Em nove meses de funcionamento do Programa de Apoio a Pessoas com Deficiência, a GNR encontrou, entre janeiro e setembro, 5.746 deficientes sem apoio próximo, segundo números avançados pela TSF. Mais de 3.600 estão mesmo a viver sozinhos.

Além de 3.126 deficientes a viverem sozinhos, as autoridades policiais encontraram ainda 481 que além de viverem sem qualquer companhia, também estão isolados. A estes somam-se 317 em situação de isolamento e 1.822 pessoas com deficiência que se encontram numa posição de fragilidade por outros motivos.

A GNR tem estado a informar estas pessoas em situação de solidão ou isolamento da possibilidade de aderirem ao programa Residência Segura (que consiste num policiamento de proximidade e que passa, por exemplo, pela georeferenciação de todas as residências isoladas). Até agora aderiram quase 1.500.

Ouvida também pela TSF, Ana Sesudo, presidente da Associação Portuguesa de Deficientes (APD), afirma que não ficou surpreendida com os números e que está convencida que continuarão a subir, criticando aquilo que chama de “abandono” por parte do Estado.

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