O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) afirmou esta quarta-feira, em comunicado, que “não permite magistérios de influência de comentadores, ex-árbitros, de alguém ou de alguma organização em particular” sobre si e sobre a arbitragem.

No mesmo comunicado, que tornou público após a reunião que promoveu com os clubes do futebol profissional na Cidade do Futebol, na sequência da crescente contestação ao trabalho dos árbitros, o Conselho de Arbitragem não anuncia qualquer medida imediata.

Foi um encontro de trabalho franco, aberto e por isso proveitoso. Aliás, aproveitamos desde já para anunciar que o Conselho de Arbitragem tenciona levar a cabo reuniões deste género também no início e no final de cada época”, pode ler-se no comunicado, no qual promete manter canais de diálogo abertos com os clubes e estar recetivo a ouvir sugestões de dirigentes, treinadores e jogadores.”

O Conselho de Arbitragem faz também saber que está a “apostar forte na formação, na melhoria das condições de treino e dos métodos de avaliação”, tendo a noção exata do “sacrifício que os árbitros fazem, do que suportam e do que são capazes de melhorar”.

Sem fornecer qualquer detalhe, o Conselho de Arbitragem limita-se a expressar a sua crença, após a reunião de hoje [quarta-feira], de que os clubes “passaram a ter mais ferramentas para compreender o trabalho profundo que está a ser feito no setor da arbitragem”.

Promete, finalmente, “nunca se fechar atrás de muros, desculpas fáceis ou corporativismos”, assume os próprios erros e dos árbitros, os quais “sentem semanalmente” e garante aceitar a crítica “desde que seja construtiva”, sabendo que a arbitragem “será sempre uma área potencialmente geradora de críticas“, mas rejeitando que os juízes “sejam os bodes expiatórios de insucessos”.

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