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Qual é a melhor cerveja em Portugal? A DECO Proteste responde

Este artigo tem mais de 5 anos

Cervejas há muitas e, com o verão à porta, a DECO Proteste decidiu ir testar as que se vendem nos supermercados portugueses. O pódio continua a ser da Sagres e da Super Bock.

Os portugueses bebem em média 46 litros de cerveja por ano
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Os portugueses bebem em média 46 litros de cerveja por ano

Getty Images

Os portugueses bebem em média 46 litros de cerveja por ano

Getty Images

Com o verão à porta, a DECO Proteste decidiu ir pôr as cervejas à prova. Para o teste, cujos resultados foram publicados na edição de junho da revista Proteste, foram analisadas todas as marcas de cerveja clássica (21 no total) e as nove marcas de cerveja artesanal que se podem comprar nos supermercados portugueses. A análise foi feita por laboratórios independentes, e as melhores das melhores foram escolhidas pelos especialistas da DECO Proteste tendo em conta a melhor relação entre a qualidade e o preço.

Mas não foi apenas o preço que pesou na escolha. As cervejas foram saboreadas por provadores profissionais que, numa prova cega, degustaram as marcas as clássicas e artesanais. A prova teve em conta a cor da espuma e da cerveja, limpidez, complexidade aromática e sabor e “praticamente todas as cervejas agradaram ao palato dos nossos provadores e passaram com boa nota“, refere o artigo publicado na Proteste.

No que diz respeito a cervejas clássicas, a Sagres e a Super Bock continuam a levar a taça, com 88% de qualidade global. Mas a lista final traz algumas surpresas. Cervejas menos populares, como a Karls Queel, que apenas se vende no Aldi, ou a Argus, que apenas se pode comprar no Lidl, também entraram para a lista, com 82% e 80% de qualidade global, respetivamente.

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Já nas cervejas artesanais, cada vez mais populares entre os apreciadores de cerveja, as melhores colocadas foram a Aroeira, a Bolina e a Maldita. Porém, a DECO Proteste adverte: “A moda das cervejas artesanais não é barata”. “São quatro vezes mais caras do que as concorrentes. E, dentro da mesma categoria, há fossos acentuados”, refere o artigo da Proteste.

Dulce Ricardo, responsável pelo estudo, garante que “as cervejas clássicas e as cervejas artesanais que levámos ao laboratório conseguiram bons resultados“. “Aliás, se compararmos com o estudo sobre cervejas clássicas que publicámos em 2008 obtivemos resultados que, no global, até são melhor”, admitiu numa curta entrevista à revista Proteste. No geral, a cerveja em Portugal está de boa saúde. E recomenda-se. Fresquinha, de preferência!

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