar de 17 para 12 deputados.
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.