O Governo vai reequipar 44 equipas de sapadores florestais em 2018 e criar 20 novas equipas por ano até 2020, anunciou esta quinta-feira o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos.

O reequipamento e a criação de novas equipas representa um esforço financeiro considerável“, disse o governante, no final da reunião do Conselho de Ministros dedicado à reforma do setor florestal, que decorreu no Centro de Operações e Técnicas Florestais da Lousã, distrito de Coimbra.

O ministro da Agricultura, que falava em conferência de imprensa, anunciou ainda o aumento da comparticipação das equipas de sapadores florestais de 35 para 40 mil euros já a partir do próximo ano.

Por outro lado, acrescentou, o Governo vai ainda “redefinir as competências e limitar a área geográfica em que estas equipas exercerão as suas funções, reduzindo-as à escala do respetivo município”.

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Capoulas dos Santos referiu ainda que está em equação a introdução de novos instrumentos para reforço da rede de vigilância, “designadamente vigilância área com naves tripuladas ou não tripuladas“.

O Governo está a analisar com detalhe e a admitir a possibilidade da operação dos meios aéreos atualmente existentes passarem a ser operados pela Força Aérea Portuguesa (FAP) “, assim que terminar o contrato do Estado com as empresas que operam no combate aos incêndios, disse o governante.

De acordo com o ministro da Agricultura, no caderno de encargos das FAP para aquisição de novas aeronaves deve estar contemplada a sua utilização para combate aos fogos.

O Governo aprovou ainda um diploma que institui a adoção do Programa Nacional de Fogo Controlado, para o qual está estimado um investimento anual na ordem dos dois milhões de euros.

O programa, segundo o ministro Capoulas Santos, “irá disciplinar o uso do fogo por particulares e por profissionais, neste casos bombeiros e forças habilitadas”, como técnica de prevenção e também de combate aos incêndios.