797kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Número de suicídios é o mais baixo dos últimos 15 anos

Este artigo tem mais de 5 anos

O número de casos de suicídio registados pelo Instituto de Medicina Legal é o mais baixo dos últimos 15 anos. Desde 2007 que a contabilização não ficava abaixo dos mil.

Em 2015, registaram-se 1.127 suicídios em Portugal, um valor muito superior ao do ano seguinte
i

Em 2015, registaram-se 1.127 suicídios em Portugal, um valor muito superior ao do ano seguinte

Istock/ KatarzynaBialasiewicz

Em 2015, registaram-se 1.127 suicídios em Portugal, um valor muito superior ao do ano seguinte

Istock/ KatarzynaBialasiewicz

Em 2016, registaram-se em Portugal 829 suicídios, de acordo com dados do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), a que o Jornal de Notícias teve acesso. O valor é o mais baixo dos últimos 15 anos e é a primeira vez, desde 2006, que fica abaixo dos mil.

Em 2001, foram registados 754 suicídios em Portugal. O número subiu para 1.199 no ano seguinte, mantendo-se acima dos mil até 2004, altura em que voltou a sofrer uma quebra. Em 2007, foram contabilizadas 1.014 mortes por suicídio e, a partir desse ano, o registo do INML manteve-se sempre acima dos mil, atingindo o pico máximo em 2014, com 1.216 casos.

O número de suicídios em Portugal aumento exponencialmente na altura da crise, como revelou no início do ano passado um relatório da Direção Geral de Saúde (DGS). De acordo com o organismo, entre 2008 e 2012 a taxa de suicídio aumentou 22,6%, sendo que em 2012 a taxa rondava as 10 mortes por 100.000 habitantes. Apesar de “a presença do Fundo Monetário Internacional (FMI) por três vezes em Portugal, no ano de 2011″ ter trazido medidas de austeridade severas e consequentes cortes nos gastos dos cuidados em saúde e segurança social”, a DGS alertou na altura para o facto de não existirem “estudos com base na revisão bibliográfica realizada que comprovem a ligação entre a crise económica e a mortalidade por suicídio em Portugal”.

Carlos Braz Saraiva, psiquiatra e membro do Conselho Médico-Legal, disse ao Jornal de Notícias que os fatores externos têm obviamente “um grande peso” e que “o facto de as condições económicas terem melhorado, influencia”. Ainda assim, lembrou que “podem estar a escapar alguns números ao INML, pois é preciso que se façam mais autópsias psicológicas para destrinçar entre o que é acidente e o que é suicídio”.

O INML só realiza as autópsias se houver ordem do Ministério Público. Para que tal aconteça, é preciso que exista suspeita de crime, como explica a edição de domingo do Jornal de Notícias. Alguns casos de suicídio podem, por isso, nunca chegar às mãos do instituto, o que significa que os números oficiais podem ser inferiores aos números reais.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos