Uma rapariga, com 11 anos de idade, da escola básica D. Pedro IV em Monte Abraão, Queluz, Sintra, morreu depois de uma queda acidental na escola, noticia o jornal Público.

A aluna de 11 anos que foi encontrada inconsciente numa escola de Monte Abraão, concelho de Sintra, teve morte cerebral em consequência de uma paragem cardíaca, revelou esta quinta-feira a direção clínica dos Centros Hospitalares de Lisboa Norte (CHLN).

A autópsia ao corpo permitiu perceber que a rapariga sofreu uma paragem cardíaca que evoluiu para morte cerebral e que “não havia qualquer sinal de trauma, nem foi esta a causa de morte”.

Antes dos resultados da autópsia serem conhecidos, chegou a dizer-se que a queda tinha tido acontecido na sequência de um desentendimento com uma colega. Os esclarecimento agora prestados pela direção clínica dos CHLN confirmam o comunicado anteriormente divulgado pelos responsáveis do agrupamento escolar Miguel Torga, onde referiam que a morte da aluna aconteceu “na sequência de um acontecimento repentino ocorrido na escola, durante o primeiro intervalo da tarde de segunda-feira”.

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Os bombeiros de Queluz informaram que receberam a chamada de emergência às 15h15 e saíram um minuto depois tendo chegado ao local às 15h19 e quando a equipa de socorro chegou ao local, um colaborador do estabelecimento escolar estaria já a realizar as manobras de reanimação.

O Ministério da Educação afirmou que a aluna teve assistência médica ainda na escola e foi transportada de urgência para o Hospital de Santa Maria, onde permaneceu em coma na unidade de cuidados intensivos, acabando por morrer na quinta-feira.

Segundo a direção clínica dos CHLN, a aluna “foi vítima de paragem cardíaca na sua escola” e a situação “evoluiu para morte cerebral devido ao tempo prolongado de paragem cardíaca”.

Em comunicado enviado às redações, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, lamentou a morte da aluna do 6º ano da Escola Básica 2,3 D. Pedro IV, esclarecendo que foi “prestada assistência ainda na escola, foi transportada de urgência para o Hospital de Santa Maria, na passada segunda-feira.” Para além disso o Ministério informa que “a turma e a família estão a ser acompanhadas pelos órgãos da escola, incluindo o Conselho Geral e Direção, bem como pela psicóloga do Agrupamento.”

O documento termina com Tiago Brandão Rodrigues a enviar “as condolências à família” garantindo que acompanha as diligências para apurar as causas da morte desta aluna de 11 anos.”

Notícia atualizada às 22h35m.