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Dirigente socialista acusa Marcelo de "passar rasteira" ao Governo

Este artigo tem mais de 5 anos

"Aproveitamento politiqueiro" e "rasteira" política. Porfírio Silva, deputado e dirigente socialista, não poupa críticas a Marcelo Rebelo de Sousa na gestão política que fez de Pedrógão Grande.

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Nuno Pinto Fernandes/Global Imagens

Nuno Pinto Fernandes/Global Imagens

Porfírio Silva, deputado socialista e membro do secretariado nacional do PS, acusou Marcelo Rebelo de Sousa de “passar rasteiras” ao Governo de António Costa.

Em causa está a informação avançada pelo jornal Público, que dá conta de que Marcelo Rebelo de Sousa já saberia da demissão iminente de Constança Urbano de Sousa quando se dirigiu ao país para exigir consequências práticas e políticas da tragédia de Pedrógão Grande. Partindo desse pressuposto, Porfírio Silva acusa o Presidente da República de se ter aproveitado politicamente do momento mais frágil do Executivo socialista.

“Há que dizê-lo com clareza: Isto configura um inaceitável aproveitamento politiqueiro de uma enorme tragédia que o país viveu e vive. Não pode um órgão de soberania usar as tragédias humanas para passar rasteiras a outro órgão de soberania. Perante este pano de fundo, ainda aparece a uma luz mais sombria o inaceitável espetáculo de emoções que alguns escolheram dar nestes dias”, defende Porfírio Silva no ‘post’ colocado na sua página de Facebook.

Para Porfírio Silva, aliás, Marcelo Rebelo de Sousa limitou-se “a exigir com voz grossa aquilo que já lhe tinha sido comunicado que estava preparado”.

Nesse mesma publicação, Porfírio Silva acusa ainda alguns órgãos de comunicação social, sem nunca os nomear, de terem ocultado deliberadamente a informação de que Constança Urbana de Sousa estaria de saída porque tal, argumenta o socialista, “estragava a sua [da comunicação social] narrativa e estragava a sua guerra contra o governo”.

Em declarações à Agência Lusa, o dirigente socialista defendeu, apesar de tudo, que “não deve haver uma mudança global de atitude nas relações entre o Presidente da República e o Governo”.

“Deve haver uma relação institucional positiva entre o Presidente da República e o Governo – e o Presidente da República também tem feito por isso. Mas, temos a liberdade de, em cada momento, avaliarmos as atitudes de cada um, expressando-a”, acrescentou Porfírio Silva.

Esta não é a primeira vez que Porfírio Silva critica publicamente Marcelo Rebelo de Sousa. Em maio de 2016, depois de o Presidente da República ter afirmado que as eleições autárquicas representariam um novo ciclo na vida política do país, o dirigente socialista aproveitou o encerramento do congresso da federação do PS/Coimbra para sugerir que o Chefe de Estado estaria à espera de apanhar o Governo socialista na “curva”.

“Talvez não tenha sido uma ‘gaffe’. Talvez alguns estejam à espera de nos apanhar na curva das autárquicas”, disse Porfírio Silva, numa sessão onde interveio em representação do líder do partido e primeiro-ministro, António Costa.

No final da sessão, em declarações à agência Lusa, Porfírio Silva acresecentaria ainda que a menção às eleições autárquicas por parte do Presidente da República não fora “propriamente uma mensagem muito estabilizadora”.

As críticas de Porfírio Silva surgem um dia depois de o Acção Socialista, órgão de comunicação oficial do PS, ter acusado Marcelo Rebelo de Sousa de ter “exorbitado, claramente, os seus poderes constitucionais”, de estar a seguir uma “caminhada preocupante e perigosa” e de estar mergulhado numa campanha de “demagogia” e “populismo”.

PS. Críticas a Marcelo por “demagogia”, “populismo” e “exorbitar poderes constitucionais”

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