Balanço Literário
Os clássicos vs Os ausentes
Jorge Almeida faz o elogio dos nomes essenciais: aqueles que encontraram merecidas reedições e outros que continuam à espera da sua vez.
A arte da realidade vs As altas montanhas
Nos favoritos de José Carlos Fernandes estão relatos de realidades duras, más memórias e futuros incertos - sempre melhores livros que as fracas fantasias.
A fotografia vs As estrelas dos críticos
É nas imagens que se concentram os principais favoritos de Humberto Brito. E é nos "algoritmos generalizáveis" que está o pior do ano.
A história vs Os contos de fadas
Neste ano em livros, Miguel Freitas da Costa começa pelo "homem que percebeu tudo", passa pelas finanças da actualidade e chega às origens desta Europa.
Os audaciosos vs O fait-diver
Deste 2016 em livros, Vasco Rosa destaca os que escreveram e projectaram a ambição da diferença, tanto no conteúdo como na forma.
O tempo ganho vs O tempo perdido
João Pedro Vala acredita que três mil e setecentas páginas podem não bastar para explicar uma ideia mas isso também depende do escritor.
Os que têm estilo vs Os que o fazem
Biografias, histórias de romances e um valente romance com a história - verdadeira e factual. E depois um grande romance português, que procura outro patamar. As escolhas de Carlos Maria Bobone.
Todos os livros vs Não ter para ler
Crónicas biográficas sem comparação, nomes que deviam fugir ao esquecimento e a nova poesia que aí vem: está tudo nas escolhas de 2016 de Nuno Costa Santos.
Grandes livros vs Um livro pequenino
Miguel Pinheiro só escolheu livros brasileiros. Há crónicas de escritores vivos, crónicas de escritores mortos, a história do nascimento e morte de uma ditadura e ainda músicas imortais. Nada mau.
Kessler e Zweig por Vasco Pulido Valente
Dois livros nas leituras de boa memória em 2016 para Vasco Pulido Valente: o diário de Harry Kessler, em dois volumes, e as memórias de Stefan Zweig.
Os príncipes vs Os outros
Nas escolhas de Paulo Tunhas, os livros que fizeram 2016 têm aventureiros, homens fatais e cronistas da realidade. Também há exploradores da Natureza e intelectuais com duas faces.
As mangas arregaçadas vs O livro póstumo
O rock'n'roll mais a tragédia de Chernobyl. Pelo meio, duas das melhores passagens pelo Brasil e uma ode religiosa à tradução -- e também uma desilusão.
As boas visões vs Os maus profetas
Entre os livros que marcaram 2016, Rui Ramos escolhe visões pouco habituais do mundo árabe, de Lisboa e do Alentejo. Mas também há vegetarianos e memórias do mar.
Os pensadores vs O voyeur
José Manuel Fernandes escolheu títulos que pensam a economia, a religião, a sociedade ou a política. Um prémio Pessoa, outros distinguidos e um título que não merece tanto reconhecimento.
Os 79 melhores (e piores) livros que lemos em 2016
Últimos dias de dezembro, contas literárias feitas: 15 colaboradores e críticos do Observador escolhem os livros que mais gostaram (e não gostaram) de ler ao longo do ano.
Os livros que temos vs todos os que nos faltam
Joana Emídio Marques sugere um poema filosófico, um OVNI na literatura portuguesa, uma obra sobre a linguagem, um regresso à lírica e um romance lúcido.
Os detalhes microscópicos vs O vazio
Miguel Pinheiro sugere a descrição de um massacre, o livro mais bonito do ano, as memórias de um neurologista original, a corrida provocada por Waterloo e um relato das campanhas americanas.
Livros. Os melhores e os piores de 2015
De todos os livros que foram publicados ao longo do ano em Portugal e no mundo, quais são os que deve ler e quais deve manter a milhas? Nove colaboradores e críticos do Observador respondem.
Um diário vs muitos
Humberto Brito sugere uma obra de Kafka, um género de crítica literária em extinção, um livro de poemas e os último volumes de duas trilogias.
Uma história cultural vs. Uma ovelha negra
Vasco Rosa sugere um catálogo-livro, um convite a sabermos mais sobre o Brasil, um trabalho persistente, uma obra sobre um ilustrador que o tempo eclipsou e a vida de um resistente.
O texto essencial vs A falsa obra-prima
Miguel Freitas da Costa sugere um livro de ciência política, o romance de uma escritora notável, um exemplo da literatura em português, um autor pouco conhecido e a reedição de um clássico.
Os nazis vs A filosofia para costureirinhas
José Carlos Fernandes sugere um romance polifónico, um fresco colorido dos EUA, uma obra de referência sobre o nazismo, uma recolha com 150 mestres da ilustração e uma história do corpo humano.
Um santo vs Uma teratologia filosófica
Paulo Tunhas sugere uma obra sobre Agostinho, uma análise de Kant, uma enciclopédia de emoções, uma reedição à volta de intelectuais e um romance que acerta no essencial.
O livro do ano vs O livro que não é o que parece
Rui Ramos sugere um romance escrito com liberdade e ironia, um milagre de erudição, uma história com aromas e cores, uma banda desenhada e uma autópsia intelectual.
Um livro lúcido vs. Um livro de clichés
José Manuel Fernandes sugere um romance sobre a cobardia moral das elites, uma obra histórica desafiante, uma investigação frontal, um trabalho ciclópico e uma visão desafiadora.
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