Pedro Passos Coelho está em Bruxelas, onde foi apresentar a sua recandidatura a líder do PSD junto à comunidade portuguesa da capital belga. Passos aproveitou a deslocação para fazer uma viagem ao passado e onde fez um mea culpa que estendeu à troika.
“A troika cometeu muitos erros, como nós cometemos muitos erros. Mas procurámos sempre fazer aquilo que era preciso para responder aos problemas que existiam”, admitiu o ex-primeiro-ministro citado pela TSF.
Pedro Passos Coelho garantiu que o início da remoção das medidas de austeridade pelo atual Governo é uma “espécie de prova dos nove” de que a política do Executivo da coligação PSD/CDS “foi bem sucedida”.
“Fomos nós, ainda no ano passado, que gradualmente começámos a remover as medidas de austeridade. Esse processo de remoção de austeridade é uma espécie de prova dos nove de que fomos bem-sucedidos”, disse o presidente do PSD, em Bruxelas, numa intervenção no âmbito da sua candidatura à liderança do partido.
Para o ex-primeiro-ministro, se tivesse havido falhanço, “não era possível dispensar” as medidas de austeridade.
“Os atuais governantes removem políticas de austeridade porque isso é possível e é possível porque fomos bem-sucedidos”, repetiu Passos Coelho, sublinhando que “o problema é saber se, com o afã de querer voltar essa página, não tropeçamos e não temos de voltar atrás”.