Última atualização às 16h10

Um camião com bombas colidiu com o portão de uma academia militar na cidade de Zliten, no norte da Líbia, a 160 quilómetros da capital Tripoli, noticiou a Aljazeera. Até ao momento foi possível recuperar o corpo de 60 vítimas, mas poderão existir mais mortos, noticiou a Associated Press. O ataque que ainda não foi reivindicado fez pelo menos 200 feridos, segundo esta agência noticiosa.

Já a agência francesa AFP, citando o porta-voz do Ministério da Saúde líbio, Ammar Mohammed Ammar, fala em 50 a 55 mortos e pelo menos 100 feridos. A Reuters também refere as diferenças no número de vítimas: fontes médicas disseram à Reuters que seriam pelo menos 65 mortos, incluindo alguns civis, mas um oficial terá dito serão entre 50 e 60 mortos.

A explosão no centro de treinos da Guarda Costeira ocorreu por volta das 8 horas (hora local), quando 400 recrutas da polícia se encontravam em treinos, referiu a Associated Press. Atualmente, a base seria usada por polícias da fronteira, mas que anteriormente terá sido uma base militar de Muammar Gaddafi, segundo o jornal digital The Libya Observer.

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O ataque foi classificado como “ataque suicida” por Martin Kobler, um representante especial do secretário-geral da Organização das Nações Unidas e chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia, que condena a situação.

https://twitter.com/KoblerSRSG/status/685023783661494272

O ministro da Saúde terá declarado estado emergência para que quatro hospitais locais, em Tripoli e Misrata, recebam os feridos, segundo a televisão líbia al-Naba. Testemunhas no local referem que os próprios moradores estavam a ajudar a levar os feridos para os hospitais, segundo a Reuters.

O município de Zliten declarou três dias de luto depois do incidente.