Um estudo de duas universidades de Paris garante que há um erro científico no guião de “À Procura de Nemo”. Estes investigadores estudaram durante anos o comportamento físico e hormonal dos peixes-palhaço — que vivem em climas tropicais — uma espécie em que os machos mudam de sexo quando abandonados pelas fêmeas.
Já se sabia que os peixes-palhaço machos são mais protetores dos que as fêmeas e são os responsáveis por proteger os ovos: o próprio filme retrata esse comportamento. Contudo, se as fêmeas morrerem, os machos automaticamente passam por uma fase de transformação que ocorre ao longo de várias semanas. No fim, mudam de sexo e assumem o comportamento “físico e hormonal” das fêmeas.
Quando a fêmea é comida por predadores ou morre, o macho, neste caso o pai de Nemo, muda de sexo e torna-se uma fêmea reprodutora. Ou seja, quando o Nemo regressa finalmente a casa no final do filme,ele está a encontrar-se com a sua mãe”, garante Suzanne Mills, bióloga na École Pratique des Hautes Etudes em Criobe.
O pai de Nemo deveria ter passado por esta transformação uma vez que a mãe de Nemo morre atacada por um predador. Marlin deveria ter-se transformado em Marlene, explica o Daily Mail.