Com a Rússia a afundar-se militarmente cada vez mais na Ucrânia e com lentos e custosos avanços no terreno, o país enfraquece e sofre um retrocesso económico, social e civilizacional cuja reversão poderá levar gerações. A desintegração da Federação Russa é um cenário cada vez mais realista e todos sabem – ou melhor, todos os que querem saber – o nome do seu coveiro: Vladimir Putin.
Na biografia deste ditador carniceiro há um episódio que os propagandistas russos e os seus apoiantes não gostam de recordar: entre 1992 e 1996 Putin esteve entre “os políticos de orientação reformista” que participaram numa formação organizada pelo Instituto Nacional Democrático Para Assuntos Internacionais, do Partido Democrata dos EUA, e que tinha por objetivo “promover a democracia em todo Mundo”. A título de exemplo, e de acordo com documentos publicados pela Wikileaks, esse instituto, entre muitas outras coisas, financiou a oposição venezuelana ao Presidente Hugo Chávez.
É caso para perguntar: o que andou Putin a fazer por lá?
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