Os ensinamentos da Igreja Mórmon focam-se no profeta Joseph Smith e na sua vida feliz com a esposa Emma. Mas líderes da Igreja vieram dizer que Joseph Smith casou com mais de 40 mulheres, entre elas uma criança de 14 anos. A Igreja estava associada à poligamia durante as primeiras décadas de existência.

Segundo o Telegraph, as revelações surgiram depois de terem sido alimentadas várias especulações sobre o assunto através da internet. A revelação chocou muitos crentes, que sempre olharam para Smith como o jovem camponês e caçador de tesouros que, no final de 1820, descobriu placas de ouro inscritos, o Livro de Mórmon, enterrados no interior de Nova York. O livro narra a história de um povo antigo judaico-cristão na América do Norte visitado por Jesus Cristo – a história do nascimento do movimento mórmon.

A Igreja nota ainda que Smith provocou “grande dor” à sua mulher Emma. E que algumas mulheres com quem casou eram já casadas com outros. A poligamia foi repudiada pela igreja em 1890, sob pressão do governo americano depois da prisão de alguns crentes que tinham várias mulheres. No estado de Utah foi garantida a soberania como parte do acordo de rejeição da poligamia. Ainda assim, houve mórmons que continuaram a prática.

 

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