O nome verdadeiro é Herzfeld Caribbean Basin Fund Inc., mas o fundo é conhecido pelo ticker CUBA. As unidades de participação neste fundo chegaram a disparar quase 20% e fecharam a sessão a ganhar 9,4% na primeira sessão bolsista nos EUA após a morte de Fidel Castro.
O fundo não investe em empresas cubanas, porque não pode, mas irá fazê-lo se algum dia isso for permitido. Para já, segundo o prospeto, citado pelo MarketWatch, este fundo investe em empresas com maior probabilidade de vir a lucrar caso haja “progressos económicos, políticos, estruturais e tecnológicos” em Cuba.
Além da forte subida da cotação do fundo, os terminais financeiros detetaram, também, um forte volume de negociação deste fundo.
O gráfico superior mostra a evolução da cotação do fundo, que saltou para os níveis mais elevados desde a última primavera, e a parte inferior do gráfico mostra o volume de unidades de participação negociadas (entre os investidores) na última sessão. A morte de Fidel Castro tornou este fundo um dos investimentos mais ativos na sessão de segunda-feira na bolsa de Nova Iorque.
Entre as empresas em que o fundo investe estão empresas energéticas, de turismo e de exploração de metais preciosos.
Além de poder beneficiar de progressos em Cuba, o fundo está, também, exposto a economias como a Jamaica, o México, Belize, Honduras, Guatemala, Colômbia e Venezuela. “Assim que se tornar legalmente possível para as entidades norte-americanas investirem diretamente em Cuba, o fundo vai equacionar tais investimentos”, pode ler-se no prospeto do fundo.