Terminou o ano de 2023 que, para muitos, não deixou saudades! Fica um Portugal mais dividido, mais pobre e mais desigual. Resta-nos a esperança para 2024.
Foi um ano, no campo político, muito estranho. No campo fiscal, muito sobrecarregado para os contribuintes pagadores e cumpridores. Lembramos que foi o ano em que os Portugueses mais impostos pagaram ao Estado, decorrente das taxas e taxinhas do Governo, impostos directos e indirectos, da inflação alta, do preço do crude elevado e da valorização do dólar, face ao Euro. Para a indústria do armamento, mais um ano fabuloso, porque as guerras continuam a eclodir – Israel e Hamas/Faixa de Gaza, que eclodiu, Rússia/Ucrânia que continua e, outras guerras menos mediáticas, mas que continuam a causar inúmeras vítimas e deslocados, nomeadamente em África.
Nós, por cá, continuamos com um Governo que caiu com um Primeiro-Ministro que se demitiu por “indecente e má figura”, mas que continua na propaganda, como se nada se passasse e como se estes últimos 8 anos, não fossem Governos do Dr. António Costa. Governos das ilusões, onde nem as “vacas voadoras” prometidas pelo Primeiro-Ministro, levantaram voo! Governo com ideologias das Esquerdas, onde o nivelamento é por baixo e onde o elevador social só tem pisos negativos e, nunca para cima. Este elevador social, para os outros, que desce sempre para o piso menos um, ou menos dois, mas nunca para eles! Um Governo que divide para reinar, não respeitando nem tratando as Classes Profissionais da mesma maneira – Médicos, Enfermeiros, Farmacêuticos, Assistentes Operacionais, Professores, Polícias, Oficiais de Justiça, etc. Um Governo que fala no “diabo”, mas deixou muitos “diabos”, tais como: O “diabo” nas urgências encerradas, nas listas de espera de cirurgias e consultas das especialidades, o “diabo” nos sucessivos anos lectivos com alunos sem professores, sem aulas e uma acção social escolar diminuta, um “diabo” que deixa um país mais pobre e desigual, mais órfão e mais dependente, um “diabo” de Governo que cai, apesar da sua maioria absoluta, porque o seu Primeiro-Ministro, Dr. António Costa, se demitiu por estar sob suspeita e não conseguir governar, face a tantos interesses e escândalos com o seu Chefe-de Gabinete, Ministros e Secretários de Estado. Um “diabo” na habitação que pesa enormemente na carteira dos Portugueses, impossibilitando a aquisição ou aluguer de casa a custos compatíveis, um “diabo” que não cria espectativas e esperança aos jovens recém-formados e que os obriga e vê sair do País, encontrando estes, nesse mundo lá fora, melhores condições de tal forma, que não voltarão mais a Portugal!
A esperança para 2024 assenta no vislumbre de acontecer um Governo que fale verdade aos Portugueses, que devolva a confiança, que estimule a iniciativa empresarial, a vontade de crescer, de progredir e de “agarrar” o pelotão da frente da Europa, onde já estivemos. Que o Sr. Presidente da República, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, cumpra e faça cumprir a Constituição da República e seja o mais alto cargo da Magistratura Portuguesa e Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, em que os Portugueses possam continuar a confiar. O garante da defesa dos interesses do Povo Português. Não queremos um Presidente cúmplice dos desvarios de um Governo, dando cobertura à desorientação que posa levar à decadência e ruina de Portugal. Um Presidente da República onde a sua palavra seja ouvida e respeitada. Na Saúde, e aqui, mais que pela igualdade, mais que pela justiça, que haja equidade no acesso dos cidadãos aos serviços e cuidados de saúde. Que os bebés passem a poder nascer na terra onde os seus Pais quiserem. Que as grávidas deixem de andar centenas de quilómetros, até encontrar uma maternidade aberta. Que os idosos deixem de ir de madrugada para a porta dos Centros de Saúde, para poderem ter direito a uma consulta. Que as contribuições, para a Segurança Social, se traduzam em reformas estáveis, duradouras e que possibilitem condições de vida condignas.
Que haja um repensar cuidadoso, mas mais exigente na atribuição do “Rendimento Social de Inserção-RSI”, para que não se gastem fortunas abissais, todos os meses, para manter vícios de quem não quer e pode trabalhar e de quem nada dá em troco à Sociedade que desconta e lhe paga tão chorudos subsídios mensais. Há pessoas e famílias dependentes destes subsídios, há anos! Se o Povo soubesse quanto se gasta mensalmente nestes RSI’s, havia uma revolução. E tantos idosos, que ao fim de uma vida de trabalho e descontos, recebem umas míseras reformas!
Que nos pilares essenciais de uma democracia e de um País desenvolvido – Saúde, Educação. Justiça e Segurança Social – possam ser desenvolvidas políticas que beneficiem e protejam as Famílias, fixem os Cidadãos no seu País e haja perspetiva de um bom futuro para os Jovens, com a vida mais desafogada para os Idosos e Classe Média, que com este socialismo de pacotilha e esta avassaladora carga fiscal, tende a desaparecer.
Desejamos que em 2024 a saúde de cada um possa ser a melhor. E se não fôr, acima de tudo, que não faltem Enfermeiros e Médicos nos Centros de Saúde e Hospitais. Que não faltem Professores nas Escolas e que o Ensino estabilize e dê o salto qualitativo que se pretende.
Que haja mais juízes para diminuir a morosidade da justiça. Que na Segurança Social, todo o dinheiro arrecadado seja bem gerido e que não seja gasto a pagar buracos do jogo no Brasil, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para não faltar para as reformas de todos os que para lá contribuíram e não foi pouco. Que as Forças de Segurança vejam os seus poderes aumentados, para que os Cidadãos se sintam seguros, quando caminham nas cidades, vilas e aldeias e que a segurança dos Cidadãos e de Portugal, enquanto País, nunca esteja em causa.
Esperança para 2024! Voltamos com energia renovada!