O ex-primeiro-ministro José Sócrates justificou a sua visita à cadeia de Évora, este sábado, com “a obrigação moral” de visitar “os amigos que deixou na prisão”, dar as boas festas e cumprimentar os guardas que o trataram bem.

No final da visita, que durou mais de uma hora, Sócrates admitiu aos jornalistas que se tratou de “um momento especial”, observando que tinha “o dever” de visitar os amigos que deixou na prisão e “desejar as boas festas” nesta época natalícia.

O antigo líder do PS refutou qualquer cariz político nesta iniciativa, sublinhando tratar-se de uma “obrigação moral” de quem deixou amigos na prisão.

Sócrates esteve em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Évora durante mais de nove meses, indiciado pelos crimes de corrupção passiva, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

O ex-primeiro-ministro, que esteve acompanhado dos seus advogados de defesa, João Araújo e Pedro Delille, disse ainda ter sido “muito bem tratado” pelos guardas prisionais, a quem também desejou boas festas.

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