Os advogados do fundador do BPP João Rendeiro e dos ex-administradores do banco, condenados terça-feira por insolvência culposa, vão analisar a sentença para decidir sobre se vão recorrer da decisão judicial, disse à Lusa fonte ligada à defesa.
João Rendeiro e os ex-administradores do banco em processo de liquidação desde 2010 foram hoje considerados culpados pela insolvência do Banco Privado Português (BPP) pelo Tribunal de Comércio de Lisboa.
Os advogados de defesa vão ainda analisar a sentença para decidir se vão, ou não, recorrer, adiantou à Lusa fonte ligada ao processo.
Com a decisão judicial, o fundador do banco e os ex-administradores Paulo Ghichard e Salvador Fezas ficam inibidos de exercer atividade comercial durante oito anos e perdem qualquer crédito sobre o BPP, revelou o jornal Expresso.
Também os ex-administradores Fernando Lima, Paulo Lopes e Vítor Castanheira perdem, com a decisão judicial, o direito de reclamar qualquer crédito sobre a massa insolvente do BPP, acrescenta aquele jornal.
O julgamento, que começou em maio de 2013, foi desencadeado por um parecer da comissão liquidatária do banco, que considerou a insolvência culposa.
O Ministério Público concordou com o parecer da comissão liquidatária.