A empresária angolana e os espanhóis do CaixaBank estão próximos de um acordo para que o BPI fique espanhol e o BFA angolano. A notícia é do Expresso Diário, que diz que faltam apenas “questões finais e a aprovação em assembleia-geral dos acionistas do BPI e do BFA”.

Segundo o jornal, o acordo dispensa a desblindagem dos estatutos nos termos propostos pela administração do BPI e prevê uma redistribuição do poder. Em concreto, o La Caixa compra o controlo do BPI e Isabel dos Santos compra o controlo do BFA. O Expresso acrescenta que o primeiro-ministro, António Costa, “esteve pessoalmente envolvido no processo”.

De acordo com o Jornal de Negócios, já há entendimento sobre o preço a que a empresária angolana vai sair do BPI e reforçar no BFA. Mais: O CaixaBank e Isabel dos Santos já fecharam as condições financeiras do acordo, que deve ficar fechado nas próximas 72 horas.

O Observador tentou contactar fonte oficial do BPI, para já sem sucesso.

Poderá estar, assim, perto de terminar o impasse que tem atormentado o banco nos últimos meses, a tempo de cumprir o prazo definido pelo BCE – 10 de abril – para resolver o problema da exposição relativa excessiva a Angola, um país que perdeu a equivalência da supervisão.

*Artigo atualizado às 20h30 com a informação avançada pelo Jornal de Negócios

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