Foi um “momento histórico”, como várias vezes foi apelidado pelos novos parceiros, mas não foi um momento histórico aos olhos de todos. Os quatro partidos, PS, BE, PCP e Verdes, decidiram assinar em privado e com segurança apertada os três textos onde se comprometem a assegurar a estabilidade de um Governo do PS, com apoio parlamentar dos restantes três partidos. Nos textos, os partidos comprometem-se a não fazer cair o Governo socialista caso este seja empossado pelo Presidente da República, mas estes documentos só serão divulgados mais tarde.

Os primeiros a porem a assinatura no papel foram o PCP e os Verdes. Mas Jerónimo de Sousa e o líder parlamentar João Oliveira não fizeram quaisquer declarações sobre a assinatura do documento.

Catarina Martins saiu da sala no edifício novo a dizer que iria fazer uma declaração mais tarde. Os textos serão divulgados depois tal como António Costa prometeu à saída do debate na parte da manhã. Disse Costa: “Vai ser divulgado”, respondeu aos jornalistas. Quando questionado se não haver imagens da assinatura não fragiliza a posição do PS, o líder socialista apenas disse: “Já há tantas imagens”.

Depois da assinatura do papel, quem confirmou aos jornalistas também a assinatura foi o coordenador do programa do PS, Mário Centeno, que disse aos jornalistas a sorrir: “Já estava fechado e já foi assinado”

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